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sexta-feira, 9 de novembro de 2012


Diante de tanta barbaridade...brutalidade e ignorância, vou me manter em silêncio e desejar de todo coração muita força e esperança para essa menina e uma chance dela viver e vencer...Bya.




Menina muçulmana de dezesseis anos de Bangladesh que foi estuprada e ganha 101 açoites pelo fato de ter ficado grávida pelo estupro. Seu pai foi multado e caso não pague será expulso da vila. Seu estuprador foi perdoado pelos anciãos. Ela disse ao jornal, que o estuprador tinha “estragado” a sua vida. “Eu quero justiça”, disse ela.O Mundo precisa de um Salvador, não de religiões!













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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Assédio sexual na prática médica / Manuel Maurício Gonçalves

UMA VEZ, AOS 16 ANOS E JÁ COM DEPRESSÃO, FUI CONSULTAR UM NEUROLOGISTA EM SANTOS (LEMBRO ATÉ DO NOME DELE). ELE APÓS AS PERGUNTAS ROTINEIRAS, PEDIU PARA QUE EU TIRASSE A BLUSA E O SUTIÃ. MESMO SUPER CONSTRANGIDA, PORÉM  COM MEDO, FIZ O QUE ELE PEDIU. ELE ME BOLINOU POR ALGUNS MINUTOS E DEPOIS MANDOU-ME VESTIR A ROUPA. DISPENSOU-ME COM O DISCURSO QUE ERA COISA DE ADOLESCENTE E QUE EU IA PRECISAR VOLTAR...
AO CHEGAR EM CASA, CONTEI AOS MEUS PAIS, QUE NÃO FIZERAM NADA. NUNCA MAIS VOLTEI A VER O TAL DOUTOR...BYA.


Por mais inconveniente e constrangedor que seja o tema, se faz necessário mexer nesta ferida, 
submergindo-se a raiz da questão. Há várias formas de assédio sexual em Medicina: o médico 
assediando a paciente, a paciente o médico, o paciente masculino a médica, a médica assediando 
o paciente e, por fim, o assédio homossexual.
A profissão do médico é tida pelas pacientes como merecedora de toda a confiança por ter o 
elevado objetivo de zelar pela saúde do ser humano, curar os males do corpo e da mente, corrigir 
distúrbios orgânicos, aliviar dores e salvar vidas. 
Apesar do seu pudor natural, ao se apresentarem a uma consulta, as pacientes concordam 
em se despir perante o médico, sabendo por que tal prática é necessária. 
Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendose de sua condição superior ou ascendência inerente ao exercício do emprego, cargo ou função 
é previsto na Lei 10.224 do Código Penal e no artigo 63 do Código de Ética Médica. O fato de 
a vítima ser a paciente fragilizada pela dor e sofrimento, que na maioria das vezes se cala por 
medo, vergonha ou para evitar conflitos e embaraços é um agravante.
Fatos relatados, verdadeiros ou fantasiosos, ficam restritos ao médico e à paciente. Não havendo provas materiais (filmagens, gravações periciadas ou ainda, testemunha ocular) prevalece 
o princípio de que “na dúvida, pró-réu”. Uma terceira pessoa acompanhando o exame é imprescindível.  A pessoa que pratica assédio sexual ou desrespeito ao pudor geralmente é compulsiva 
e, geralmente, o pratica de maneira repetitiva. 
A dissertação de mestrado de Júlio Cezar M. Gomesaborda este tema e os desvios de conduta 
profissional com intenções sexuais. Como pena administrativa máxima, a cassação do registro profissional chegou a 36%. Os Estados nos quais se registrou maior número de processos por assédio sexual 
se encontram na região Sudoeste (78,2%). As especialidades mais envolvidas foram Ginecologia 
e Obstetrícia (20,6%), Ortopedia, Cirurgia Plástica, Clínica Médica e Psiquiatria (5,5%). A faixa 
etária do profissional que apresentou maior concentração de denúncias estava situada na quinta 
década (31,2%). A infração no âmbito da instituição privada foi 47% enquanto na rede pública 
foi de 29,1%. O assédio de natureza discursiva foi 37,7% e o atentado ao pudor (manipulação) foi 
19,9%. Em 2001, concluiu-se em um estudo que a taxa de condenação em grau de recurso chegou 
a 85%. A amostra apreciada é pequena, porque só analisou os processos em recursos do Conselho 
Federal de Medicina, mas aponta que 94,8% dos envolvidos no ilícito foram homens.
AMIGOS. NO BLOG DEPOIMENTOS NÃO DEIXEM DE CONHECER A HISTÓRIA DA MARIANA, POSTADA AGORA. BYA

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Variedades...

''A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Ela torna o que temos em suficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje, e cria uma visão para o amanhã.''

Melody Beattie



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Você não pode sempre acabar onde você pensou que estava indo, mas você sempre vai acabar onde você estava destinado a ser.
You may not always end up where you thought you were going, But you will always end up where you were meant to be.
- Jessica taylor
https://www.facebook.com/TheMost.Beautiful.Things.In.TheWorld


Foto: You may not always end up where you thought you were going, But you will always end up where you were meant to be.
- Jessica taylor
https://www.facebook.com/TheMost.Beautiful.Things.In.TheWorld
"Enquanto dispuser de tempo, nesta Terra, dirija seus passos pela senda do bem. Procure agir, fazer sempre alguma coisa em beneficio de alguém, embora seja apenas uma palavra de conforto, um gesto de carinho, um sorriso de incentivo. Faça alguma coisa em favor do próximo, e terá o coração cheio de alegria e felicidade."

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''Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.''
(Johann Wolfgang von Goethe)



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Verdade absoluta!!! Bya.
Uma decisão rara admitiu a possibilidade ao aceitar denúncia do Ministério Público por ofensa à saúde psicológica de um ex-marido contra a ex-mulher depois do fim do casamento. Leia mais: http://bit.ly/XC9GhY


Foto: Uma decisão rara admitiu a possibilidade ao aceitar denúncia do Ministério Público por ofensa à saúde psicológica de um ex-marido contra a ex-mulher depois do fim do casamento. Leia mais:  http://bit.ly/XC9GhY
Infelizmente é um fato.Somente quem passa por bulling sabe que é um fato verdadeiro e, muito, imensamente doloroso...Bya.


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sábado, 27 de outubro de 2012

Postado por "Brasil Sem Pedofilia"


Características do pedófilo

O pedófilo, é difícil de ser descoberto, de acordo com estatísticas as características variam em cada caso ,porém a necessidade é a mesma roubar a infância das nossas crianças.Pois bem,vamos nos alertar com algumas características que são percebidas na maioria dos casos,lembrando que esse grupo pode ser quem menos se suspeita na sociedade e aparentemente é “normal” aos nossos olhos
1- O pedófilo tem atração por crianças ,logo ele demonstra uma simpatia exagerada por elas é comum ,o pedófilo ter esse comportamento para ganhar a confiança da vitima e de todos que estão ao seu redor.
2- Há uma crença que pedófilos, já conotam agressão, MITO!,o mesmo pode ser também bem calmo e estrategista
3- A idade do agressor é maior que 17 anos e se estende ate a idade idosa
4- A maioria dos casos o abusador é de convívio intimo com a família
5- A pedofilia é uma compulsão, um desejo incontrolável de um adulto manter relações sexuais com crianças,o mesmo pode mostrar-se extremamente agressivo com adultos,quando se sentir ameaçado.
6- A casa de um pedófilo na maioria das vezes é atrativa para criança, como se fosse uma “isca”para atrai-las podem ter brinquedos,ou ainda a mesma historia de sempre a “velha”balinha.
7- Geralmente ,procuram convívio e profissões que envolvem crianças.
Essas características acima ,são encontradas em um perfil de um pedófilo,lembrando que cada caso tem que ser avaliado,cada individuo que tem essa perversão ,é um ser com suas particularidades também.

A respeito de crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes, a maior parte dos agressores não apresentam “arrependimento”,são frios ,o falar em pedofilia os incomoda ,O importante para nós é sempre estarmos atentos as pessoas a volta de nossas crianças ,isso não é um favor e sim um DEVER, pois todos nós um dia podemos fazer parte dessa realidade.
DIGA NÃO A PEDOFILIA

Aparecida Apendino
aparecida@diganaoapedofilia.com.br




Postado no grupo por "O Bosque de Berkana"

A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.

O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragrância do coração.
OSHO




Interessante...

Claudia Sobral / A menina do Paquistão


Como explicar que mulheres não têm o direito de frequentar escolas?

Nem segundo turno eleitoral em Cuiabá, nem condenação dos mensaleiros. Nem jogo da seleção brasileira, nem final de novela.

Não houve fato que me comovesse mais nos últimos dias que o brutal atentado contra a menina paquistanesa Malala Yousufzai, de 14 anos, que também deixou feridas outras duas crianças. 

Como explicar para minha filha, um pouco mais nova que Malala, que há no planeta, em pleno século XXI, organizações políticas e religiosas como o Talibã que negam às mulheres o direito de frequentar escolas? E ainda tentam assassinar crianças que, pacificamente, se manifestam pelo direito à educação?

Infelizmente, o que aconteceu com a paquistanesa Malala não é um ato isolado. No mundo todo, dois terços das pessoas sem escolaridade ou que estudaram menos de quatro anos são do sexo feminino.

Em grande parte do mundo, as mulheres ainda sofrem diversas formas de discriminação. Em inúmeras constituições, as mulheres não usufruem os mesmos direitos que os homens. Há países em que elas não têm o direito de voto, ou não podem trabalhar ou viajar ao exterior sem autorização do marido. 

Há países em que a mulher não pode possuir terras ou herdar bens. Há países que admitem a poligamia masculina e são tolerantes com a violência doméstica e sexual contra as mulheres. Há países que praticam a pena de morte por apedrejamento em caso de adultério, mas apenas para as mulheres. 

Há países em que os pais determinam e negociam o casamento das filhas e outros em que há incentivos para o aborto de fetos femininos. Há países que obrigam as mulheres, independentemente de suas crenças, inclusive visitantes estrangeiras, a utilizar determinadas vestimentas, desde o véu até a burca. 

Há países que não somente restringem o acesso das mulheres à educação como também a cuidados básicos de saúde, para evitar que tenham contato com médicos homens, uma vez que são poucas as que conseguem cursar medicina. 

Se somadas as populações desses países, veremos que mais da metade das mulheres do nosso planeta vive debaixo de normas e condições bastante preconceituosas. Em regra, o tratamento jurídico discriminatório é justificado por tradições culturais e religiosas, mas também obedece a razões econômicas que fazem das mulheres uma mão-de-obra barata e submissa.

Além disso, também nos países ocidentais, há importantes religiões que relegam as mulheres a papéis secundários não lhes permitindo ser sacerdotes ou participar mais ativamente dos cultos.

Mesmo no Brasil, apesar de uma mulher ter sido eleita presidente, ainda há um grande caminho a percorrer, tanto no setor público como no privado. 

Nas recentes eleições municipais, 46,8% dos candidatos a vereador em todo o Brasil eram mulheres, mas elas foram apenas 13,3% dos eleitos. Nas estatísticas de desemprego, as mulheres são em maior número e as que estão empregadas recebem em média remuneração menor que a dos homens na mesma ocupação. 

Como feminista convicto, sonho para minha filha um planeta no qual ela possa viver, trabalhar e viajar sem medo e sem risco de sofrer agressões pelo simples fato de ser mulher. Por isso, envio minha solidariedade e desejo de recuperação à Malala Yousufzai. 

Que ela tenha êxito na sua luta pelo direito à educação feminina no vale do rio Swat no Paquistão. E que possamos denunciar sempre toda e qualquer discriminação contra as mulheres.

LUIZ HENRIQUE LIMA é conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT).

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=262&cid=138659


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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Postagem nova no Blog Depoimentos

Não deixem de ler a nova postagem no segundo blog. Com certeza, é a mais emocionante que já postei. O depoimento do Sr. José é uma história de muita luta...superação e vitória. Vale a pena conferir!!! Bya.
Como é difícil de dar essa chance a vc mesma. Sempre tem alguém te "puxando" para baixo...Só espero um dia conseguir e, com essa vitória, alcançar a paz e a alegria de viver. A omissão...rejeição são ainda muito fortes e, por incrível que pareça, o abuso sexual continua sendo tratado como um tabu. E enquanto isso, nós vamos sobrevivendo, sempre na esperança do melhor...Bya.


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Postado na Comunidade "Brasil Sem Pedofilia"




Documentos revelam milhares de casos de abuso sexual nos Escoteiros dos EUA

Mai
s de 14 mil páginas que apontam cerca de 1,2 mil líderes e outros adultos dos Escoteiros dos Estados Unidos como supostos autores de abusos sexuais foram divulgados nesta quinta-feira na internet pela primeira vez.
Foi uma recente ordem da Suprema Corte do estado do Oregon que permitiu que uma parte da lista negra desta organização tenha sido publicada hoje por um escritório de advogados, como aparece em seu site.
Conhecidos como "os documentos da perversão", os Escoteiros elaboraram há mais de 80 anos um arquivo privado e sem acesso externo com nomes de membros locais e nacionais acusados de más práticas, cartas das vítimas e seus parentes e recortes de jornais sobre processos judiciais.
O presidente nacional dos Escoteiros dos EUA, Wayne Perry, admitiu em comunicado que, em algumas ocasiões, os esforços "para proteger os jovens de incidentes foram insuficientes, inadequados ou ruins", mas defendeu que as listas de más práticas buscavam impedir a entrada ou o retorno à organização de "indivíduos potencialmente perigosos".
Para os defensores da divulgação, as listas com os nomes permitem evitar novos casos e acabar com uma suposta ajuda histórica das autoridades para proteger a organização dos Escoteiros, segundo disse hoje à imprensa do Oregon o advogado Kelly Clark, que lidera a causa.
As listas publicadas agora são relativas a casos entre os anos 1960 e 1985, uma fração de todos os arquivos que os Escoteiros têm sob custódia na sede nacional da organização no Texas.
Os documentos revelam mais de 1,2 mil adultos, mas o número de casos é bastante superior, porque calcula-se que há supostos pedófilos que abusaram de até 25 escoteiros.
Os advogados suprimiram dos documentos publicados na rede qualquer referência às vítimas e a seus familiares, mas podem ser consultados o nome do suposto autor, a tropa, data de acusação e uma breve descrição. EFE
dsb/rsd

http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI6239381-EI188,00-Documentos+revelam+milhares+de+casos+de+abuso+sexual+nos+Escoteiros+dos+EUA.html 

Postado no Grupo "Filhas do Silêncio" pela amiga ELZA AUGUSTA DE OLIVEIRA


Exclusivo: dezenas de professores são suspeitos de pedofilia em escolas de SP
Crimes como estupros e assédio sexual seriam praticados no ambiente escolar.

Os pais sempre esperam que seus filhos estejam seguros na escola. Lá, crianças vão aprender a ler e escrever e a virar cidadãos. Mas o perigo ronda os estabelecimentos de ensino. Além dos problemas comuns de violência em portas de colégios, hoje outro problema aflige estudantes: são frequentes os casos de professores acusados de pedofilia. Crimes como estupros, atentados violentos ao pudor e assédio sexual são praticados contra crianças e adolescentes no ambiente escolar.

Mais de 80 casos de professores acusados de pedofilia foram acompanhados nos últimos cinco anos somente pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e pelo Apeoesp (Sindicato dos Professores no Ensino Oficial de São Paulo), segundo informações de educadores. O R7 verificou ao menos 14 desses casos envolvendo docentes, por meio de boletins de ocorrências e inquéritos em delegacias, além de processos criminais na Justiça ou administrativos na Secretaria de Educação. Os acusados, na maioria dos casos, foram afastados da sala de aula.

Há denúncias diversas: professores que tiveram relações sexuais com alunas de 14 e 15 anos, até em vestiário da escola; outro levou um menino de 11 anos à sua casa para praticar abusos, outro teria dado R$ 10 a um garoto em troca de sexo oral e outros tocaram em órgãos sexuais de alunos. Há também docente que teria tentado agarrar e beijar a aluna à força ou assediado menores de idade por meio do Facebook, Orkut ou MSN.

A Secretaria de Educação não confirma o número de 80 denúncias citadas por educadores e diz que só pode responder sobre casos e processos específicos. O órgão do governo garante que “age com rigor em relação a todas as denúncias recebidas e que não compactua com quaisquer formas de constrangimento e de violação de direitos”.

O Sindicato dos Professores do Estado não fala sobre o assunto. A entidade tem oferecido advogados de sua equipe para defender os acusados e alega não poder abandoná-los.

ABC paulista

Em Santo André, no ABC paulista, um professor de física e matemática da Escola Estadual Clotilde Peluso foi acusado, em junho, de manter relações sexuais com a aluna A., 14 anos. Segundo a mãe da menina, identificada apenas como L., o professor costumava levar várias outras alunas menores de idade à sua casa.

— Eu já havia alertado a direção da escola de que ele estava saindo com minha filha e com outras meninas. A escola não fez nada. Foi a primeira vez que minha filha teve relação sexual e eu fiquei possessa. Isso é abuso de poder. Fui à polícia denunciar para que isso não continue acontecendo. O pior é que a direção da escola, antes desse fato acontecer, disse que não tinha problema o que vinha ocorrendo porque o professor era bonito, esse tipo de coisa acontecia, era uma fantasia e coisa passageira.
O caso foi denunciado à Delegacia da Mulher de Santo André, ao Conselho Tutelar da cidade e à direção da escola. A diretora do colégio, que se identificou apenas como Sueli, informou que o professor está afastado. Ela disse que “não aconteceu nada dentro da escola” e lá, “não há nada que desabone o professor”. Questionada se consideraria normal o professor sair ou manter relações sexuais com aluna menor de idade, ela respondeu:
— Eu desconheço qualquer coisa que tenha acontecido fora da escola.

Histórias como a de A. repetem-se em outros colégios. Professores jovens, tidos como “boa-pinta” e metidos a galã, chamam a atenção de alunas e passariam a tirar proveito da situação. O docente da Escola Clotilde Peluso se enquadraria nesse perfil, conforme a denúncia. Por tê-lo acusado, A. chegou a ser hostilizada por outras colegas, que foram à sua casa protestar. Depois, teve que mudar de colégio.

Zona leste de SP

Na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, o professor de educação física A. C. J. foi acusado de manter relações sexuais com a menina P., 14 anos, em um vestiário. Ela e uma outra colega da oitava série, R., contaram que o professor costumava atrair meninas de 12 e 14 anos ao local. Lá, segundo afirmaram, A. as beijava e abraçava e pedia para que elas o masturbassem.

O professor foi afastado da escola, respondeu a um processo criminal por causa da denúncia e foi absolvido. O juiz da 4ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, região central de São Paulo, entendeu que não havia comprovação da ocorrência de ato sexual nem que teria havido violência.

O professor afirmou que as acusações “eram descabidas” e, por isso, “nada foi provado”. A mãe da jovem, que se identificou apenas como D., discordou da decisão da Justiça.

— A gente fica revoltada. Mas já sofremos muito com o caso. Era muito doloroso quando tínhamos de depor. Deixamos pra lá, para não prejudicar mais minha filha.

A história é longa pessoa, acompanhem o resto ni link:


http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/exclusivo-dezenas-de-professores-sao-suspeitos-de-pedofilia-em-escolas-de-sp-20121006.html

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Carta a sua criança interior ferida / Maria de Fatima Jacinto


Carta a sua criança interior ferida


Estou escrevendo para você que foi ferida na infância por seu pai, por sua mãe, que sofreu o medo da violência, do estupro, do desamparo, da injustiça, que viveu a impotência diante do mais forte na fase de sua vida que deveria ser  alegre leve e feliz.
Você que "envelheceu" antes do tempo diante da brutalidade daquele que deveria proteger e não punir.
Existe uma linda mulher dentro de você, sua Alma é plena de beleza, amor e Luz.
A Alma  é o corpo do Esplendor do Espírito, do Buda, do Cristo Interior.
A violência física pode ter tirado das suas mãos o rolo de lã que tece o seu próprio destino, roubou-lhe o fio das ilusões, dos sonhos que tecem o futuro.
O que  nos leva a seguir em frente é a Esperança, a coragem, a confiança na justiça, no amparo e na proteção da vida e de Deus.
Você que conheceu o medo que paralisa diante da morte as vítimas da violência.
Você  criança que não compreendeu a violência do mundo e achou que era sua  culpa.
Aquele que me violenta, entra na minha mente, no meu mundo interno como parte de mim e planta a semente do medo, do fracasso, da impotência, do ódio no cenário da mente;
 O agressor  entra na mente como um adversário internalizado - parte de mim -  perseguidor, reativo que se alimenta das emoções , da tristeza e do sentimento de inferioridade; e como um parasita é alimentado pelo ódio  e continua  em cena no agora querendo me destruir;

“Clandestinamente, ou inconscientemente planta as sementes na terra que nascem os frutos “daquilo” que mais me aterroriza...”
Em nossa estória, vivemos várias situações e vários cenários e várias personagens. Aquele que está paralisado no trauma,  que viveu no tempo de violência do passado, pode no agora, entrar em cena  “vestido com o personagem ferido, vencido, raivoso, impotente e dominado de ontem...
" Um dia, eu vejo que nasceu no meu caminho, em minha vida em minha mente, cerca de espinhos intransponíveis, como se fossem colocadas ali, por mim".

O medo da rejeição e do abandono persegue aqueles que foram rejeitados e abandonados na infância. Este sentimento transforma em vítimas todos aqueles que na infância ficaram sujeitos ao desamparo e à dor. Sua percepção, distorcida de si-mesmo, deriva das suas experiências infantis traumatizantes;
  E assim, aprisiona a alma no passado, produz fixações em sentimentos de inferioridade, de baixa autoestima, induz uma percepção irreal de si mesmo.
O opressor entra, e fica... por isso a mulher ferida  pode carregar  pelo resto da  vida esta figura internalizada, e projeta o seu ódio em todos os homens que poderia amar. Seus  olhos podem procurar  inconscientemente alguém parecido com ele para destruir, e por infelicidade do destino, acaba escolhendo homens iguais a ele.
Muitas vezes, a mulher perde o contato com a essência feminina, e revela um comportamento muito yang, reativo, porque não quer ser como a passiva sombra da  mãe que era invisível dentro de casa diante da figura opressiva do  pai.
Quanto mais luta contra ele, com o ódio, com a revolta mais forte ele fica, como a “hidra de Hércules”, porque a luta acontece no campo da nossa psique, e assim, você luta com  suas energias, contra si mesmo.
A compreensão da realidade divina interna desfaz todas as ilusões e o autoconhecimento leva a pessoa  a abandonar a falsa autoimagem construída no passado.
“O autoconhecimento sempre leva ao reconhecimento da verdadeira essência que reside na Alma, que revela a natureza divina que foi esquecida”.
E, se o medo toma conta da nossa vida, nos afastamos do centro da luz, e assim, muitas mulheres se tornam escravas de um Deus cruel, impiedoso em uma religião severa e castradora.
Perdemos o contato com a Fonte generosa e doadora da vida.
Muitas mulheres que sofreram a violência do "animus", não conseguem relacionar com o sexo oposto e preferem viver afetivamente com outra mulher para não enfrentar a figura terrível masculina internalizada projetada no parceiro. 
A sua ferida é tão grande, que mobilizou seus instintos de agressividade,
e você vive reagindo ao mundo com raiva, ódio, e agressividade, como um bicho ferido; em situações de conflito você fica possuída por este “demônio”, e agride os outros como ele.
Ele entrou na sua pele, através da força - naquele tempo  não havia defesa, nem proteção.
Ele é um ferido, você é uma ferida, somos marcados pela tatuagem da agressão,quando  na infância não  conseguimos estruturar  o próprio "eu"  no início do  nosso desenvolvimento.
Mas, você precisa compreendê-lo porque se não perdoa,  não liberta - "ele" dentro de você -  como você, não há liberdade.
Mas, você tem usado a emoção, seus sentimentos doloridos para lidar com esta dor, agora é necessário usar a mente, a inteligência,  a esperança, a alegria, a compreensão para a sua liberação.

Dessa maneira, as defesas do ego passam ao largo das tensões e da dor, mas a tensão e a dor permanecem. São registradas à nível cortical como um desequilíbrio, uma sequência de ação abortada, esperando para ser libertada e integrada.  A energia do trauma original permanece como uma tempestade  elétrica que faz ecoar a tensão por todo o sistema biológico.
As pessoas com vidas adultas aparentemente racionais podem estar levando também uma vida de tempestade emocionais internas. Suas tempestades continuam porque sua dor original não foi resolvida”.
Muitas mulheres não conseguiram amadurecer, estruturar um “eu adulto”, e sofrem muito por isto; e não assumem responsabilidades importantes para uma pessoa emancipada, muitas vezes são excluídas do mundo profissional, do grupo de amigos...
Você precisa compreender que a vida colocou você neste lugar, por algum motivo. A reencarnação é uma explicação para tamanha injustiça.
Eu penso que repetimos cenas e vivemos cenários várias vidas, com os mesmos personagens e que atraímos à nossa atmosfera a pestilência das nossas concepções.
Hoje vítima, amanhã algoz e assim, vamos repetindo.
Você precisa de um significado que "dê conta" deste seu sofrimento para a sua liberação.
Quando o "eu", "dá conta"  de compreender os sintomas, quando consegue o significado consciente da sua dor, ele se libera.
O que precisamos  é acabar com o comportamento compulsivo. Agimos compulsivamente. Podemos até ser compulsivos até a conscientização de alto nível, adultos letrados, acadêmicos , mas... Repetimos nossa compulsão e a raiva não passa, o ódio arde no peito...
O ódio nos escraviza e é uma energia em ação que "ocupa"  o lugar da alegria, da generosidade e do amor, ele precisa ser libertado, redimido.
Nós  precisamos abraçar a solidão da nossa criança de coração partido, e a sua dor não resolvida, pela infância perdida. Temos que abraçar a nossa dor original. 
Abraçar a criança que fomos e amá-la nos torna forte.
 Esse é o sofrimento verdadeiro do qual fala  Carl Jung.
Você precisa  da autoconfiança suficiente para ser a aliada da sua criança interior no trabalho da dor, sem culpas, sem remorso.
Há uma tendência da sociedade a criar uma imagem do Pai/Mãe santos, divinos, puros, íntegros como santos.
Mas, pouco se fala do Pai/Mãe sem caráter, cruel, oportunista, vigarista...

É necessário compreendê-lo com a razão, sem  se colocar no lugar do algoz, da menina que foi “má”; e por isto precisa sofrer;  você não é a menina que é “má”, feia, rancorosa, um “bicho ruim’ como o seu pai, que  briga e tem ódio como um monstro que quer se destruir e a todos.

Quando a criança agredida idealiza os pais, como sagrados e onipotente, ela  acredita que é a única responsável pelo abuso de que é vítima.
Esta criança pensa que não merece ser feliz, que merece a punição de Deus.
Que ela é suja, contaminada...
Esta experiência traz consequências negativas para a vítima ao longo do seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, comportamento e social e principalmente para os seus relacionamentos interpessoais futuros..
Ai, você começa a ser má com consigo mesma, nega inconsciente as boas escolhas da vida, afinal você pensa que não merece, que é má, violenta, agressiva e  você ( o eu) pode pensar, ou determinar sua punição -  a degradação.
Neste momento, você precisa gostar muito de você, só o puro e verdadeiro amor por sua criança interior pode liberar este “falso eu”, pode liberar a voz do “animus terrível” que lhe diz que “você não presta para nada’, que “você é um zero à esquerda”.
Quando você abraça sua raiva, sua dor, você libera sua alma, seu “verdadeiro eu”.
Quando você defende sua criança interior ferida ela  começa a confiar em você.
Mas, este processo exige que você compreenda a existência do seu pai, seu algoz como ser humano, como personagem da estória da sua vida.
Ele é um ferido, um transfigurado, violentado na infância por sua mãe.
Ele repete na sua vida e perpetua a sina do oprimido e do opressor.
Ele "enlouqueceu" de tanto sofrimento e tentou te enlouquecer como ele.
“Isto corrobora a teoria de que uma vez estabelecido o material central da infância, ele atua como um filtro supersensível para moldar eventos subsequentes”.
Quando um adulto com uma criança ferida experimenta uma situação similar a um acontecimento doloroso protótipo, a resposta original também é detonada.
Você ( o eu) precisa  perdoá-lo para se liberar, o ódio é uma corrente que nos aprisiona ao outro por várias vida.
O perdão irá liberar a luz da bondade, da compaixão que irá liberar os dois personagens da sua estória.
Você poderá perdoá-lo internamente, não precisa procurá-lo se você não sentir que está preparada para isto.
Você precisa perdoar no seu mundo interno primeiro.
“Quando sentimos a conexão com nossa criança, começamos a ver toda a nossa vida com uma perspectiva muito amO encontro com a religiosidade luminosa, plena de compaixão, que não julga, não condena, aceita e ama nos leva ao centro da Fonte,
E assim, libera esta alma ferida da roda da vida.
Muitas mulheres encontram sua redenção na figura feminina da Grande Mãe, de muitos nomes que ilumina muitas religiões para que acolha sua criança interior e cure suas feridas.
Mas, é importante  a harmonia com a figura de um Deus masculino, para integrar os opostos, para a harmonia da polaridade interna com o sexo oposto.
A regeneração criativa é a essência da própria vida.  A criatividade é a glória da alma, é o que nos distingue de todos os seres criados.
A alegria é a porta da felicidade que nos libera.
“ Ser criativo não é apenas nossa coroa de glória. É a nossa verdadeira imagem de Deus. Criar é ser como nosso criador no mais verdadeiro sentido da palavra.”
É necessário libertar-se do cenário do passado, conquistar a liberdade do aqui e do agora, com o perdão.

Este texto foi inspirado no livro de John  Bradshaw. Volta ao Lar . como resgatar e defender a sua criança interior.pla. A criança  não precisa mais se esconder atrás das defesas do ego para sobreviver. A criança  não é um eu melhor, é um eu diferente, único com uma visão muito ampla”.

domingo, 21 de outubro de 2012

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro".

Grandes mistérios habitam

Grandes mistérios habitam 
O limiar do meu ser, 
O limiar onde hesitam 

Grandes pássaros que fitam
Meu transpor tardo de os ver.

São aves cheias de abismo,
Como nos sonhos as há.
Hesito se sondo e cismo,
E à minha alma é cataclismo
O limiar onde está.

Então desperto do sonho
E sou alegre da luz,
Inda que em dia tristonho;
Porque o limiar é medonho
E todo passo é uma cruz.

- Fernando Pessoa, in "Cancioneiro".




Gilka Machado, in “Velha poesia”

Saudade

De quem é esta saudade
que meus silêncios invade,
que de tão longe me vem?


De quem é esta saudade,
de quem?

Aquelas mãos só carícias,
Aqueles olhos de apelo,
aqueles lábios-desejo...

E estes dedos engelhados,
e este olhar de vã procura,
e esta boca sem um beijo...

De quem é esta saudade
que sinto quando me vejo?

- Gilka Machado, in “Velha poesia”


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sábado, 20 de outubro de 2012

Livro: Vida Feliz / Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco


A tua importância está na razão direta do que faças a benefício próprio. 
Contigo ou sem ti, a vida prossegue, o mundo continuará a sua marcha.
Não te creias detentor de recursos excepcionais, sem cuja presença os seres depereceriam e a Humanidade sofreria decadência.
Tuas conquistas e perdas fazem a contabilidade dos teus valores reais.
Sê simples e torna-te humilde qual lâmpada diante do Sol e este em confronto com uma galáxia...

ATENÇÃO AO SÁBADO - Clarice Lispector...





Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.

No sábado é que as formigas subiam pela pedra.

Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.

De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.

Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?

No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.

Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.

Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.

Domingo de manhã também é a rosa da semana.

Não é propriamente rosa que eu quero dizer.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Compartilhado do SOS Abuso Sexual


Por isso é que somos chamados Filhas do Silêncio. A maioria não tem coragem de denunciar e os outros, mesmo percebendo que algo está errado,preferem calar-se. O tabu sobre o abuso sexual perpetua...até quando a omissão vai continuar??? Bya

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Quando uma criança é salva de um abuso sexual, é um adulto menos problemático e com grandes chances de vencer na vida...Bya.



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segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Reflexão
Há certas almas
como as borboletas,
cuja fragilidade de asas
não resiste ao mais leve contato,
que deixam ficar pedaços
pelos dedos que as tocam.

Em seu vôo de ideal,
deslumbram olhos,
atraem as vistas:
perseguem-nas,
alcançam-nas,
detem-nas,
mas, quase sempre,
por saciedade
ou piedade,
libertam-nas outra vez.

Elas, porém, não voam como dantes,
ficam vazias de si mesmas,
cheias de desalento...

Almas e borboletas,
não fosse a tentação das cousas rasas;
- o amor de néctar,
- o néctar do amor,
e pairaríamos nos cimos
seduzindo do alto,
admirando de longe!...
- Gilka Machado, em "Sublimação", 1928.

Ilustração: André Neves
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QUERIDOS AMIGOS: ESTIVE AUSENTE DURANTE UM MÊS, MAS AGORA ESTOU DE VOLTA...PRONTA PARA A LUTA E PARA A VITÓRIA. UM GRANDE ABRAÇO A TODOS!!!




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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Drogas, a peste do século


O tema da liberação das drogas, recorrente na mídia, foi acolhido, de maneira surpreendente --e preocupante--, pela comissão de juristas incumbida de elaborar um novo Código Penal para o país.
A deliberação passa agora à responsabilidade do Senado, que certamente terá de revê-lo.
Se não o fizer, estará colaborando para o agravamento de um quadro trágico: são assassinadas, por ano, no Brasil, segundo o Ministério da Justiça, nada menos que 50 mil pessoas, média de 136 mortes por dia, índice de guerra civil.
Ressalte-se que esses números se referem apenas aos que morrem no local do crime. Não há dados a respeito dos que morrem posteriormente, em decorrência das agressões.
São vítimas, na quase totalidade, do crime organizado, que tem no tráfico de drogas o seu epicentro.
Na guerra do Iraque, a média diária era de 35 homicídios de civis por dia, segundo dados divulgados pela ONU (Organização das Nações Unidas) ao final do conflito.
Os dados brasileiros são de 2010, e não são isolados: a média aterradora prevalece há alguns anos.
Confrontem-se (e conectem-se) esses números com os de outra pesquisa, o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), colhidos pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), da Universidade Federal de São Paulo (USP).
Eis o que lá está: o Brasil é o segundo maior mercado consumidor mundial de cocaína e derivados, com 20% do mercado global, e o maior mercado de crack.
Nada menos.
A pesquisa traz outros detalhes tenebrosos: 4% dos adultos e 3% dos adolescentes brasileiros já experimentaram cocaína e derivados alguma vez na vida; 1 em cada 100 adultos consumiu crack no último ano; 1 em cada 4 usuários da droga a consome mais de duas vezes por semana; 45% dos consumidores de cocaína experimentaram a droga antes dos 18 anos.
Em meio a tudo isso, duvida-se, nos círculos pensantes --de onde, espantosamente, procedem as campanhas pela liberação--, que a droga seja a grande peste da nossa época. A grande peste, sobretudo, do nosso país, comprometendo nossa juventude e, em decorrência, nosso futuro.
Os defensores da liberação costumam citar, levianamente, países desenvolvidos em que tal prática teria dado certo. Não há nenhum!
A Holanda, sempre citada, jamais liberou as drogas. Tolera, em locais específicos, apenas o consumo da maconha.
Agora, no entanto, diante dos resultados adversos, está revendo esse critério.
Esse país, tão liberal, proibiu --e pôs placas nas fronteiras-- o assim chamado "turismo da maconha" e impôs aos estabelecimentos onde o consumo ainda é tolerado que deixem de vender maconha de alta potência (conhecida como "skunk") --a mais consumida e cujo principal agente químico, o THC, é mais intenso.
São medidas graduais, para chegar onde é preciso: à proibição pura e simples do consumo.
Se, com toda a repressão legal --nem sempre correspondida pela eficácia da ação policial e pela Justiça--, o Brasil é figura de proa no mercado consumidor, imagine-se o que ocorreria com a liberação.
Não creio que seja necessário explicar.
Possivelmente, os lucros provenientes do livre comércio de drogas continuariam sendo auferidos pelas mesmas quadrilhas do crime organizado, que comandam o tráfico até mesmo de dentro dos presídios de segurança máxima.
Para a sociedade, continuaria a sobrar tão somente o imenso ônus social e econômico.
O mais impressionante é que não há qualquer demanda da sociedade no sentido de liberar as drogas. Muito pelo contrário.
Recente pesquisa, coordenada pelo cientista social Antônio Lavareda, por encomenda da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), junto à classe C --a que mais sofre os efeitos da criminalidade--, constatou que nada menos que 90% se opõem à liberação das drogas.
Deduz-se, portanto, que a ideia de liberação das drogas é um delírio, inspirado possivelmente por quem desconhece as estatísticas.

De Kátia Abreu senadora (PSD-TO) principal líder da bancada ruralista no Congresso. Formada em psicologia, preside a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
Da Folha de São Paulo de 08/09/2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Foto: ''Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.''

Provérbio chinês'

"Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.''

Provérbio chinês
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Saudade / João Guimarães Rosa

Saudade
Saudade de tudo!...
Saudade, essencial e orgânica,
de horas passadas,
que eu podia viver e não vivi!...

Saudade de gente que não conheço,
de amigos nascidos noutras terras,
de almas órfãs e irmãs,
de minha gente dispersa,
que talvez até hoje ainda espere por mim...

Saudade triste do passado,
saudade gloriosa do futuro,
saudade de todos os presentes
vividos fora de mim!...

Pressa!...
Ânsia voraz de me fazer em muitos,
fome angustiosa da fusão de tudo
sede da volta final
da grande experiência:
uma só alma em um só corpo,
uma só alma-corpo,
um só,
um!...
Como quem fecha numa gota
o Oceano
afogado no fundo de si mesmo...

Quem é o bandido??? / Bya Albuquerque

Na última postagem comentei a atrocidade cometida contra o meu filho e seu colega. Hoje quero falar...debater sobre a ação policial.
Eu sempre tive mais medo da polícia que dos bandidos em si e acho que sempre tive razão para isso, principalmente após a leitura do livro do Caco Barcellos. Já tive amigos policiais civis / delegados, mas quando via um PM, preferia me manter longe.
Nunca tive medo de bandidos...sempre procurei manter calma ao deparar com um deles. Por duas vezes, de madrugada, meu marido que é alérgico a várias medicações, ficou com febre e passando mal. Por duas vezes, em bairros diferentes de São Paulo, saí de madrugada atrás de uma farmácia...e fui interpelada por traficantes locais. Os dois jé haviam me visto no bairro e perguntaram o que eu queria naquela hora tardia. Com a minha explicação, os dois avisaram os seus comparsas pelo rádio, dizendo que eu "era gente boa" e que não só era para me deixar passar em paz, como para fazer a proteção!!!
Já aqui em Ribeirão, eu e minha filha sofremos assaltos a mão armada e em pleno dia. Primeiro foi a minha filha, que estava indo à casa da minha mãe, sem carteira e somente com celular. Foi parada numa esquina do bairro chique, ao meio dia, numa rua de alto movimento. Sempre ensinei aos meus filhos a não demonstrar o medo e entregar tudo. O ladrão que levou o celular dela ficou tão impressionado com a sua calma, que ele mesmo ofereceu para ela ficar com o chip. Ao retirar o chip, ela aproveitou e retirou o cartão de memória. Muitos viram, porém ninguém ajudou...Depois foi a minha vez: estava no mesmo bairro, saindo do médico. Vi numa esquina um rapaz bem vestido e apessoado, parado. Quando passei por ele, juntou-se um outro rapaz e cada um ficou ao meu lado. Senti e vi a arma e eles pediram, com educação, a minha carteira. Expliquei que a minha carteira continha documentos importantes, mas a abriria na frente deles e entregaria todo o dinheiro. Assim foi feito, ficando eu com a carteira e os documentos e eles com o dinheiro. Ainda recebi agradecimento pela minha "colaboração"...
Meu filho e seu colega sofreram uma violência gratuita com abuso de poder. Fico pensando na periferia, onde a ação poderia acabar de um modo mais trágico. E só fico me perguntando o porquê de tanta intimidação...violência... prepotência.
80 % dos que leram o fato acontecido como meu filho, aconselharam a eu ficar na minha e acho que eles tem toda razão. Não quero retaliação e muito menos ficar na angustia de espera do meu filho voltar para casa.
E também me pergunto: QUE PAÍS É ESTE???





quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Abuso Policial...

Ontem meu filho de 14 anos estava voltando do colégio com um amigo. Eram mais ou menos 19:00 horas e eles estavam numa das avenidas mais movimentadas daqui de Ribeirão...lotada de comércio e num bairro de classe média alta. Os dois estavam bem trajados, com camiseta do colégio e mochilas. Estavam a oito quarterões da minha casa, quando a mãe do colega ligou no cel do filho avisando que estava por perto e que ia dar uma carona. Os dois se sentaram num banco em frente a uma loja de brinquedos infantis,conversando, quando passou um carro da Polícia Civil e resolveu implicar com os dois. Além de serem agredidos verbalmente com palavrões, um deles chegou a tirar a arma e apontar para o chão, numa atitude de provocação. Infelizmente não houve testemunhas e fui orientada a ficar quieta para não houver retaliação. Fica registrado o meu protesto e a minha indignação...

sábado, 1 de setembro de 2012

HOJE EU / Nina Castro

Reservo meu dia ao delito
Morte anunciada
Tensão. Medo e frio.
Ânsia louca, rasgar a carne,
costurar
Suor e lágrimas de prazer
Gritos absurdos no ar
busca por um sinal, um cheiro
uma gota de álcool...éter?
Olho em volta e encontro um
espelho
e ele me diz: calma
Fotografo minha mente
Meu corpo todo se arrepia...
Onde é o limite?
Vejo a imensidão. Nada é finito
Dona. Dona das minhas horas
Totalmente dona dessa loucura
dessa busca sem nome, sem data
Pelo espelho fotografo meu corpo
Minha mesa aparece ao fundo.
Vejo um iPaid
Agora reservo meu dia ao trabalho
Fui resgatada e sorrio. Ainda sou
uma boa menina.