Definida cientificamente como uma síndrome neurocomportamental associada com a disfunção do lobo temporal medial bilateral, a hipersexualidade é um transtorno que pode ser o resultado de uma variedade de condições, incluindo trauma craniocerebral, infecções, doença de Alzheimer e perturbações cérebro-vasculares. A hipersexualidade está relacionada com a questão quantitativa do sexo em níveis normais e em níveis patológicos.
Pessoas diagnosticadas com a Hepersexualidade costumam ser desinibidas em relação ao assunto sexo e são obcecadas pelo tema. Entretanto a maioria dos pacientes não apresente nenhuma outra disfunção neuropsiquiátrica visível. Há certa dificuldade em se atestar o diagnóstico em função da ausência de demonstração de outras disfunções, mas essas pessoas podem estar em risco acentuado por se envolverem demasiadamente com situações sexuais. Assim, praticam sexo de risco com prostitutas e muitos desconhecidos, o que, naturalmente, aumenta exponencialmente o risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Quem sofre dessa disfunção e está em um relacionamento, normalmente, não consegue ser fiel. Em casos extremos, pode ocorrer até o abuso sexual com outras pessoas.
Muitas pessoas ainda hoje não buscam ajuda médica em diversas situações, caso que se repete com pessoas com hipersexualidade. Em muitos casos, elas entendem seus impulsos como algo problemático, mas, por vezes, ainda se orgulham de tal condição. Para ser considerado nível patológico, esse comportamento sexual compulsivo deveria causar sérias consequências interpessoais e sofrimentos emocionais, ocupacionais, familiares e financeiros.
A hipersexualidade pode estar vinculada com outros transtornos no paciente, como transtorno bipolar, esquizofrenia, Alzheimer ou outras lesões cerebrais. O tratamento do Mal de Parkinson também pode acarretar no transtorno. Sendo assim, o tratamento deve levar em consideração a vinculação com outra desordem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário