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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Só entende uma criança quem vê com os olhos de criança! / Paulo Novaes Silva

Só entende uma criança quem vê com os olhos de criança!

Assim vamos vivendo nossas vidas, com olhares cansados, mergulhados na rotina. Paramos de acreditar que coisas fantásticas podem acontecer e nada mais nos surpreende. O nascer do sol, a chuva, a flor desabrochando. Isso não é mais percebido com o fascínio de uma criança que recém está descobrindo o mundo. Acomodamo-nos com o que acreditamos que o mundo seja e ali permanecemos estáticos às belezas do mundo.

O ideal seria ver o mundo com os olhos de uma criança, sem medo de errar e prezar sempre pela felicidade. Ser teimoso o bastante para seguir com nossos ideais até o fim e acreditar em um mundo melhor. Nós somos crianças crescidas, porém muitas vezes esquecemos que esse nosso lado ainda existe. Observemos o nascer do sol e a chuva caindo como se fossem as cenas mais fantásticas, porque, realmente, elas são esplêndidas. Assim a vida fica mais leve, com direito a príncipes, fadas e tudo que a imaginação permite. Basta não encararmos o mundo como uma longa jornada de acertos e erros e, sim, um mundo encantado prestes a ser descoberto. E aí, como você encara a vida?


Foto: Só entende uma criança quem vê com os olhos de criança!

Assim vamos vivendo nossas vidas, com olhares cansados, mergulhados na rotina. Paramos de acreditar que coisas fantásticas podem acontecer e nada mais nos surpreende. O nascer do sol, a chuva, a flor desabrochando. Isso não é mais percebido com o fascínio de uma criança que recém está descobrindo o mundo. Acomodamo-nos com o que acreditamos que o mundo seja e ali permanecemos estáticos às belezas do mundo.

O ideal seria ver o mundo com os olhos de uma criança, sem medo de errar e prezar sempre pela felicidade. Ser teimoso o bastante para seguir com nossos ideais até o fim e acreditar em um mundo melhor. Nós somos crianças crescidas, porém muitas vezes esquecemos que esse nosso lado ainda existe. Observemos o nascer do sol e a chuva caindo como se fossem as cenas mais fantásticas, porque, realmente, elas são esplêndidas. Assim a vida fica mais leve, com direito a príncipes, fadas e tudo que a imaginação permite. Basta não encararmos o mundo como uma longa jornada de acertos e erros e, sim, um mundo encantado prestes a ser descoberto. E aí, como você encara a vida?

Medo da perda impede mudanças; lide melhor com esse sentimento / Simone Cunha Do UOL, em São Paulo

Perder não é fácil, mesmo que signifique abrir mão de algo que não apresenta mais benefícios: um relacionamento fracassado, um emprego que não traz prazer ou aquela roupa que, há anos, não serve mais.
Para a terapeuta comportamental Denise Pará Diniz, psicóloga do Setor de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), qualquer esforço para adaptar-se a uma situação nova gera estresse. "Perder sempre é muito difícil, pois provoca insegurança. Mas isso só passa a ser um problema se o individuo não se sentir capaz de buscar algo novo", diz a especialista.
A psicóloga Fernanda Mion diz que é natural as pessoas caírem na armadilha do conformismo, contentando-se com uma situação morna. "Mudanças trazem desconforto, e quando alguns valores, crenças, paradigmas e dogmas estão envolvidos, pode ser mais difícil ainda enfrentar a situação", diz Fernanda.
Ela comenta que nem sempre o indivíduo tem consciência de seus medos, acostumando-se a conviver com eles. "E isso pode impedi-lo de realizar desejos, como ter um relacionamento bem-sucedido ou conseguir um emprego que lhe traga mais benefícios", diz.
É comum, segundo a psicóloga  Fernanda Mion, a pessoa se convencer de que não vale a pena ir a uma entrevista de emprego, por exemplo. Ela diz a si mesma que considera o local muito longe ou que o salário não é justo, mas, no fundo, está criando obstáculos por medo de ser reprovado. Por isso, Denise afirma que é importante avaliar em qual intensidade e com qual frequência o temor se manifesta. E ele pode ser identificado em duas fases distintas: apego irracional e receio de enfrentar o novo.
No primeiro caso, Denise explica que a própria pessoa nem se dá conta do problema. "É o caso de pessoas que se mantêm em um relacionamento nocivo e não conseguem por um ponto final, por exemplo. Em situações assim, a ajuda de um especialista pode ser essencial para que o paciente consiga identificar o problema", diz Denise. Passada essa fase, é possível que seja identificado o medo do novo. 
"Há quem prefira manter-se em uma zona de conforto mesmo que haja desconforto", afirma o psiquiatra Eduardo Ferreira Santos, médico formado pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). De acordo com Santos, um casamento fracassado pode não ter mais amor e afeto, mas envolver status, dinheiro e religião, e o indivíduo pode não querer perder isso tudo.

"O apego irracional é motivado por emoções, muitas vezes inconscientes, e são movidas por quatro gigantes da alma: o medo, a insegurança, a angústia e a ansiedade". Segundo o psiquiatra, o medo de mudar ocorre devido a uma ameaça emocional. "Cada caso tem de ser avaliado individualmente, afinal tudo o que se refere ao comportamento humano não dá para generalizar".

Para a terapeuta comportamental Ramy Arany, aprender a lidar com o luto da perda é a palavra-chave para superar o medo. "Perder é romper, mas, também, encerrar um ciclo para que outro seja iniciado", diz. "Desapegar e abrir-se para o novo é importante. Quem não faz isso vai adoecendo".


Novo Depoimento

Não deixem de conhecer o triste e corajoso depoimento da TINA, no nosso blog de depoimentos. Obrigada. Bya

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Amigos imaginários ou Psicose???

As Coisas Mais Bizarras que uma Criança Pode Falar Sobre Seus Amigos Imaginários / Autor Desconhecido...



Vamos começar do início, ter amigos imaginários não é tão incomum quanto parece, e isso não se resume apenas quando a criança fala com o "ar", mas também quando elas dão "vida" a objetos, como por exemplo ursinhos de pelúcia. Esse é um processo que segundo alguns pesquisadores apontaram, geralmente acontecem com crianças entre 5-7 anos, e ocorrem com mais frequência quando acontecem mudanças drásticas na vida da criança, seja pela mãe ter ficado grávida, quando um dos pais estava ausente, mudança de casa. Coisas que para nós é completamente normal, mas que para uma criança é uma grande mudança. 

Eu entendo que um amigo imaginário é completamente feito pela mente da criança, e que a criança sabe que ele é fruto do pensamento dela, e que ele não é real. Mas vejam bem, pra mim quando alguém começa a falar sozinho eu já penso no seguinte: Ela esta falando com um fantasma! E corajoso e valente do jeito que sou, prefiro minha distância, de preferência alguns quarteirões de  no mínimo. Só que não para por ai, ver uma criança falando com seu amigo imaginário é aceitável, o problema é quando ela começa a falar coisas estranhas! Segue algumas das coisas mais estranho que uma criança já disse sobre seu amigo imaginário!

1: Meu filho que tem 3 anos sempre me fala sobre esse "Homem Estranho" que vive no quarto dos meus pais. Ele sempre fala isso depois que a gente vai visita-los. Um dia eu cometi o grande erro de perguntar como ele se parecia, e meu filho respondeu: "Ele não tem uma face."

2: Quando minha filha tinha 3 anos, ela tinha uma amiga imaginário chamada Kelly que vivia em seu armário. Kelly ficava sentada em uma pequena cadeira de balanço enquanto ela dormia ou brincava com ela, típica coisa de amigos imaginários. De qualquer modo, depois de dois anos, minha mulher e eu estávamos vendo o novo filme de "Amityville" e nossa filha aparece bem quando a garota morta está com os olhos pretos. Longe de ficar assustada, ela diz: "Ela parece com a Kelly, vocês sabem, a garota morta que vive no meu armário."

3: O pai de um dos meus estudantes me contou em uma reunião, que ela estava preocupada com seu filho de 7 anos, pois ele conversava e brincava com um "fantasma" em seu quarto. Ele disse que o fantasma era chamado de "Capitão" e era um cara velho com uma barba. O garoto contava aos pais que o Capitão fava que quando a criança crescesse, seu trabalho seria matar pessoas, e o Capitão ainda disse quem teria que ser morto. O garoto chorou e disse que não queria matar ninguém, mas o Capitão disse que ele não tinha escolha, e que eventualmente se acostumaria com a matança.

4: O amigo imaginário do meu irmão pequeno se chama Roger, e ele vive embaixo de nossa mesa de café. Roger tem uma mulher e 9 filhos e viveram pacificamente conosco por três anos. Um dia, meu irmão anunciou que Roger não ia estar mais por perto, pois ele tinha matado toda sua família. Não sei se ele se lembra disso, mas a sua completa falta de remorso é no mínimo preocupante.

5: Minha filha costumava me dizer que um homem vinha até seu quarto todas as noites e fazia o sinal da cruz em sua testa. Eu pensei que era apenas um sonho, então um dia quando minha sogra estava vendo algumas fotos de família com minha filha, quando ela parou na foto meu sogro (que estava morto a mais de 16 anos), ela apontou e disse "É esse o homem que aparece no meu quarto todos os dias!" Meu marido depois me contou que seu pai sempre fazia o sinal da cruz em sua testa quando ele era menor.

6: Quando minha filha mais velha tinha entre 2 e 3 anos, ela costumava ter alguns amigos imaginários, Dodo e DeeDee. Eles eram típicos amigos imaginários, Ela conversava e brincava com eles, e contava-me sobre suas vidas.

Um dia, enquanto ela estava brincando em seu telefone de brinquedo, eu entrei no quarto e ela "desligou" seu telefone e disse para mim (com uma voz completamente distante) "O Mal está vindo."

Isso me deixou morrendo de medo, ela realmente tinha um amigo imaginário chamado "O Mal."

No fim das contas, "O Mal" era um amigo bem legal, apenas tinha um péssimo nome.

7: Meu irmãozinho costumava dizer que uma mulher visitava o seu quarto toda noite. Ela usava um vestido vermelho e seu nome era Frannie, ela flutuava e cantava pra ele.

Eu tive um parente que morreu alguns anos antes de meu irmão nascer, sua cor favorita era vermelho e eu acho que ela foi enterrada em um vestido vermelho. Quando nós lhe mostramos uma foto dela ele disse que era ela quem visitava ele. Como se não fosse o bastante, ele também disse que um homem chamado Jacob, que se vestia como um cortador de madeira, dormia em minha cama.

8: Quando meu irmão era pequeno ele agia como se tivesse anjos tomando conta dele todo segundo. um dia minha mãe escutou ele dizer: "Eu não posso matar ele! Ele é meu pai!"

9: Quando eu era pequeno eu tinha vários amigos imaginários, humanos e animais. Um dia minha mãe notou que eu não falava sobre eles em um tempo, e quando me perguntou o que aconteceu com eles, eu calmamente respondi que eles tinham se envolvido em um acidente de carro e estavam mortos.

Como se apenas um filho dizendo tais coisas não fosse o bastante, quando meu irmão estava aprendendo como falar, ele agarrou um daqueles martelos de brinquedo e se subiu no sofá enquanto meu pai estava dormindo. Então ele se aproximou e disse em sua orelha: "Bater na cabeça do papai".

10: Minha prima de 5 anos tinha um coelho de pelúcia com quem ela conversava todos os dias. Um dia, ela estava dormindo no sofá enquanto eu estava tomando conta dela, em um momento ela estava dormindo pesado, e de repente ela estava acordada, encarando e gritando com o coelho: "Não! Você não pode fazer isso! Isso é feio! Não faça isso!". Quando eu perguntei o que estava acontecendo, ela agia como se eu não estivesse lá. Eu peguei o coelho e levei longe dela, quando voltei ela estava dormindo novamente como se nada tivesse acontecido. Dane-se o que o coelho estava planejando.

11: Eu costumava ouvir vozes a noite quando eu tinha por volta de 4 anos, elas costumavam falar coisas do tipo "Ele já está dormindo? Não, ele só está fingindo" Então eu escutava passos em meu quarto, o que me deixava com muito medo, e eles riam, isso quando eu não estava constantemente apanhando deles em sonhos. Na casa viviam eu e meus pais, e não eram meus pais. Eu os chamava de "Os garotos malvados da cozinha". Hoje tenho 39 anos e meu filho que tem 6 uma vez me disse que seus amigos (imaginários) o deixavam com muito medo, mas o estranho foi os detalhes que ele me deu, a casa e os "garotos malvados da cozinha" e como eles costumavam bater nele em sonhos, o que me deixou apavorado, pois era muito parecido com o que eu havia tido. De repente eu voltei a ter 4 anos de idade.

Não sei vocês, mas enquanto eu escrevia isso aqui, eu devo ter olhado umas 20x para trás. Morro de medo disso, uma coisa é você pensar no apocalipse zumbi, outra é pensar em crianças falando com voz assustadora sobre o seu amigo imaginário chamado "O Mal".
FONTE
BuzzFeed

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Reflexões sobre a cultura do hedonismo e da promiscuidade / Rodrigo Constantino

Bacanal, orgia, troca-troca, vulgaridade, nada disso é novo. O que talvez seja novidade é a banalização destas práticas. Aquilo que existia no submundo ou fora dos holofotes, protegido pela hipocrisia moralista (que fosse), hoje virou motivo de orgulho, ou de autenticidade, de expressão legítima de nossos desejos.
Esta reflexão veio à mente quando vi a notícia no site da Veja sobre cena do BBB (o décimo-quarto, só no Brasil mesmo!). Trata-se de um “beijo triplo” entre os participantes. Não uso este caso isolado para tais reflexões, e sim como sintoma de uma tendência cada vez mais evidente, que denota o zeitgeist de nossos tempos hedonistas e promíscuos.
Sou jovem ainda (37), não sou religioso, e condeno o puritanismo autoritário ou o moralismo hipócrita de muitos. Dito isso, não posso ignorar os alertas feitos principalmente por pensadores conservadores acerca da degradação de valores morais em nossa sociedade. Como preservar certos valores e tradições morais, como a família, sem ser moralista? Eis o desafio homérico que se apresenta.
Mario Vargas Llosa, em seu livro A Civilização do Espetáculo, fala do assunto. Para o escritor peruano, pornografia é uma coisa, erotismo é outra, mais reservada, sutil, individual. Vivemos na era da pornografia escancarada, não do erotismo. As pessoas, um tanto mimadas e narcisistas, não aceitam mais que nada fique entre seus desejos mais primitivos e suas ações. Ética seria o freio entre uma coisa e outra. Hoje, isso está démodé, fora de moda.
Casas de swing lotadas, velhinhas simpáticas ensinando como usar direito vibradores na televisão, bailes funks com “trenzinhos” de sexo vistos como a coisa mais normal do mundo, paradas gays repletas de baixaria, enfim, vale tudo em nome da diversão, do aqui e agora, do carpe diem. Careta é aquele que encontra forças em algum lugar para barrar tais impulsos. Alguém fica surpreso com o consumo de drogas em alta acelerada?
A promiscuidade deixou de ser vulgar e passou a ser um estilo de vida amplamente aceito, ao menos nas rodas dos “formadores de opinião” da esquerda caviar – que, infelizmente, influenciam muita gente. Vejam a Preta Gil, por exemplo, que em entrevista recente disse ser muito “espontânea”, e isso é que teria despertado preconceito nas pessoas caretas e moralistas. Cantar “Dako é bom” na frente do próprio pai, então ministro do governo, é apenas ser “espontânea”, e não vulgar, desrespeitosa.
Disse há pouco que a promiscuidade deixou de ser vulgar. Minto. A vulgaridade é que passou a se impor como modismo, pois os vulgares chegaram ao poder. Quem ousa buscar valores morais nas tradições só pode ser um “reacionário”, um conservador, uma peça de museu, um chato de galochas que insiste em se meter na “busca da felicidade” dos demais.
Pergunto: encontram? Encontram a felicidade com tal estilo hedonista de vida? Então por que cada vez mais remédios antidepressivos sendo vendidos nas farmácias? Por que mais e mais drogas para atender à “pulsão de morte” dessas pessoas? Vejam o filme “Shame” e entendam o resultado prático de quem coloca no sexo voraz e irrestrito sua fonte de “felicidade”: a extrema infelicidade.
Em uma vida sem sentido, sem propósito decente e criativo, ou sem Deus (como diria Dostoiévski e muitos conservadores religiosos), cada um vai buscar uma “rota de fuga”. O hedonismo talvez seja a mais comum atualmente. Fulano está com uma hoje, amanhã com outra, depois com outro, aí com outros juntos em um tremendo bacanal, e haja promiscuidade para dar conta de tanto vazio espiritual!
O leitor acha que exagero, que pego um caso isolado e transformo em regra, extrapolando? Nem tanto, nem tanto. Basta ter olhos para enxergar que esta tem sido cada vez mais a norma. Talvez seja indesejável e impossível regressar aos anos “dourados” da era vitoriana. Talvez a repressão excessiva tenha ajudado a produzir este quadro, como em uma panela de pressão. Mas quem poderia negar que o pêndulo exagerou para o outro lado?

sábado, 15 de fevereiro de 2014

DIMENSÕES / Silvia Mendonça.

No rasgo do teto empurro a noite insone
Olhos estiletados no lustre assimétrico

Ouço absurdos que não se materializam
No fundo abissal do túnel não há luz ou trem
Há o apocalipse sustentando minha carne

Flor muda enrosca-se em arame farpado
Haste definindo um eixo geométrico
No ápice do mourão de pedra polida
A curva acentua-se na cordoalha de aço
Fluxo moldado em rotação invertida
Feltro impregnado de metálica resina.



Amizades são feitas de pedacinhos / Letícia Thompson

Amizades são feitas de pedacinhos.
Pedacinhos de tempo que
vivemos com cada pessoa.
Não importa a quantidade de tempo
que passamos com cada amigo,
mas a qualidade do tempo que
vivemos com cada pessoa.
Cinco minutos podem ter uma importância
muito maior do que um dia inteiro.

Assim, há amizades que são feitas
de risos e dores compartilhados;
outras de escola;outras de saídas,cinemas,diversões;
há ainda aquelas que nascem
e a gente nem sabe de quê,
mas que estão presentes.
Talvez essas sejam feitas
de silêncios compreendidos,
ou de simpatia mútua sem explicação.

Hoje em dia, muitas amizades são feitas
só de e-mails e essas
não são menos importantes.
São as famosas "amizades virtuais".
Diferentes até, mas não menos importantes.

Aprendemos a amar as pessoas
sem que possamos julgá-las pela
sua aparência ou modo de ser,
sem que possamos
(e fazemos isso inconscientemente às vezes)
etiquetá-las.
Há amizades profundas que são criadas assim.

Saint-Exupéry disse:
"Foi o tempo que perdestes com tua rosa
que fez tua rosa tão importante".

E eu digo que é o tempo que ganhamos com
cada amigo que faz cada amigo tão importante.
Porque tempo gasto com amigos
é tempo ganho, aproveitado, vivido.

São lembranças para cinco minutos
depois ou anos até.
Um amigo se torna importante pra nós,
e nós para ele, quando somos capazes,
mesmo na sua ausência, de rir ou chorar,
de sentir saudade e nesse instante trazer
o outro bem pertinho da gente.

Dessa forma, podemos ter vários
melhores amigos de diferentes maneiras.
O importante é saber aproveitar o máximo
cada minuto vivido e ter depois no baú das
recordações horas para passar com os amigos,
mesmo quando estes
estiverem longe dos nossos olhos.



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Como os traumas emocionais influenciam nossas vidas / Lygya Maya


Quando somos traumatizados em qualquer período da vida, o subconsciente nunca esquece. Alguns conseguem produzir amnésia. Assim, não recordam conscientemente do trauma. Mas sempre fica aquela pedrinha pequenininha incomodando no sapato.

É inteligente e saudável permitir que nossas emoções ajudem a combater essa sabotagem, que muitas vezes é criada automaticamente e sem intenção nenhuma. A compreensão do poder da consciência, da organização racional das próprias ideias, expressada no dia-a-dia, minuciosamente e em cada segundo, conduzirá à liberdade e à felicidade completa.

Milhões de pessoas se incluem nas massas humanas como nos rebanhos: sem pensar por si e são escravas da opinião alheia. O Dr. Waldo Vieira, parceiro de Chico Xavier e fundador da Projeciologia, ciência que independe de religiões no estudo da projeção da consciência para fora do corpo, escreveu em seu livro “Nossa Evolução” que “Muitos de nós seguem o que foi dito para fazermos”. Um padrão antigo de programação é o de se comportar. “Comportar-se” significa controlar-se e o controle para o fluxo. Por isso, faça um grande favor a você mesmo: aprenda a expressar suas emoções em vez de escondê-las e evitá-las, a fim de ser mais saudável, mais amoroso, mais rico e atencioso.

É muito importante reconhecer os incidentes do passado, se ocorreu de um ou vários membros da família ter nos ferido emocionalmente ou aconteceu um incidente na escola ou com nosso melhor amigo ou qualquer coisa que nos deu a sensação de insegurança, medo ou irritação. Qualquer evento do passado que nos tenha tocado profundamente atinge nossos corações vulneráveis.

Os traumas emocionais produziram nossa insegurança e medo. Para superá-los, precisamos aprender sobre eles. As emoções também nos ajudam a amadurecer espiritualmente e a crescer. Eu digo sempre “Não há nenhum guerreiro sem guerra”. Infelizmente, ou felizmente, quanto mais dura a estrada, melhor a lição – particularmente para os mais teimosos, como eu.

Quando somos crianças não sabemos lidar com as emoções positivamente. As pessoas que tiveram influência em nossas vidas programaram nossas mentes de uma maneira ou outra, dizendo o que fazer e como fazer. Além disso, na maioria das nossas experiências infantis os amigos da escola às vezes se divertiram com a nossa cara, nos amedrontando ou nos xingando, nos influenciando a pensar, naquela idade, que algo estava errado conosco; nós acreditamos em tudo que diziam naquele período. A mente tem a habilidade de armazenar tudo que experimentamos naquela idade, pondo as sensações provenientes de coisas desagradáveis na caixa chamada subconsciência. Uma vez que passamos as informações desagradáveis ao subconsciente, temos a impressão, no nível consciente, que o sentimento desagradável não está mais lá. Mas nos enganamos redondamente, quando pensamos que evitar o assunto, para não lidar com o sentimento desagradável, nos ajuda. Pelo contrário, esse processo inacabado ajuda a conservar a dor que aqueles incidentes em particular causaram.

Quantas vezes dizemos muito rapidamente ”Não quero falar sobre isso!” quando alguém começa a falar sobre algo que atinge nossa dor emocional passada? É o mesmo que dizer “Não quero tratar da minha emoção relacionada a isso!”. Isto eventualmente vai acarretar resultados negativos se não tratarmos com o mesmo cuidado que temos com qualquer doença física. A solução para o bloqueio emocional é reconhecer a emoção e liberá-la.

A influência das experiências passadas pode ser irremediável caso não tomemos consciência de sua importância.

Como criamos a proteção emocional

Muitos de nós criamos o processo de proteção emocional da seguinte forma:

Decidimos nos “proteger” dos traumas passados.

Jogamos um jogo psicológico entre a subconsciência e a consciência, mandando a dor do trauma para a subconsciência.

Mantemos a dor emocional desde a infância na subconsciência, (eu a chamo de “caixinha de traumas”) e atuamos como se nada tivesse acontecido e não nos lembramos “conscientemente” do que se passou conosco.

Lembramos só do que queremos e não lembramos e lidamos com sentimentos que deveríamos lidar.

Pensamos que estamos “evitando” o problema.

Continuaremos evitando sentir honestamente para o resto da vida, até nosso físico, espírito e mente começarem a emitir mensagens. Estas mensagens podem vir em forma de doenças, de padrões não desejados, de sonhos, de mau humor inesperado, de raiva desnecessária, de relacionamentos abusivos, frustrantes e desrespeitosos etc. Se não tomamos providência com os sinais mandados, nossos outros corpos começam a se deteriorar e torna-se impossível de obter conexão com o fluxo natural da saúde.

Uma cliente Ph.D. era obcecada por cursos de pós-graduação etc. Trabalhava até às 21 horas todos os dias e quase não tinha tempo para a família. Seu sonho e desejo era trabalhar menos e ganhar mais. Mas nunca fazia nada para mudar seu estilo de vida. Até que, numa mini sessão de Hipnose, contou um fato que aconteceu na sala de aula quando era criança, onde a professora fez uma pergunta em frente à sala cheia de coleginhas e ela não soube responder. Como consequência disso, foi humilhada pela professora. Isso lhe traumatizou para o resto da vida e por causa disso não parou mais de estudar. No fundo de sua subconsciência, fazia isso porque tinha a impressão de que não sabia o suficiente. Mas a realidade é que ela era uma doutora bem sucedida em sua prática e sua família era exemplar, portanto esta mulher e profissional estava sendo levada por seu trauma emocional por anos a fio, deixando de se dar mais tempo para diversão com a família e consigo mesma.

Quando descobrimos isso, nos arrepiamos pois sabíamos da importância positiva que aquela descoberta teria em sua vida dali para frente. Agora sim, poderíamos “trabalhar” naquele trauma com base na raiz do problema e curar, ou melhor, liberar aquele trauma de sua subconsciência e de seu coração para sempre.

A lição desta história é que se ela não tivesse procurado ajuda talvez nunca conseguisse liberar aquele bloqueio, e continuaria se estressando ao ponto de exaustão física e emocional. Todos precisamos de ajuda, uma das coisas que aprendi no decorrer dos anos, é que não importa nosso grau de instrução ou idade, vamos sempre aprender com os outros.

A consciência esquece muitas coisas, mas a subconsciência não. E é a subconsciência que nos mantém fazendo as mesmas ações baseadas nos padrões causados pelos bloqueios surgidos na infância. Por isso, muitas vezes não nos damos conta da autodestruição traiçoeira.

Como podemos mudar para melhor

Um exemplo de desequilíbrio desta natureza aconteceu com uma ex-cliente para quem eu sugeri que fechasse os olhos e pensasse numa situação em que poderia se ver super feliz, fazendo muito dinheiro, com um relacionamento romântico harmonioso. Ela reagiu imediatamente, dizendo num tom de surpresa: “Como posso visualizar que eu sou feliz, quando eu estou doente?”. Disse-lhe que assim como o cristal na frente dela é energia solidificada, também somos seres energéticos solidificados pela lei universal e, consequentemente, podemos também solidificar os pensamentos. Assim como todos os objetos no mundo que em algum ponto de partida estavam na mente do criador e se tornaram materializados. Poderíamos também – e deveríamos – pensar na oportunidade de materializar nossos sonhos. Perguntei se ela gostaria de pensar positivo e se dar a oportunidade de criar em vez de se concentrar na doença. Ela assim o fez, dando a oportunidade a si mesma de ter uma ótima sessão.

Portanto, podemos e devemos focalizar naquilo que queremos porque isso vai nos fazer sentir bem e ajudar a conseguir o que queremos como resultado final.

Fonte: http://www.planetanews.com/news/2009/10999

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Psicossomática e Somatização

Doenças de fundo emocional são estudadas há muito tempo pela psicologia, a psicossomática é um tema fascinante e trata da intercomunicação mente x corpo.Muito se fala sobre o poder de nosso cérebro sobre a saúde e nos faz pensar: já que somos “poderosos” em criar doenças será que podemos aplicar este poder na cura das doenças? Seu cérebro pode ser o seu próprio médico? Doença psicossomática e Somatização se referem a aspectos diferentes do mesmo ponto: a influência da mente sobre a saúde de nosso corpo.

Toda doença tem fundo emocional?

Não, mas existem correntes que defendem esta idéia. Creio ser um pouco exagerado considerar que toda vez que ficamos doentes teremos nossa cabeça como a responsável. Nosso corpo funciona independente de nosso pensamento e intenção, seu coração bate, seu sangue circula quer você queira ou não. A única ponta de verdade que consigo ver na afirmação de que toda doença tem fundo emocional é que toda pessoa angustiada, nervosa, preocupada, triste, irada, enfim com emoções negativas, terão seus sistemas imunológicos abalados pelo stress. Com o sofrimento emocional e psicológico seu corpo produz cortizol, o hormônio do stress e com a repetição desta descarga hormonal seu organismo vai ficando cada vez mais e mais debilitado a ponto ficar doente.Mas o inverso é verdadeiro, ou seja, toda vez que sua saúde física estiver abalada você sofrerá conseqüências emocionais e psicológicas. Quando uma pessoa descobre que tem câncer ficará abalada emocional e psicologicamente. Se ela não tiver ajuda para se controlar emocionalmente poderá ter sua resistência prejudicada e interferir em sua recuperação. Por isso é muito importante o acompanhamento psicológico nos casos mais graves.

O que é Somatização

Quando alguém diz que a pessoa está somatizando está dizendo que esta pessoa apresenta sintomas físicos mesmo não havendo uma doença física - a causa destes sintomas é emocional. Por exemplo, o caso da pessoa que sente taquicardia, o coração dispara e ela vai ao médico achando que está com problema no coração, chegando lá ela faz exames, e não acusando nada, o médico dispensa o paciente dizendo que ele está bem fisicamente. Esta taquicardia pode ser sintoma de pânico - síndrome do pânico. Isso é somatização. Os exames não acusam nada porque a pessoa não tem nada fisicamente, o sofrimento físico é um reflexo do sofrimento emocional, que está escondido. O correto nessa situação é que o médico encaminhe a pessoa para um tratamento com psicólogo. Só o psicólogo pode tratar e amenizar esse sofrimento, que apesar de estar se manifestando no corpo é essencialmente mental, é psicológico. A ajuda deve ser feita a nível emocional. Somatização é quando a pessoa apresenta sintomas cuja avaliação do médico não identifica qualquer problema orgânico, mas identifica uma causa psicológica, e o tratamento é feito com o psicólogo.

O que é Doença psicossomática

Quando usamos o termo “doença psicossomática” dizemos que a causa é psicológica, mas a pessoa apresenta alterações clínicas detectáveis por exames de laboratório, ou seja, o corpo da pessoa está tendo danos físicos - chamamos de doença psicossomática. É uma doença física, verdadeira mas com causa psicológica, ou seja, a doença apareceu no corpo, como uma alergia por exemplo. Neste caso a pessoa deve tratar tanto com o psicólogo como com o médico. Com o médico ela trata o corpo, e com o psicólogo trata a mente - a cabeça, as emoções.

O corpo também afeta a mente

Uma doença física provoca sofrimento mental além do sofrimento orgânico. Uma pessoa que tenha uma doença que a debilite fisicamente, que a deixe afastada dos outros pode iniciar uma depressão por exemplo. Nestes casos deve receber tratamento médico e psicológico.Isso significa que tratar um problema psicológico ajuda a tratar das doenças do corpo e também previne para que seu sofrimento mental não faça o corpo adoecer.

Doenças que não tem nada a ver com psicossomática

Câncer por exemplo. Por algum tempo fizeram muita maldade dizendo que quem tem câncer “criou” esse câncer nele mesmo. Quer dizer que além de ter que tratar a doença, a pessoa com câncer ainda carregava a culpa por estar doente, isso é pura maldade com o doente.Tuberculose também, já foi dito que um tipo x de personalidade provocava tuberculose. Uma pessoa romântica demais teria tuberculose - tudo bobagem. Não é assim que acontece. Mas é claro que as pessoas que sofrem com estas doenças merecem devem ter acompanhamento psicológico para conseguirem forças e resistência para o tratamento.

Doenças de fundo emocional

Um tipo de problema que tem muito a ver com o psicológico (mas ainda não é 100%) é a infertilidade. Eu tenho certeza que você já ouviu a história de que alguém que queria muito engravidar e não conseguiu, foi só adotar uma criança que engravidou. Não é? O que aconteceu? Porque adotar uma criança facilita para que a mulher engravide? O que aconteceu é que ela reduz a ansiedade. Ela tranqüiliza. Se fizesse uma terapia, ela poderia também controlar essa ansiedade e engravidar. Ansiedade provoca infertilidade. Alias toda boa clínica de fertilização tem um psicólogo na equipe.Toda doença, ou todo sintoma endócrino, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, imunológico, e de pele é o tipo de doença que se pode desconfiar de causa psicológica. Então, alergia, infecções, falta de ar, taquicardia, tudo isso pode ser doença psicossomática. A terapia cognitiva comportamental é muito eficiente para esse trabalho, próxima a 100% de eficiência quando tratado com um profissional sério. É uma terapia breve, focada no problema e com resultados rápidos quanto às somatizações. O que é um grande alívio para quem está sofrendo agora.

O que provoca uma doença psicossomática?

Inabilidade social, dificuldade em expressar seus sentimentos e necessidades, angustia, medos, raiva, depressão, ansiedade, fobias, enfim, todo sofrimento emocional debilita a pessoa como um todo.Há casos de pessoas que se trataram por anos com remédios para hipotiroidismo. Até que em psicoterapia descobre-se que esta pessoa se entregava muito mais do que recebia nos relacionamentos. Uma troca desigual. Se a pessoa mantiver essa “doação de si mesma” exagerada com o marido, família, amigos, todo mundo fará seu corpo adoecer. Mas ao trabalhar estes pontos em psicoterapia aprenderá a controlar a agressão que sofrida e conseguirá controlar a doença, e o melhor, sem tomar remédio algum.

Doenças iniciadas por aflições psicológicas

Vão desde alergias, bulimia, infertilidade, infarto, diabetes e disfunções glandulares.As aflições psicológicas podem ser os eventos significativos na infância, como separação da criança da mãe, ou porque a mãe teve que se mudar, ou por força do trabalho, os abusos que a criança sofreu, abusos verbais ou físicos, coisas fortes que foram ditas à criança, ou bater na criança. Eventos estressantes, não só na infância, mas em qualquer fase da vida, morte de alguém próximo, mudança de trabalho, mudança de casa, ou insatisfação no trabalho, ou problemas com o marido, com o namorado, tudo isso pode estar desencadeando uma doença psicossomática. O corpo fica doente, e de início a pessoa não faz relação com estes problemas, acha que não tiveram nada a ver com a doença, mas tem relação sim.

Função do sintoma

– A dor serve para alguma coisa?O sofrimento mental fica lá guardadinho, você pensa que está esquecido, mas ele está lá agindo à surdina, e se você não trabalhar seu emocional, esse sofrimento pode encontrar uma forma de se manifestar, uma válvula de escape, que é o sintoma, que aos poucos vai fazendo seu corpo ficar doente. Todo sintoma tem a mesma função, te alertar de que alguma coisa não está indo bem, que você tem que tratar essa coisa. A somatização também, ela está te chamando para você prestar atenção em você mesmo, e ver o que está errado na sua vida: Seu relacionamento com colegas? Seu casamento? Insatisfação no trabalho? Dificuldade nos estudos? Olhe para isso. Trate o que tem que ser tratado. Trate o emocional, porque o corpo só está chamando a sua atenção para que você veja que o psicológico não esta bem.Muitas vezes, quando você procura um médico com uma somatização, alguém diz que é “frescura”. Se o médico disse que você não tem nada, sofre duplamente, porque você sente que tem alguma coisa mas não sabe o que é.Doença psicossomática não é a doença da “mentirinha” é doença que o médico não conseguiu identificar a causa, então ele tende a te falar “Fique tranqüilo, está tudo bem” mas está tudo mal, você está com dor, com coceira, com a boca seca, coração pulando, dor de barriga, ta suando frio, como está tudo bem?

O médico está capacitado a identificar a doença emocional?

Infelizmente nem todo médico tem o preparo para encaminhar o paciente para o profissional correto, que é o psicólogo. Mas se eu conseguir ajudar a você a identificar a doença emocional e lhe prestar a ajuda psicológica tão necessária eu já me sinto realizada. A psicoterapia trabalha mudanças positivas nas atitudes, muda a forma de pensar e de agir - o ajuda a controlar o sofrimento psicológico.

Seu cérebro pode ser seu médico mas, você precisa de um “piloto” para esse cérebro para que ele consiga dar o comando correto para sua mente. Para trabalhar estas e outras questões conte com o psicólogo.

Fonte: http://www.marisapsicologa.com.br/doencas-psicossomaticas-e-somatizacao.html