“Grupos com muitos altruístas tendem a sobreviver”, diz ele. Isto quer dizer que temos em nós a capacidade de ajudar os outros, principalmente os que nos são próximos, a fim de garantir nossa sobrevivência.
A generosidade nos faz bem de outras maneiras. O professor Stephen Post, autor de Why Good Things Happen to Good People (Por que coisas boas acontecem a pessoas boas), examinou os indícios de que ser grato e generoso faz bem à saúde. Um estudo com 2.016 pessoas de diferentes classes, verificou que os que ajudavam os outros regularmente tinham mais saúde mental e menos DEPRESSÃO.
Outros estudos constataram que as pessoas solidárias têm menos probabilidade de sofrer de doenças crônicas, e seu sistema imunológico tende a ser melhor. “Existe uma relação direta entre bem- estar, felicidade e saúde nas pessoas gratas e generosas”, diz Post.
A emoção mais saudável do ser humano, segundo especialistas em psicologia, não é o amor, mas sim a generosidade e a gratidão. Ser grato, na verdade, aumenta a nossa imunidade: nos torna mais resistente ao estresse e menos suscetível à doenças.
Pessoas gratas são pessoas felizes. Por outro lado, pessoas ingratas são miseráveis e egoístas porque nada as deixam felizes. Nunca estão satisfeitas; sempre colocam defeito, nada é bom o bastante.
A generosidade ajuda a regular as emoções, o que causa impacto positivo sobre a saúde e sobre a nossa mente. Se nosso instinto biológico automático do tipo “lutar ou correr” ficar ativo demais por causa do estresse, o sistema cardiovascular é afetado e a imunidade do corpo enfraquece.
“É difícil ficar zangado, ressentido ou amedrontado quando se demonstra amor altruísta pelos outros”, afirma Post. “A generosidade pode criar uma onda significativa de mudanças à nossa volta.”
Um estudo de 2005 da Universidade Hebraica, em Israel, descobriu um vínculo entre a generosidade e o gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar. A pesquisa, publicada em 1991 no livro The Healing Power of Doing Good (O poder curativo de fazer o bem), verificou que as pessoas que tinham atitudes gentis e generosas descreviam ter uma sensação física boa.
Muitos disseram sentir-se mais cheios de energia, mais calorosos, mais calmos, com mais amor-próprio e auto-estima , fenômeno que ele chama de “a onda de ajudar”.
A generosidade tem outra semelhança com a felicidade: não pode ser comprada. A generosidade, portanto, tem de começar por dentro, é apenas uma questão de opção: é uma atitude que adotamos e que pode fazer diferença na vida dos outros, mas principalmente na nossa vida.
A boa notícia é que é fácil aprender a ser generoso. “Basta praticar mais atos de generosidade do que estamos acostumados, e de forma regular; Quer saber como?
Por exemplo: Quando temos alguma coisa que não precisamos mais, colocamos a venda. Que tal doar esse utensílio para alguém que tenha menos do que nós? Ou dar de presente a alguém que fará um bom uso, independente de ter menos ou mais do que nós? Tente....!!!
Normalmente damos aos outros roupas velhas e que não nos servem mais. Você já pensou em tirar do seu guarda-roupas uma peça bem bonita e “DAR” a aquela pessoa que não pode comprar uma igual? Veja a expressão de felicidade no rosto dessa pessoa, e sinta o quão é gostoso poder deixar alguém feliz. Experimente!!!!
Há muitas pessoas que sofrem de depressão por egoísmo, desconhecem a terapia da solidariedade.
Milhares de pessoas praticam a generosidade, sem receberem nada de material em troca. Ficam satisfeitos em troca de um obrigado ou de um simples sorriso.
Porque o fazem? Porque se sentem bem em ajudar o próximo, dando sem receber nada em troca, ajudando quem precisa e tendo compaixão por quem necessita mais do que eles. Isso é excelente, vence o egoísmo e satisfaz a alma.
Já viu essas pessoas sofrerem de depressão? Naturalmente, que não têm tempo para pensarem nisso.
O segredo da felicidade é encontrar a nossa alegria na alegria dos outros.
Fonte: http://
Nenhum comentário:
Postar um comentário