A anorgasmia não deve ser considerada uma doença física ou algo do tipo. Não é considerado anorgasmia se a mulher é capaz de atingir o orgasmo por meio de automanipulação do clitóris. A freqüência desse transtorno é muito alta, sendo que acomete de 50% a 70% das mulheres, segundo pesquisas realizadas. Normalmente, a atitude de negar a anorgasmia é um modo de defesa para muitas mulheres. Essa atitude deve ser repensada, pois esse comportamento faz com que a mulher se prive de uma possibilidade de prazer. Além disso, esse transtorno pode resultar em consequências negativas: a mulher pode passar a ter aversão sexual devido à realização do ato sexual sem prazer, e sem atingir adequada lubrificação para o ato, pode haver dor durante a relação.
Dentre os diferentes fatores que causam a anorgasmia, predominam os aspectos psicossociais, a questão orgânica tem baixa relevância, computando aproximadamente 5% dos casos. Os aspectos psicossociais referem-se a falsas crendices, tabus, religião, falta de informação, estrutura de valores que supervalorizam a sexualidade e o desempenho sexual, medo de ser abandonada ou engravidar, experiências traumáticas, falta de intimidade com o próprio corpo e/ou com o parceiro, entre outros. Quanto aos fatores orgânicos destacam-se: algumas doenças, disfunções hormonais, uso abusivo de bebidas alcoólicas e/ou drogas psicoativas e dores durante a relação sexual. Outras causas dizem respeito a má-formação congênita que pode dificultar o acesso à vagina.
Uma mulher, ao identificar a falta de orgasmo durante o ato sexual, deve procurar um médico para investigar sua etiologia. Na persistência dos sintomas, após o encaminhamento e do possível tratamento indicado, levando-se em consideração que esse problema pode estar relacionado a fatores psicológicos, o tratamento indicado é um acompanhamento psicoterápico, que visa:
- Eliminar as atitudes negativas e prejudiciais em torno da sexualidade em geral e sobre o orgasmo em particular;
- Melhorar a relação através da comunicação entre os parceiros;
- Programa de habilidades sexuais, que consiste em uma série de exercícios específicos para a disfunção.
Um tratamento muito eficaz é a fisioterapia ginecológica que trata a anorgasmia com um trabalho de fortalecimento do assoalho pélvico e ajuda a mulher na busca do autoconhecimento do corpo.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anorgasmia
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?747
http://www.thiagodealmeida.com.br/site/files/pdf/Anorgasmia_feminina.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anorgasmia
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?747
http://www.thiagodealmeida.com.br/site/files/pdf/Anorgasmia_feminina.pdf
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