No rasgo do teto empurro a noite insone
Olhos estiletados no lustre assimétrico
Ouço absurdos que não se materializam
No fundo abissal do túnel não há luz ou trem
Há o apocalipse sustentando minha carne
Flor muda enrosca-se em arame farpado
Haste definindo um eixo geométrico
No ápice do mourão de pedra polida
A curva acentua-se na cordoalha de aço
Fluxo moldado em rotação invertida
Feltro impregnado de metálica resina.
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