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sexta-feira, 31 de maio de 2013

SEJA UM VOLUNTÁRIO DIGITAL NA LUTA CONTRA A PEDOFILIA


A causa

A violência sexual contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo, que 
acontece de forma mais frequente e próxima do que podemos imaginar. Infelizmente, a questão
não é discutida pela sociedade e ainda é tratada como tabu.

Que tal, juntos, revertermos essa situação?

A Childhood Brasil luta por uma infância livre do abuso e exploração sexual há 13 anos,
defendendo os direitos das crianças e dos adolescentes, desenvolvendo programas e apoiando
projetos que visam preservar a sua integridade física, psicológica e moral.
E você também pode ajudar. Empreste sua influência social e ajude a divulgar a causa.

As formas de violência sexual

A violência sexual pressupõe o abuso do poder em que crianças e
adolescentes são usados para gratificação sexual de adultos, sendo
induzidos ou forçados a práticas sexuais.

Abuso sexual

Não envolve dinheiro ou gratificação.
Acontece quando uma criança ou adolescente é usado para
estimulação ou satisfação sexual de um adulto.
É normalmente imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução.
Pode acontecer dentro ou fora da família.
Exploração sexual

Pressupõe uma relação de mercantilização, na qual o sexo é fruto
de uma troca, seja ela financeira, de favores ou presentes.
Crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou
como mercadorias.
A violência sexual interfere diretamente no desenvolvimento da sexualidade saudável e nas
dimensões psicossociais da criança e do adolescente, causando danos muitas vezes irreversíveis.


https://www.facebook.com/ChildhoodBrasil/app_376059715798070


terça-feira, 28 de maio de 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sexo e erotismo na era da manipulação midiática / Franklin Cunha e Rafaella Sampaio dos Santos

Em nossa sociedade o erotismo e a pornografia se desenvolveram com o objetivo de estimular a sexualidade, principalmente masculina, tarefa perfeitamente adaptada à maior excitabilidade erótica do homem em relação à mulher, esta mais sensível ao cortejamento, à palavra e ao tato. Como se constata, os filmes e revistas eróticas são de consumo quase exclusivo dos homens. Na atual e assim chamada era pós-moderna que semi atrofiou a função do olfato, a principal atividade teledetectora sexual se exerce mediante o sentido da visão.
Não é de se estranhar, portanto, que os meios de comunicação de maior poder persuasivo da atualidade sejam a televisão, o cinema e a internet. Com efeito, na contingência midiática em que vivemos, as imagens objetivam representar a realidade e se não há imagens, parece que nada acontece e nada se altera. Os homens primitivos em seu espaço doméstico se reuniam em torno do fogo, o homem moderno se reúne em torno da televisão, daí sua abrangência. À diferença da leitura, a TV se dirige mais à esfera emocional das pessoas do que à esfera intelectual, racional. Ela é prevalentemente uma máquina produtora de relatos audiovisuais espetacularizados, produzidos para satisfazer os apetites emocionais de seus teleaudiovidentes.
Eros e Tânatos eletrônicos
A função primordial da TV é a de reduzir as pessoas à condição de consumidores, ao ponto de se poder dizer que este meio de comunicação se resume em difundir publicidade interrompida por flashes de entretenimento. O erotismo desempenha uma função central neste hedonismo consumista, pois é utilizado com a intenção de propiciar uma publicidade persuasiva buscando provocar atenção, curiosidade e compulsividade de compra maníaca de objetos; de quaisquer objetos, imediatamente descartáveis. E este mesmo sentimento é o mais insistentemente utilizado também na publicidade subliminar.
A sexualidade e o erotismo são úteis e prazerosas atividades do ser humano. No entanto, seu exercício obsessivo, descontrolado e inconsequente tem consequências pessoais e sociais. Por exemplo, as campanhas esquizofrênicas (no sentido grego e original da palavra) que tentam diminuir a natalidade entre as mulheres pobres e em adolescentes, campanhas essas metonimicamente chamadas de Planejamento Familiar ou de Paternidade Consciente, ficam apenas no discurso retórico, porém não se atrevem a encetar ações contra os meios de comunicação que invadem de maneira avassaladora a mente e o coração dos seus consumidores desde a mais tenra idade. A violência tanásica contra as mulheres, exposta nos sites internáuticos, na TV e no cinema em qualquer hora do dia e da noite, é de chocante e violento sadismo e humilhação, reduzidas que são a meros objetos de gozo erótico que incendeia e deforma a mente dos assistentes de todas as idades.
Esta perversão midiática está tão generalizada que um estudo empírico efetuado nos Estados Unidos acerca do comportamento de televidentes, confirmou que foram as cenas de nudez e de mortes violentas, que frequentemente se juntam, as que mais atraem a atenção.
Esta explosão maciça baseada no que se chama em semiótica de iconomania e idolomania é a base da expansão comercial e da prosperidade das indústrias pornográficas da imagem, hoje públicas, de universal e facilitado acesso, mas que nasceram nos prostíbulos de onde eram policialmente limitadas. Adequada, pois, para a época era a denominação do poeta argentino Leopoldo Lugones para a erótica dança tangueira daquele tempo: “Réptil del lupanar”.
Hoje, todos os tipos de animais peçonhentos marquetizados transitam nos lares de todas as categorias sociais, de maneira livre, impune e com crescentes Ibopes.

Manipuladores / Adriana Tanese Nogueira

Há dois tipos de manipuladores: os maquiavélicos e os “bonzinhos”. Os primeiros sabem o que estão fazendo, os segundos “não sabem que sabem”. em ambas as categorias há uma gradação de consciência que vai da nível mais consciente (a pessoa está perfeitamente desperta) para aquele parcialmente ou totalmente “distraído”, que é de quem faz “sem perceber”.

O maquiavélico em sentido estreito é aquele indivíduo que, determinado em alcançar sua meta, toma as medidas necessárias mesmo que tenha que enganar o outro, porque, como ensinou Machiavel, “o fim justifica os meios”. O manipulador maquiavélico é esperto,
oportunista, calculador e rápido no agir. Como, porém, nem todo mundo é dotado da inteligência afiada de um Maquiavel, mas não deixa de ser oportunista, há muitas pessoas que manipulam os outros e as situações tentando, ao mesmo tempo, se escondendo de si mesmos. Se trata de uma complicada acrobacia mental que leva à neurose. É como se uma mão “não soubesse” o que a outra faz, desta forma a pessoa obtém um meio termo que serve a dois patrões: seus interesses manipuladores e sua cara de pau.

O outro tipo de manipulador é mais sutil. Se o primeiro é, vamos dizer “masculino”, direto, descarado e insensível, o segundo é “feminino”, indireto, disfarçado e venenoso. A manipulação deste tipo mexe os pauzinhos num nível mais profundo, geralmente o afetivo. Orquestrando o que dar e o que tirar, o que mostrar, insinuar, deixar no ar, quando sorrir, aparecer e sumir, o manipulador feminino se parece com o que chamaríamos de bruxa na acepção negativa. O princípio deste estilo de manipulação está no feminino que suga seus poderes nas sombras, nunca se expõe e costuma ter uma fachada inócua e bondosa. Nem por isso é encontrado só em mulheres, apesar delas darem o protótipo original. Nos homens, a fonte desse tipo de manipulação vem do que Jung chama de Anima. Como a Anima masculina é primeiramente moldada sobre o perfil da mãe real, temos aí a porta aberta para as artimanhãs femininas penetrarem no mundo masculino e sobretudo na forma como o homem lidará com os afetos.

Em termos junguianos, o complexo do ego do manipulador é fraco, não sendo capaz de suportar o peso da ética. Ele está parado num estágio infantil quando o próprio umbigo era mais importante do que o resto do mundo. Na primeira infância esta atitude é indispensável para o saudável desenvolvimento do bebê, na idade adulta se torna um handicap que impede a maturidade. Entre outras coisas, o manipulador não é capaz de encarar a realidade e seus inevitáveis limites.

Se o manipulador masculino mexe com teus interesses objetivos, com teu bolso, tua carreira, tua posição social, teu prestígio, tuas ambições, o manipulador feminino toca os fios da tua auto-estima, do teu se sentir aceito, amado, valorizado, do teu pertencer ao grupo, da tua identidade enfim. Enquanto o manipulador masculino pode te deixar sem um tostão e no buraco, o manipulador feminino acaba com tua força de vontade. Ambos são malévolos, prepotentes e egocêntricos. Ambos são incapazes de amar.

sábado, 25 de maio de 2013

Evitando os riscos de um estupro

Evitando os riscos
As mulheres gostam de provocar e de se exibir, mas a sexualidade masculina é mais violenta
É curioso: quando acontece uma tragédia, logo surge uma onda de tragédias iguais ou muito parecidas; agora é a vez desse crime bárbaro que é o estupro.  Desde o horror que aconteceu com a turista americana, outros casos foram surgindo, e ultimamente são os adolescentes que têm aparecido no noticiário por abordar suas colegas de colégio de forma pouco respeitosa -para dizer o mínimo.
Em São Paulo, garotos se comportam de maneira condenável com meninas da mesma escola, sendo que são todos, eles e elas, muito jovens. As famílias das meninas se queixam à diretoria do colégio, que por sua vez procura os pais dos garotos, o assunto chega à imprensa e nada, ou quase nada, é resolvido.
Sobre o assunto, o caderno "Equilíbrio", da Folha, ouviu diversas opiniões. Rosely Sayão, colunista do jornal, se expressou dizendo que "a sexualidade desses jovens está muito exacerbada e eles não têm noção do respeito", e continuou: "a fase dos 13, 14 anos é a pior; é quando a efervescência hormonal se junta à hiperestimulação". Mais adiante, a psicóloga da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Renata Libório se dirige à família e à escola, pregando "por que não respeitar a menina, não importa a roupa que ela usa?" Estão certas as duas, e só me surpreendi ao saber que a sexualidade dos garotos está exacerbada tão cedo: 13, 14 anos? Pensava que nessa idade ainda fossem pouco mais que crianças.
Fiquei pensando: é claro que família e escola devem fazer de tudo para que esses adolescentes respeitem as meninas, mas, sinceramente, é difícil. Basta  ligar a televisão, ler as revistas e ouvir contar que as jovens estão "ficando" com vários garotos nas festas, se gabam de ter beijado cinco, dez ou 15, nem  sei. Outra leiloa sua virgindade, todas se vestem de maneira provocante -e vamos dar esse crédito a Xuxa: foi a partir de seus programas na televisão que a infância começou a ser sexualizada e que as crianças se vulgarizaram, passando a ter, como sonho de consumo, sapatos de saltinho, unhas pintadas, boca vermelha de batom, como verdadeiras chacretes em miniatura.
É claro que o ideal é que as meninas sejam respeitadas, mas, para isso, é preciso também que elas ajudem. As famílias devem orientar os filhos a serem seres civilizados, claro, e ao mesmo tempo ensinar às filhas a não usarem shortinhos, minissaias de um palmo, jeans que mal cobrem a virilha, tops mínimos, camisetas em cima da pele, e por aí vai. Se aos 13, 14 anos, a sexualidade dos meninos está exacerbada, não deve ser só a deles; a delas também. Desde que o mundo é mundo as mulheres gostam de provocar, de se exibir, de se sentir desejadas. Faz parte do jogo. Mas a sexualidade masculina é mais violenta e é aí que mora o perigo.
O mundo não é o que gostaríamos que ele fosse, e os riscos são permanentes, até para quem fica dentro de casa. Quem andar sozinha à noite numa rua deserta vai correr mais risco de ser assaltada; quem se vestir de maneira mais provocante vai correr mais risco de ser desrespeitada; quem abrir a porta de casa sem saber quem está batendo vai correr mais risco de ter sua casa invadida. Os meninos têm que fazer a parte deles, e as meninas, a delas.
E tem uma coisa que vejo nos jornais, mas que não consigo compreender. Estupro em ônibus, como assim? Como é possível haver estupro dentro de um ônibus?

Pois tem.

De Danuza Leão na Folha de São Paulo de 12/05/2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mulher alemã escreve livro inédito sobre estupros que sofreu na Segunda Guerra Mundial / Susanne Beyer

Gabriele Köpp foi estuprada repetidamente por soldados russos em 1945, quando tinha apenas 15 anos de idade. Agora, aos 80 anos, ela tornou-se a primeira mulher alemã a lançar um livro escrito sob o seu próprio nome a respeito da violência sexual sofrida durante a Segunda Guerra Mundial.

Köpp levou uma vida plena na qual teve tudo – tudo menos o amor romântico. Ela conta que isto se deveu à falta de sorte. O número de mulheres era maior do que o de homens após a guerra, e nenhum dos poucos homens que restaram era o companheiro certo para ela. “Além disso, eu não teria sido capaz de sentir qualquer coisa”, acrescenta Köpp.
Durante aqueles 14 dias, Köpp foi estuprada seguidamente. Ela tinha 15 anos de idade, e não conhecia nada sobre sexo.


Agora Köpp escreveu um livro sobre aqueles 14 dias e os estupros, intitulado “Warum war ich bloss ein Mädchen?” (“Por Que eu Tinha que Ser uma Garota?”). O livro constitui-se em um documento sem precedentes, porque é o primeiro trabalho do gênero escrito voluntariamente por uma mulher que foi estuprada nos meses finais da Segunda Guerra Mundial, e que, anos depois, descreveu essas experiências e fez delas o tema central de um livro.

“Correndo para a ponta de uma faca”
Na noite de 25 de janeiro de 1945, Köpp estava embalando os seus pertences, preparando-se para fugir. A sua mãe lhe disse para se apressar, porque os russos aproximavam-se da cidade, e afirmou que a encontraria mais tarde. Köpp queria conversar com a mãe naquela noite, mas a mulher estava silenciosa e mal falou com a filha, nem sequer para avisá-la das várias coisas que poderiam acontecer enquanto ela estivesse fugindo. “De certa forma, ela permitiu que eu corresse para a ponta de uma faca”, escreve Köpp.
Em 26 de janeiro de 1945, Köpp e a sua irmã mais velha foram embora de casa. Ela saberia mais tarde que os soviéticos libertaram o campo de concentração de Auschwitz no dia seguinte, 27 de janeiro. A raiz dos sofrimentos que estavam prestes a ter início para Gabriele Köpp encontrava-se nos crimes cometidos pelos seus compatriotas alemães.
Ela mal se lembra de ter se despedido da mãe. Na verdade, ela escreve que só recentemente permitiu-se acreditar que não houve despedida alguma.
Köpp embarcou em um trem de carga dotado de pesadas portas de correr. A cidade já estava sob fogo de artilharia. Ao mesmo tempo, ela jamais imaginou que se passariam décadas até que pudesse retornar para casa. Espiando através das pequenas janelas do vagão de carga, ela percebeu que o trem seguia para o sul, em vez de deixar a cidade no rumo norte, como havia acreditado.
Ela sabia que os russos tinham cercado o sul. Pouco tempo depois, ela ouviu o som do fogo de artilharia, e o trem parou. Aparentemente, a locomotiva havia sido atingida. As portas de correr estavam trancadas, e a única forma de sair do vagão era espremendo-se por uma das janelas altas. Köpp era uma garota atlética e conseguiu passar pela janela, e um soldado a empurrou pela pequena abertura. A irmã dela ficou para trás, dentro do vagão. Ela nunca mais a viu.
“Eu desprezo essas mulheres”
Köpp caiu na neve e, a princípio, ficou deitada no solo para proteger-se dos tiros. Outros refugiados também conseguiram escapar do trem, e todos começaram a correr rumo a uma fazenda e, a seguir, para a aldeia próxima. Köpp os seguiu. Um padeiro deixou que ela entrasse no seu estabelecimento.Na vila, soldados soviéticos portando lanternas grandes procuravam garotas sob a luz fraca. Um deles agarrou Köpp. No dia seguinte, ela foi levada para uma outra casa, onde foi estuprada por um soldado e, logo depois, por um outro. Na manhã seguinte, ela foi empurrada para dentro de um estábulo onde foi estuprada por dois homens. 

À tarde, Köpp escondeu-se debaixo de uma mesa em um aposento repleto de refugiados. Quando os soldados vieram até a casa, procurando garotas, a mulher mais velha gritou: “Onde está a pequena Gabi?”, e a puxou de sob a mesa. “Eu senti o ódio crescer dentro de mim”, escreve ela. Ela foi arrastada até uma casa saqueada. “Eu não tinha lágrimas”, escreve ela. Na manhã seguinte, foram as mulheres, mais uma vez, que a “empurraram” para os braços de um “oficial ávido”. “Eu detesto aquelas mulheres”, escreve ela.
A situação transcorreu dessa forma, “ininterruptamente”, por duas semanas. Depois disso, ela foi levada para uma fazenda, onde conseguiu esconder-se dos soldados...


http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/02/27/mulher-alema-escreve-livro-inedito-sobre-estupros-que-sofreu-na-segunda-guerra-mundial.jhtm






PEDOFILIA-TRAUMA IRREPARÁVEL / ELZA AUGUSTA DE OLIVEIRA

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a pedofilia é definida como uma doença, distúrbio psicológico e desvio sexual. E que hoje a pedofilia é uma categoria diagnosticada no manual de classificação dos transtornos metais e de comportamento.
A pedofilia é caracterizada pela atração sexual de adultos ou adolescentes por crianças, sendo de caráter homossexual ou heterossexual. Mesmo que apenas exista o “simples” desejo sexual, sem necessariamente que haja a prática sexual já se caracteriza pedofilia. E que até mesmo adolescentes de 16 ou 17 anos podem ser classificados como pedófilos, caso tenham preferência sexual persistente ou predominante por crianças pelo menos cinco anos mais novas do que a si próprio, ou seja, o pedófilo deve possuir 16 anos ou acima disso e pelo menos cinco anos mais velho que a sua vítima. Vale ressaltar que só é considerado crime, caso a vítima seja menor de 14 anos. De acordo com a OMS, existem mais casos registrados de pedófilos do sexo masculino do que feminino, apesar de que o número de casos envolvendo mulheres cometendo pedofilia tem aumentado bastante nos últimos anos.
Na legislação brasileira não existe um crime rotulado como pedofilia. Porém, as conseqüências desse comportamento pedófilo é que são enquadrados como crime. Tais como:
Atentado violento ao pudor: Que são as práticas de atos sensuais feitos mediante violência ou grave ameaça;
Estupro: Violentar a criança ou adolescente sexualmente;
Pornografia Infantil: Produzir, vender, distribuir ou publicar em qualquer meio de comunicação, inclusive na internet, imagens de pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo crianças e pré-adolescentes.
Assim como a internet é usada como entretenimento, busca de informações, compras, a mesma se tornou um meio propicio para a prática da pedofilia. Um relatório apresentado a ONU, mostrou que mais de 750 mil predadores sexuais procuram suas vítimas na internet. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que existem mais de quatro milhões de sites na internet com fotos de menores, inclusive crianças menores de dois anos. Dessa forma, cabe aos pais ficarem de olhos abertos aos hábitos dos filhos, procurando saber os contatos que estabelecem na rede, saber com quem conversam e até mesmo estarem sempre olhando na tela o que fazem, afinal todo cuidado é pouco. Já que os que praticam pedofilia seduzem muitas crianças, oferecendo companhia, convidem para passear, enfim, inúmeras são as formas para estabelecerem a aproximação.
O que mais choca qualquer ser humano de boa índole, são casos que acontecem dentro de casa, com tios, primos e até pais. Como é o caso de uma menina de 17 anos, que começou a ser abusada sexualmente pelo seu próprio pai com apenas 8 anos de idade. E mais, revelou a psicóloga que era de praxe seu pai abusá-la de várias formas, quando não tinha pessoas em sua residência e falava que não deveria contar a ninguém, senão o ele deixaria de amá-la.
Dessa forma, todo cuidado é pouco! Você pode não ver, mas a pedofilia pode estar acontecendo muitas vezes aonde menos se imagina.
E caso você saiba de algum caso ou suspeite de algo, denuncie! Pedofilia é CRIME!





segunda-feira, 20 de maio de 2013

Fibromialgia / www.fibromialgia.com.br

MUITOS ABUSADOS SOFREM DESSA SÍNDROME...

O que é fibromialgia 
O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono . No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma série de queixas mal definidas não eram levadas muito a sério. Por vezes problemas emocionais eram considerados como fator determinante desse quadro ou então um diagnóstico nebuloso de “fibrosite” era estabelecido. Isso porque acreditava-se que houvesse o envolvimento de um processo inflamatório muscular, daí a terminação “ite”.

Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.

A partir da década de 80 pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados.

Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Assim sendo, uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Por outro lado, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor.

Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios ou produtos químicos orgânicos que possam influenciar na manifestação da dor, no sono e no humor. Muito se tem estudado sobre o envolvimento na fibromialgia de hormônios e de substâncias que participam da transmissão da dor. Essas pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome e portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo a sua prevenção.

POSTAGEM NOVA NO BLOG DE DEPOIMENTOS...

NÃO DEIXEM DE LER O DEPOIMENTO DA AMIGA MARCIA, QUE NÃO USOU PSEUDÔNIMO POR JÁ TER SUPERADO O TRAUMA.

As emoções que enterramos vivas voltam para nos assombrar / Maria de Fatima Jacinto


Todas nós temos alguns acontecimentos passado  em nossa vida que gostaríamos muito de mudar, de esquecer, ou ao menos que eles não interferissem tanto em nossas decisões no presente.  Desejamos ardentemente modificar nosso passado.  

Quando visualizamos as reações que tivemos diante de certos acontecimentos nos envergonhamos tremendamente delas, e gostaríamos que essas lembranças dolorosas não nos incomodassem mais.

São situações que nos causam um impacto emocional tremendo, e não conseguimos muitas vezes entender como se inicio o processo dessas lembranças dolorosas que insistem em nos perseguir.  São lembranças que nos incomoda, nos deixam paralisadas ou angustiadas, e que acabam por se transformarem em um serio problema em nossa vida.

Muitas vezes revivemos cenas de um passado remoto, como da nossa infância ou adolescência, cenas que nos angustiaram e que continuam a nos angustiar quando revivemos.

Esses maus momentos vividos e revividos diminuem nossa autoestima, nos mantendo presas a situações que não conseguimos experienciar emocionalmente.

São na verdade nossas emoções enterradas vivas, que estão voltando para nos assombrar. Quando não conseguimos experienciar uma emoção, escondemos,   dentro de nós e procuramos esquecer o fato, acreditamos que assim nós estamos ‘enterrando” o assunto, ledo engano minha amiga. As emoções que enterramos vivas, permanecem vivas, e vão sempre voltar para nos assombrar nas horas mais improprias.

Em qualquer situação levemente parecida com a que gerou a emoção, nosso cérebro projeta automaticamente nossas experiências passadas  e toda a carga emocional não experienciada volta a tona, em forma de diálogos internos mais ou menos assim: “Todo mundo está contra mim” “Não mereço ser amada”, “Não sou digna de confiança” (Essa sempre foi a minha predileta), “Tudo me conspira para me derrubar”, “Sou mesmo uma burra”, e por ai vai, poderia encher essa folha falando do que somos capazes de nos dizer para nos colocarmos para baixo.

Agora me responde sinceramente: Nós precisamos de inimigos para que? Somos tão perfeitas no papel de nossas próprias inimigas que podemos perfeitamente suplantar os de fora.

É a maneira como usamos as referências que temos a nosso respeito que vai determinar o que sentimos e acreditamos que somos.  Bem eu adoro perguntas, acredito que são as perguntas que nos levam a encontrar nosso caminho. Então que tipo de referência você tem sobre quem você é?

Quais experiências em seu passado moldou a pessoa que você é hoje?  Algumas de nós fomos estupradas, abusadas sexualmente, abandonadas, tivemos nosso lar desfeito, vivemos em uma situação de miséria absoluta em nossa infância. Isso acontece com muitas de nós sem nenhuma duvida. Mas cada pessoa que vivenciou está mesma experiência criou uma convicção especifica baseada na experiência.

Algumas de nós por ter tido essa experiência são convictas de que não vale a pena viver, e por isso não conseguem sair da depressão, tentam o suicídio, e tantas outras formas de destruir a própria vida, outras usam a mesma experiência para estudarem, expandir suas vidas, crescer e ajudar outras pessoas que estejam passando pela mesma situação.

A experiência foi à mesma. O que mudou então?  Mudou a forma de olhar as mesmas referencias, é o que imaginamos na verdade é que é a nossa verdadeira referencia. E não o fato em si.  Nossa imaginação é muito mais potente do que qualquer fato, do que a nossa força de vontade, isso vale tanto para nos apoiar como também para nos derrubar.

É nossa imaginação que desencadeia dentro de nós o senso de certeza, que projeta em nossa mente as limitações do nosso passado. Se você conseguir entender isso profundamente, sem nenhuma duvida, você estará apta a dar o pulo que irá modificar sua vida permanentemente.

É assim que tenho conseguido transformar a minha.  

Novo Depoimento...

NO BLOG DE DEPOIMENTOS, CONHEÇAM A TRISTE REALIDADE DA LIZA, UMA MULHER FORTE...PORÉM SOFRIDA.

sábado, 18 de maio de 2013

NOVO DEPOIMENTO

NÃO DEIXEM DE LER O DEPOIMENTO DA M.M., QUE CONSEGUIU A SUPERAÇÃO E A VITÓRIA. O DEPOIMENTO FOI POSTADO NO GRUPO "FILHAS DO SILÊNCIO" PELA AMIGA ELZA AUGUSTA DE OLIVEIRA E SE ENCONTRA NO BLOG DE DEPOIMENTOS.

PREVENINDO O ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADULTOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL / CLAUDIA SOBRAL

Acompanho as notícias com relação à síndrome de Down e tenho notado um aumento no número de casos de abuso sexual envolvendo homens, mulheres, jovens e crianças com Down. Quero crer que o número de histórias vem aumentando porque as pessoas estão denunciando mais do que no passado, já que certamente esse problema sempre existiu. Em vez de continuarmos tratando o tema como tabu, devemos discutí-lo e trabalhar intensamente para evitar que nossas crianças, adolescentes e adultos se tornem vítimas. Além disso, devemos denunciar estas práticas pois, sem estatísticas, é como se elas não acontecessem. É nosso dever zelar pela segurança e pelos direitos de nossos filhos.

A australiana Sam Paior, mãe de um garoto com síndome de Down e a Dra Freda Briggs, especialista reconhecida na prevenção ao abuso, listaram uma série de dicas para alertar às famílias com crianças pequenas ou pessoas com deficiência intelectual ou outros tipos de deficiência ou vulnerabilidade com o objetivo de prevenir a ocorrência de abuso sexual.

Segundo Sam, é melhor confrontar a situação e admitir que esse problema poderá afetar muitos de nós do que esconder a cabeça na terra como um avestruz. Temos que reconhecer que este é um problema que poderá afetar muitos de nós.

Não arquive essas sugestões e deixem para ler depois. Leia agora, reflita sobre cada um dos conselhos. Estimativas mostram que até 90% de mulheres e meninas com deficiência intelectual serão abusadas sexualmente, e até 50% dos homens. Adicione a isso o fato de que os sites de pedófilos frequentemente mencionam especificamente crianças com síndrome de Down como ótimos alvos por causa de sua “vontade de agradar”.

Precisamos estar atentos e educar nossos filhos e a nós mesmos.

As informações que dizem respeito a figuras religiosas também são difíceis de ouvir, mas não as desconsidere. Apesar de que gostaríamos de pensar que alguém da igreja estivesse fazendo a coisa certa, a experiência mostra o contrário. Muitos destes delinquentes se escondem dentro da igreja para garantir sua autoridade e para que nós, os pais, tenhamos a confiança deles.
Dissemine essas informações ao maior número de pessoas possível.
Patricia Almeida

Dicas de Prevenção:

1. Comece cedo: Introduza vocabulário correto para vagina e pênis para que as crianças possam informar claramente se alguém tem algum mau comportamento sexual.

2. Com crianças em idade pré-escolar e aqueles com atraso de desenvolvimento, use o livro “Todo mundo tem bumbum” (Everyone’s got a bottom) disponível na internet.

3. Introduza o conceito de privacidade do corpo – ninguém pode fazer cócegas ou brincar com as partes íntimas do seu corpo – “É o meu corpo” (mas você pode tocá-lo quando estiver em um lugar privado). Explique, conforme necessário, que se tocar pode ser prazeroso.

4. Para prevenir que as pessoas sejam usadas para sexo oral, inclua a boca como uma parte íntima e deixe claro que ninguém tem permissão para colocar qualquer coisa “nojenta” e “fedorenta” ou qualquer parte do corpo em sua boca (discuta higiene oral).

5. Deixe claro que se alguém quebra as regras sobre privacidade do corpo, a criança precisa avisar a você porque isso não é permitido. As crianças gostam de regras.

6. Ajude-os a discriminar onde podem tocar e onde é ERRADO. Você precisa ensinar como são os toques errados. Não fale sobre toques ruins porque os toques podem fazê-la sentir-se bem.
7. Ensine-os a dar um passo mantendo os braços estendidos à frente e dizendo (em voz bem alta) -”Não! Pare com isso! Isso não é permitido” e ficar longe de alguém que toca num lugar errado. Pratique dizer “Não” assertivamente.

8. Não ensine-os a dizer: ‘Eu vou contar “, porque isso pode resultar em ameaças.

9. Pratique distinguir segredos que devem ser mantidos e segredos que devem ser contados. Crianças e adultos com deficiência intelectual pensam que podem contar segredos bons, mas devem manter para si os segredos ruins porque eles fazem as pessoas ficarem tristes.

10. Ensine o funcionamento básico do corpo.

11. Como o abuso sexual tem a ver com poder, descubra como você pode dar poder a seus filhos e filhas. Incentive-os a se vestirem, fazerem a higiene, irem ao banheiro e comerem com independência. (Sim, pode ser mais fácil e rápido fazer as coisas para eles, mas não ajuda a auto-estima)

12. Dê-lhes oportunidades de fazer escolhas.

13. Aprenda e pratique as normas de segurança com água, eletricidade, fogo, remédios, drogas, trânsito e pessoas. Identifique situações potencialmente inseguras. Ensine e pratique como obter ajuda quando necessário, como usar o telefone e escolher a quem recorrer com segurança, por exemplo procurar uma mulher com filhos num shopping, etc.

14. Desenvolva e pratique a resolução de problemas. “Qual seria a melhor coisa a fazer se …..”, “Vamos supor que …”, “Você consegue pensar em algo mais seguro?

15. Desenvolva habilidades que os faça ser capazes de fazer relatos precisos: crianças e pessoas com deficiência intelectual vítimas de abuso podem só sugerir alguma coisa, mas pensar que estão relatando. Se você não corresponder, elas podem sentir-se impotentes e sem esperança.

16. Desenvolva a auto-estima: Elogie o esforço – enfatize o que eles fazem bem e fale sobre o que eles gostariam de fazer.

17. Encoraje a expressão de sentimentos: o que o torna triste, feliz, assustado, preocupado.

18. Tenha em mente que, se eles não recebem afeto físico, aprovação e atenção, eles se tornam mais vulneráveis aos predadores.

19. Desenvolva suas habilidades sociais conforme necessário: manter o próprio espaço, contato olho no olho, saber o próprio nome, endereço e número de telefone.

20. Ensine sobre os seus direitos e pratique que sejam firmes, sem cometer agressões.

http://brasil-sempedofilia.blogspot.com.br/2012/05/prevenindo-o-abuso-sexual-contra.html


Texto escrito por ELISABETE VENTURA

Por que será que a maior parte da sociedade não se importa com o abuso e exploração sexual de crianças e de adolescentes?
Desde o velho orkut publico denúncias e reportagens sobre o tema. E pouca gente compartilha ou comenta.
O desconhecimento sobre o tema faz com que esse flagelo continue, porque não conhecendo o que o abuso sexual na infância acarreta na vida da vítima, faz com que muita gente se cale.
Já li comentários dizendo que as adolescentes que se prostituem são safadas. Será? Alguém já parou para pensar que ela pode ter sido vítima de abuso sexual na infância? O abuso sexual na infância, muitas vezes desperta uma sexualidade precoce. Somado a isso temos a pobreza, e às vezes o uso de drogas.
A MAIOR PARTE DOS ABUSOS SEXUAIS ACONTECEM EM CASA! E aí pode existir a cumplicidade do resto da família. SIM cumplicidade! Quem tem conhecimento que uma criança está a sofrer abuso e não denuncia, é cúmplice.
Outra coisa que me deixa revoltada, é que a punição aos vermes abusadores é muito leve. Isso qdo são presos! Muitos abusadores não são presos porque muitas vezes a ''justiça'' tbém não leva a sério o abuso sexual que se comete contra crianças. Contra adolescentes menos ainda.
Mas, não perco a esperança que um dia a sociedade leve mais a sério esse crime, e se junte a quem luta contra ele. Inclusive exigindo uma maior punição.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

UM DIA ENTRE OUTROS... / BYA ALBUQUERQUE

Dia 18 de maio é Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual da Criança e do Adolescente. Conseguimos um dia...mas será que é incomum? O  que muda? O fato do reconhecimento que há abuso...pedofilia...estupro? Será? Também não há Dia Internacional da Mulher...Dia da Criança? E nesses dias há diminuição da violência contra os mesmos? E por que não há um dia para os Abusados Sexualmente?
Sim, minha alma...meus sentimentos estão de luto. Somente quem passou por uma violência tão brutal e tão cruel sabe que a verdadeira violência é a psicológica / emocional. Não estou tirando mérito das pessoas...comunidades...Ong's que lutam contra esse mal. Mas condeno tantos e tantos que tiram vantagem pessoal dessa violência...
Eu faço parte dessa estatística de abusados. A pessoa que deveria me amar e proteger infligiu-me muita dor...tristeza...e, principalmente, muito medo. Vivi o horror do abuso físico e a crueldade / brutalidade do abuso emocional. Durante mais de vinte ( 20 ) anos me submeti ao meu pai biológico, sob forte ameaças e chantagens. Somente por amor a minha mãe e irmã é que fiquei em silêncio. Amor esse que foi e é retribuído com agressividade e rejeição. Ou seja: elas simplesmente fecharam os olhos e não enxergam o homem pedófilo e psicopata que foi o meu pai...Meu pai tão inteligente...intelectual...tão querido pelos amigos...tão convincente...e ao mesmo tempo um verdadeiro monstro...predador.
E isso dói...e muito. Hoje, aos quase 46 anos sofro de males físicos e emocionais e da descrença praticamente de todos. Por que? Porque ele era engenheiro geólogo...homem culto...com posses? Talvez as pessoas que lerem esse texto não imaginem quanto abuso sexual há entre os mais providos, tanto intelectualmente como financeiramente.
Eu também sou mãe. Eu sei o que é amar um filho incondicionalmente. Eu sei o que é continuar sobrevivendo por um filho por amor. Porque nós, os abusados, não vivemos e sim, sobrevivemos. Apesar da dor...do descrédito...da rejeição de tantos. Apesar da grande maioria esquecer que somos as VÍTIMAS e não os ABUSADORES.
Também sou uma cidadã, com consciências política e social. Por isso, nesse dia 18, a minha solidariedade é com todos os FILHOS E FILHAS DO SILÊNCIO, que não tiveram chance de falar...de se manifestar. Mas que atualmente lutam com tudo para evitar que no futuro essa situação nefasta continue. A todos...abusados ou não...que se engajaram nessa luta, todo o meu apoio e respeito.
Hoje, recebi uma mensagem, na qual me chamaram de "doente de carteirinha". Eu não sei o que significa esse termo, talvez por ser russa e não entender todas as gírias. Imagino que significa louca...não sei. Não é a primeira vez e não será a última que serei julgada por pessoas ignorantes...que simplesmente te julgam...sem saber o que você passou...sem saber como é terrível conviver diariamente com medo e dor. Pessoas que têm vergonha em falar sobre o tema, criando elas mesmo um tabu mais forte ainda...ignorando que fechar os olhos não vai acabar com abusos...pedofilia...estupros. Pessoas amigas virtuais...amigas reais...família. Essa mesma pessoa desejou que um dia eu encontrasse felicidade, ignorando que já vivo muitos momentos felizes e não é porque tenho fobia social...depressão...e baixa estima que sou infeliz. Vivo um dia de cada vez...buscando as alegrias...os prazeres e momentos felizes a cada instante. Infeliz é aquele que pensa assim, pois demonstra todo o seu preconceito. E o triste que somos milhões de pessoas a sofrerem com isso...porque sim...isso dói...mesmo após anos e anos.
Todo dia é dia dos pais, das mães, das crianças, dos idosos, dos doentes, dos cancerosos, dos abusados sexualmente. E que nesse dia 18 de maio cada pessoa que souber do significado da data, possa refletir sobre a dor da omissão e da rejeição...a vergonha...a dor física e emocional pela qual um abusado sexualmente passa. E que possa compreender que esse tipo de violência não escolhe a raça...a religião...e as condições sociais.
Meu abraço fraterno a todos que lutam por essa causa. Bya Albuquerque / Máshenka Engrácia Fróes.











terça-feira, 14 de maio de 2013

Curiosidade muito triste...

Lina Medina, a mais jovem mãe confirmada na história da medicina, teve um filho com apenas 5 anos.

Seu pai, Tiburcio Medina, notou que Lina - uma de seus nove filhos - estava com a barriga avolumada e ante as crendices de seus vizinhos que diziam que tinha uma cobra dentro e culpavam a Apu, o espírito dos Andes, levou-a aos curandeiros da aldeia, que disseram tratar-se de um tumor e aconselharam 
que levasse-a até Pisco, a cidade mais próxima.Na época, os pais pensaram em se tratar de um tumor, mas seus médicos determinaram que se tratava de uma gravidez de sete meses. Dr. Gerardo Lozada a levou para Lima, capital do Peru, para que outros especialistas confirmassem a gravidez antes da cirurgia. Um mês e meio depois, em 14 de Maio de 1939 (era comemorado o Dia das Mães no Peru), ela deu a luz um menino por cesariana, feita necessariamente, já que sua pélvis era muito pequena.

Seu filho nasceu com 2,7 kg e recebeu o nome de Gerardo, em homenagem ao médico que realizou a operação. Apesar de fisicamente amadurecida, Lina preferia brincar combonecas do que cuidar de seu filho, que recebia alimentação de uma enfermeira. Gerardo foi criado pelo irmão de Lina e levado a acreditar que Lina era sua irmã, mas aos dez anos descobriu que na verdade se tratava de sua mãe depois de ser ridicularizado na escola. Ele cresceu saudavelmente e morreu em 1979 aos 40 anos de uma doença na medula óssea. Nunca foi confirmada qualquer relação entre a doença e seu nascimento de uma mãe tão precoce.

O mistério da história não se trata na precocidade de Lina, já que isso pode ser explicado como desequilíbrio hormonal, mas sim quem seria o pai da criança, pois a peruana nunca revelou o segredo e se nega a falar do assunto até hoje, chegando a recusar uma entrevista com a Reuters em 2002. Seu pai chegou a ser preso após o nascimento do filho, acusado de incesto, mas foi libertado após alguns dias por ausência de provas para incriminá-lo. As suspeitas recaíram então em um irmão de Lina que era deficiente mental.

No Peru, muitas vezes a garota era associada com a Virgem Maria, que havia concebido um filho sem o pecado original, por obra do Espírito Santo. Algumas pessoas da região acreditam até hoje que Gerardo é filho do deus Sol.

Além do feito, Lina ficou conhecida por também nunca revelar o nome do pai da criança e também por passar sua vida em pobreza, sem qualquer assistência do governo peruano. Casou-se em 1972 e chegou a ter outro filho aos 38 anos de idade. Hoje vive em um bairro pobre em Lima. 


Postado pela Ong "PENSAMENTO MULHER"

“Seus pais foram jantar, mas não se preocupe – eu vou cuidar de você.”

PROJETO MOSTRA VÍTIMAS DE ABUSOS SEXUAIS SEGURANDO FRASES DITAS PELO VIOLENTADOR

Difícil acreditar, mas ainda nos dias de hoje, há pessoas que acham que vítimas de abuso sexual tiveram algum tipo de culpa por terem sido molestadas. Pra quebrar esse paradigma que torna a vida das vítimas ainda mais difícil, a fotógrafa Grace B
rown iniciou em 2011 o Projeto Unbreakable, no qual sobreviventes de abusos sexuais são fotografadas segurando uma frase do violentador.

Até hoje, ela já fotografou mais de 400 pessoas, e diz ter recebido milhares de emails de vítimas que decidiram se expor com coragem, como forma de enfrentar o passado de frente e alertar para esse problema lamentável que ainda é muito recorrente na nossa sociedade atual. O projeto é forte e impactante, mas tem um papel importante para aumentar o diálogo na sociedade sobre esse tema.

VEJAM MAIS FOTOS NO LINK:


http://www.hypeness.com.br/2013/05/projeto-mostra-vitimas-de-abusos-sexuais-segurando-frases-ditas-pelo-abusador/



“Isso fica entre nós” – meu avô, quando eu tinha 6 anos, depois 16, quando as memórias voltaram.
( isso acontece muito...)


segunda-feira, 13 de maio de 2013

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Foto

MORTE DA MENINA ARACELI CABRERA SANCHES ETERNIZOU O 18 DE MAIO / CLAUDIA SOBRAL

18 de maio é a data em que Araceli Cabrera Crespo, de nove anos incompletos, desapareceu da escola onde estudava para nunca mais ser vista com vida. A menina foi estupidamente martirizada. Araceli foi espancada, estuprada, drogada e morta numa orgia de drogas e sexo. Seu corpo, o rosto principalmente, foi desfigurado com ácido. Seis dias depois do massacre, o corpo foi encontrado num terreno baldio, próximo ao centro da cidade de Vitória, Espírito Santo. Seu martírio significou tanto que esta data se transformou no “Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
ARACELI: Símbolo da violência. (Por Pedro Argemiro)

Durante mais de três anos, na década de 70, pouca gente ousou abrir a gaveta do Instituto Médico-Legal de Vitória, no Espírito Santo, onde se encontrava o corpo de uma menina de nove anos incompletos. E havia motivos para isso. Além de o corpo estar barbaramente seviciado e desfigurado com ácido, se interessar pelo caso significava comprar briga com as mais poderosas famílias do estado, cujos filhos estavam sendo acusados do hediondo crime. Pelo menos duas pessoas já tinham morrido em circunstâncias misteriosas por se envolverem com o assunto.

Ainda assim, corajosos enfrentavam os poderosos exigindo justiça, tanto que o corpo permanecia insepulto na fria gaveta, como se fosse a última trincheira da resistência. O nome da menina era Araceli Cabrera Crespo e seu martírio significou tanto que o dia 18 de maio - data em que ela desapareceu da escola onde estudava para nunca mais ser vista com vida - se transformou no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Por uma dessas cruéis ironias, Jardim dos Anjos era onde ficava um casarão, na Praia de Canto, usado por um grupo de viciados de Vitória (ES) para promover orgias regadas a LSD, cocaína e álcool, nas quais muitas vítimas eram crianças - anjos do sexo feminino. Entre a turma de toxicômanos, era conhecida a atração que Paulo Constanteen Helal, o Paulinho, e Dante de Brito Michelini, o Dantinho, líderes do grupo, sentiam por menininhas. Dizia-se, sempre a boca pequena, que eles drogavam e violentavam meninas e adolescentes no casarão e em apartamentos mantidos exclusivamente para festas de embalo. O comércio de drogas era, e é muito enraizado naquela cidade. O Bar Franciscano, da família Michelini, era apontado como um ponto conhecido de tráfico e consumo livres.
Araceli vivia com o pai Gabriel Sanches Crespo, eletricista do Porto de Vitória, a mãe Lola, boliviana radicada no país, e o irmão Carlinhos, alguns anos mais velho que ela. Na casa modesta, localizada na Rua São Paulo, bairro de Fátima, era mantido o viralata Radar, xodó da menina, que o criava desde pequenino. Segundo o escritor José Louzeiro que acompanhou o caso de perto e o transformou no livro "Araceli, Meu Amor" - o nome Radar foi escolhido pela garota "para que o animal sempre a encontrasse". Araceli estudava perto de casa, no Colégio São Pedro, na Praia do Suá, e mantinha urna rotina dificilmente quebrada. Ela saía da escola, no fim da tarde, e ia para um ponto de ônibus ali perto, quase na porta de um bar, onde invariavelmente brincava com um gato que vivia por ali.

No dia 18 de maio de 1973, uma sexta-feira, a rotina de Araceli foi alterada. 
Ela não apareceu em casa e o pai, num velho Fusca, saiu a procurá-la pelas casas de amigos e conhecidos, até chegar ao centro de Vitória. Nada. A menina não estava em lugar algum. Só restou a Gabriel comunicar a Lola que a filha estava desaparecida e que tinha deixado seu retrato em redações de jornais, na esperança de que fosse, realmente, somente um desaparecimento. No dia seguinte, quando foi ao colégio para conseguir mais informações, Gabriel ficou sabendo que a menina tinha saído mais cedo da escola. De acordo com a professora Marlene Stefanon, Araceli tinha "ido embora para casa por volta das quatro e meia da tarde, como a mãe mandou pedir num bilhete".

Na véspera, Lola tivera uma reação aparentemente normal ao constatar a demora da filha em chegar em casa. Primeiro, ficou enervada; depois, preocupada. No sábado, tarde da noite, sofreu uma crise nervosa e precisou ser internada no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia. Ainda no início do processo, acabariam pesando sobre ela fortes suspeitas e graves acusações. Lola foi apontada como viciada e traficante de cocaína, fornecedora da droga para pessoas influentes da cidade e até amante de Jorge Michelini, tio de Dantinho. E mais: ela era irmã de traficantes de Santa Cruz de La Sierra, para onde se mudou tão logo o caso ganhou dimensão, deixando para trás o marido Gabriel e o outro filho, Carlinhos. Não se sabe até onde Lola facilitou ou estimulou a cobiça dos assassinos em relação a Araceli.

Menina era usada no tráfico de drogas

A respeito de Dantinho e de Paulinho Helal, dizia-se que uma de suas diversões durante o dia era rondar os colégios da cidade em busca de possíveis vítimas, apostando na impunidade que o dinheiro dos pais podia comprar. Dante Barros Michelini era rico exportador de café (tão ligado a Dantinho que chegou a ser preso, acusado de tumultuar o inquérito para livrar o filho). Constanteen Helal, pai de Paulinho, era comerciante riquíssimo e poderoso membro da maçonaria capixaba. Seus negócios também incluíam imóveis, hotéis, fazendas e casas comerciais. Já o eletricista Gabriel, seu maior tesouro era a filha. No domingo, ele foi à delegacia dar queixa, onde lhe foi dito que tudo seria feito para encontrar Araceli. Na Santa Casa, ele contou a Lola o resultado de sua busca e falou da garantia dos policiais de que tudo acabaria bem. Lola pareceu não acreditar - e chorou.

O escritor José Louzeiro não tem dúvida: Lola foi, indiretamente, a causadora do hediondo crime de que sua filha foi vítima. "Na sexta-feira, a mando da mãe, Araceli tinha ido levar um envelope no edifício Apoio, no Centro de Vitória, ainda em construção, mas que já tinha uns três ou quatro apartamentos prontos, no 8º andar. A menina não sabia, mas o envelope continha drogas. Num dos apartamentos, Paulinho Helal, Dantinho e outros se drogavam. Ela chegou, foi agarrada e não saiu mais com vida", conta o escritor.

O que aconteceu realmente com Araceli Cabrera Crespo talvez nunca se saiba. E talvez, seja bom mesmo não conhecer os detalhes, tamanha é a brutalidade que o exame de corpo delito deixa entrever. A menina foi estupidamente martirizada. Araceli foi espancada, estuprada, drogada e morta puma orgia de drogas e sexo. Sua vagina, seu peito e sua barriga tinham marcas de dentes. Seu queixo foi deslocado com um golpe. Finalmente, seu corpo - o rosto, principalmente - foi desfigurado com ácido.

Corrupção e cumplicidade da polícia

Seis dias depois do massacre da menina, um moleque caçava passarinhos num terreno baldio atrás do Hospital Infantil Menino Jesus, na Praia Comprida, perto do Centro da capital. Mas o que ele encontrou foi o corpo despido e desfigurado de Araceli. Começou, então, a ser tecida uma rede de cumplicidade e corrupção, que envolveu a polícia e o judiciário e impediu a apuração do crime e o julgamento dos acusados por uma sociedade silenciada pelo medo e oprimida pelo abuso de poder.Dois meses após o aparecimento do corpo, num dia qualquer de julho de 1973, o superintendente de Polícia Civil do Espírito Santo, Gilberto Barros Faria, fez uma revelação bombástica. Ele afirmou que já sabia o nome dos criminosos, vários, e que a população de Vitória ficaria estarrecida quando fossem anunciados, no dia seguinte. Barros havia retirado cabelos de um pente usado por Araceli e do corpo encontrado e levado para exames em Brasília.

Confirmando que eram iguais.

Por que a providência? Até então, havia dúvidas que era de Araceli o corpo que apareceu desfigurado no terreno baldio. Gabriel sabia que era o da filha - ele o reconheceu por um sinal de nascença, num dos dedos dos pés. Mas Lola disse o contrário. Assim que se recuperou, ela foi ao IML reconhecer o corpo e afirmou que não era de sua filha. Louzeiro recorda um outro fato a respeito disso, altamente elucidativo. Certo dia, Gabriel levou o cachorro Radar ao IML só para confirmar, ainda mais sua certeza. Não deu outra: mesmo com a gaveta fechada, animal agiu realmente como um radar, como Araceli premonizara, e foi direto à geladeira onde estava o corpo de sua dona.

http://brasil-sempedofilia.blogspot.com.br/2012/05/morte-da-menina-araceli-cabrera-sanches.html

Foto

sexta-feira, 10 de maio de 2013

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

DIA DAS MÃES É TODO DIA...NÃO PRECISA SER UMA DATA ESPECÍFICA. HÁ MÃES BIOLÓGICAS...MÃES DE CORAÇÃO...FUTURAS MAMÃES. O IMPORTANTE É O AMOR E O CUIDADO QUE SE TEM...EXISTEM MESMO PAIS QUE SÃO MÃES!!! A TODAS AS MÃES MEU ABRAÇO CARINHOSO...BYA ALBUQUERQUE!!!