Não se deve confundir assexualidade com celibato. Neste último, embora os indivíduos sintam desejo sexual, os mesmos optam por abster-se de qualquer tipo de contato sexual, habitualmente em decorrência de crenças pessoais ou religiosas. Desta forma, a assexualidade não está ligada à castidade, disfunção sexual ou moralidade.
Atualmente, as pessoas procuram classificar a assexualidade como uma orientação sexual legítima, e não como uma patologia. Todavia, existem indivíduos que acreditam que esta condição se trata de um distúrbio de hipoatividade sexual, ou até mesmo aversão sexual. Além disso, também há quem diga que esta condição pode ser causada por abuso sexual no passado, repreensão sexual, disfunções hormonais, desenvolvimento tardio de atração, ou ainda o fato de não ter encontrado a pessoa certa.
É importante esclarecer que ser assexual não significar não gostar ou ser contra o ato sexual, embora alguns se encaixem nessa categoria, eles simplesmente demonstram falta de interesse em estabelecer interação sexual com outras pessoas. Os sentimentos podem continuar vivos, sendo que um indivíduo assexual é perfeitamente capaz de demonstrar carinho, afeição e ser feliz com o seu parceiro sem sentir atração sexual.
Para grande parte da população a excitação sexual é uma ocorrência regular, apesar de nem sempre estar ligada ao desejo de encontrar um parceiro sexual. Alguns indivíduos assexuais se masturbam ocasionalmente, mas não sentem desejo de ter um parceiro sexual. Outros assexuais apresentam pouca ou nenhuma excitação.
Os indivíduos que são assexuais tipicamente não enxergam essa falta de desejo como um problema a ser corrigido. Uma vez que não causa angústia, não deve ser visto como um distúrbio emocional ou patológico.
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