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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ESTOU COMPLETAMENTE CONSTRANGIDA...PESAROSA. UM MEMBRO DA COMUNIDADE...AMIGA NOS PERFIS E GRUPOS SE FOI. PELO QUE FIQUEI SABENDO, ELA COMETEU UM SUICÍDIO. PESSOA QUE TAMBÉM TINHA UMA COMUNIDADE QUE LUTAVA CONTRA O ABUSO SEXUAL. JOVEM E ATIVA, CHEGOU A PEDIR AJUDA, MAS NÃO AGUENTOU E PREFERIU NOS DEIXAR. E ANTES DE ALGUÉM DIZER QUE FOI COVARDIA, EU DIGO QUE O TABU...A REJEIÇÃO...A OMISSÃO SÃO TÃO GRANDES, QUE É DIFÍCIL JULGAR. EU SEMPRE DISSE QUE O ABUSO SEXUAL MATAVA OS NOSSOS SONHOS E AS NOSSAS ESPERANÇAS. INFELIZMENTE, ALGUMAS VEZES, MATA TAMBÉM O NOSSO CORPO...BYA.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

AOS QUERIDOS AMIGOS DESEJO UM FELIZ NATAL E UM NOVO ANO REPLETO DE MUITAS ALEGRIAS E DE MUITA PAZ!!! ABRAÇO CARINHOSO, BYA.



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Diga NÃO à pedofilia! / José Geraldo da Silva

PEDOFILIA - o que é
PEDOFILIA

A palavra pedofilia vem do grego παιδοφιλια < παις (que significa "criança") e φιλια ("amizade"). A pedofilia, por sí só, não é um crime, mas sim, um estado psicológico, e um desvio sexual. A pessoa pedófila passa a cometer um crime quando, baseado em seus desejos sexuais, comete atos criminosos como abusar sexualmente de crianças ou ter posse de pornografia infantil.

É um transtorno da preferência sexual que consiste em fantasias, desejos ou práticas sexuais exclusivamente com crianças, geralmente pré-púberes.

Para um indivíduo ser considerado pedófilo ele deve ter no mínimo 16 anos e ser pelo menos cinco anos mais velho que a vítima, com presença desses sintomas por pelo menos seis meses.

INDEPENDE DA ORIENTAÇÃO SEXUAL. Um pedófilo pode ser homo ou heterossexual. (As pessoas da comunidade LGBT condenam com veemência esse tipo de prática.)

Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material produzido na forma do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

PEDOFILIA NÃO É MESMA COISA QUE ESTUPRO

Pedofilia é uma parafilia na qual a idade sexoerótica do paciente é discordante com a sua própria idade cronológica e concordante com a idade do parceiro.

A definição de pedofilia não se confunde com pederastia, atração por adolescentes. Caracteriza-se por uma forte atração sexual por parte de uma adulto ou um adolescente em relação a crianças.
Pedosexualidade também é usado como sinônimo.

PARAFILIA = Uma parafilia (do grego παρά, para, "fora de", y φιλία, filía, "amor") é um padrão de comportamento sexual no qual a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade. As parafilias são consideradas inócuas e, de acordo com algumas teorias psicológicas, são parte integral da psique normal— salvo quando estão dirigidas a um objeto potencialmente perigoso, danoso para o sujeito ou para outros, ou quando impedem o funcionamento sexual normal.

Uma pessoa não é necessariamente pedófila somente por sentir desejo sexual em crianças, mas sim, quando uma pessoa sente atração sexual somente ou primariamente por crianças.

Uma pessoa que abusa sexualmente de crianças não é necessariamente pedófila, pelo contrário, a maioria dos casos de abuso sexual de crianças envolve parentes ou outras pessoas próximas à vítima (pais, padrastos, tios, amigos, primos, irmãos, etc), que se aproveitam principalmente da fragilidade da vítima para satisfazer seus desejos.

O contrário também vale, um pedófilo não necessariamente abusa sexualmente de crianças, seja por vontade própria ou por motivo de força maior (vigília de autoridades policiais ou médicas, por exemplo).

O termo pedofilia é muitas vezes usado, de forma informal, mas na maioria das vezes errada, para descrever pessoas que praticam abuso de menores ou que produzem pornografia infanto-juvenil.

ABUSO INFANTIL

Abuso infantil, ou maltrato infantil é o abuso físico e/ou psicológico de uma criança, por parte de seus pais, sejam biológicos ou adotivos, por outro adulto que possui a guarda da criança, ou mesmo por outro adultos estranhos.

O abuso infantil envolve a negligência por parte do adulto em cuidar do bem-estar da criança, como alimentação ou abrigo. Também comumente envolve agressões psicológicas como xingamentos ou palavras que causam danos psicológicos à criança; e/ou agressões de caráter físico como espancamento, queimaduras ou abuso sexual (que também causam danos psicológicos).

Os motivos do abuso infantil são vários, entre elas, destacam-se a dependência de álcool e drogas. Muitas vezes, os pais/cuidadores da criança são pobres e/ou possuem baixa educação, e podem tentar impedir o acesso da criança aos serviços médicos necessários, evitando a descoberta do abuso por parte dos médicos.

ABUSO SEXUAL INFANTIL


Abuso sexual é um termo relativamente cultural usado para descrever um ato ou comportamento sexual entre duas ou mais pessoas, que são considerados criminalmente e/ou moralmente ofensivos. Ou o termo utilizado para denominar a prática do ato sexual, onde um ou mais indivíduos não concordem com ele ou não estejam conscientes do ato.

Diferentes tipos de abuso sexual envolvem:
* Ato sexual forçado, tal como estupro, por exemplo;
* Formas psicológicas de abuso, tais como o uso de frases ou palavras;
* Ato sexual que independe da penetração, como sexo oral ou masturbação.

Considera-se o ato abusivo quando há uma assimetria de poder, isto é, quando crianças e adolescentes se encontram em estágios de desenvolvimento psicossexual distintos.

Nesse sentido uma criança de oito anos que brinca de médico com outra de 15 anos configura um ato abusivo, pois o adolescente está em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado, o que propicia a utilização de sua posição mais madura para tirar proveito da situação.

PORNOGRAFIA INFANTIL


É a divulgação de imagens ou vídeos ou similares, que contenham crianças em poses sensuais, nuas ou praticando sexo.

O que é pornografia?

Pornografia é um termo que se refere a figura(s), fotografia(s), filme(s), espetáculo(s), obra literária ou de arte, etc., que tratam de coisas ou assuntos obscenos ou licenciosos.

A pornografia é capaz de motivar ou explorar o lado sexual do indivíduo e levá-lo a práticas perversas de devassidão e libidinagem. Existem dois lados da pornografia. O primeiro diz respeito aos atores que a produzem e o segundo, aos consumidores.

As produções pornográficas com crianças e adolescentes envolvem o aliciamento, a cooptação, a coação, as filmagens e/ou fotos, a distribuição e a venda dos produtos.

Do outro lado está o voyeur, que não tem nada a ver com a violência praticada, todavia, como consumidor, mantém tais práticas e abstrai o prazer com as imagens produzidas. Ele pode ser considerado tão perverso como aquele que produz.


O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA?
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.


Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 1o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 2o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime: (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la; (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

III – prevalecendo-se de relações de parentesco consangüíneo ou afim até o terceiro grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 1o Incorre na mesma pena quem: (Incluído pela Lei nº 10.764, de 12.11.2003)

I - agencia, autoriza, facilita ou, de qualquer modo, intermedeia a participação de criança ou adolescente em produção referida neste artigo;

II - assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens produzidas na forma do caput deste artigo;

III - assegura, por qualquer meio, o acesso, na rede mundial de computadores ou internet, das fotografias, cenas ou imagens produzidas na forma do caput deste artigo.

§ 2o A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos: (Incluído pela Lei nº 10.764, de 12.11.2003)

I - se o agente comete o crime prevalecendo-se do exercício de cargo ou função;

II - se o agente comete o crime com o fim de obter para si ou para outrem vantagem patrimonial.

Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores às fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo.(Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 2o As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1o deste artigo são puníveis quando o responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar o acesso ao conteúdo ilícito de que trata o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008
Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 1o A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade o material a que se refere o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 2o Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei, quando a comunicação for feita por: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

I – agente público no exercício de suas funções; (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades institucionais, o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes referidos neste parágrafo; (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 3o As pessoas referidas no § 2o deste artigo deverão manter sob sigilo o material ilícito referido. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material produzido na forma do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Texto da Thatyana Tojal

Essa noite pensando, pensando e pensando cheguei a seguinte conclusão:
Quando as palavras não vem, o rosto se fecha e os olhos se afogam. Quando o silêncio toma conta do nosso desespero, o nosso interior se desaba. O fim do mundo é todos os dias para quem sente muito, para quem demonstra pouco, para quem se esconde atrás de sorrisos que se desmancham ao entardecer. O fim do mundo não é nada mais do que o nosso próprio interior se remoendo, se despedaçando, se desmanchando por algo que muitas vezes não sabemos nem sequer explicar, mas sentimos, sentimos muito mesmo por isso.

Podemos morrer afogados em lágrimas, podemos morrer queimados pelo orgulho ou podemos morrer com o coração congelado pelo nosso medo. Medo esse que muitas vezes nos impede de ir mais além, orgulho esse que muitas vezes nos impossibilita de nos dar uma nova chance, lágrimas que lavam a nossa alma e secam o nosso coração, assim sem nenhuma remediação.
O fim do mundo está diante dos nossos olhos, escorrega pelo nosso exterior e se esconde no nosso interior.

Não há quem comprove tamanha catástrofe humana, não há quem explique profundo sentimento. O buraco é grande, sem tamanho e dificilmente será preenchido. Cada um carrega uma dor diferente, com intensidades diferentes e uma cicatriz que nunca se cura, sem profundidade internas e externas. Nós somos mortais a vida inteira, vivemos e morremos a cada dia sem uma explicação definida. Não há quem nos impeça de sentir. O fim do mundo acontece todos os dias, aos poucos e, praticamente ninguém sente além de nós mesmos.
 

Poema de Mari Alexandre


Passa-se a vida inteira, tentando se encontrar,
se satisfazer, se compreender, se apreciar.
Sou difícil.
Sou interessante.
Sou exclamação e interrogação.
Gosto de coisas, deixo de gostar.
Encanto-me por pessoas, deixo de me encantar.
Meus interesses e desinteresses mudam rapidamente.
Preciso estar atenta para me acompanhar,
sem que me perca.
Sou custosa.
Sou exigente.
E encaixar o outro em mim, não é tarefa das mais fáceis…
O medo maior é de ter que mudar em mim.
Viver é desafiar o próprio EU.
 
 
 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sequelas / Diga Não à Pedofilia

Felizmente, os danos físicos permanentes como consequência do abuso sexual são mais raros. A recuperação emocional dependerá, em grande parte, da resposta familiar ao incidente. As reações das crianças ao abuso sexual diferem com a idade e com a personalidade de cada uma, bem como com a natureza da agressão sofrida. Um fato curioso é que, algumas (raras) vezes, as crianças não são tão perturbadas por situações que parecem muito sérias para seus pais.
O período de readaptação depois do abuso pode ser difícil para os pais e para a criança. Muitos jovens abusados continuam atemorizados e perturbados por várias semanas, podendo ter dificuldades para comer e dormir, sentindo ansiedade e evitando voltar à escola.

As principais sequelas do abuso sexual são de ordem psíquica, sendo um relevante fator na história da vida emocional de homens e mulheres com problemas conjugais, psicossociais e transtornos psiquiátricos.

Antecedentes de abuso sexual na infância estão fortemente relacionados a comportamento sexual inapropriado para idade e nível de desenvolvimento, quando comparado com a média das crianças e adolescentes da mesma faixa etária e do mesmo meio sociocultural sem história de abuso.

Em nível de traços no desenvolvimento da personalidade, o abuso sexual infantil pode estar relacionado a futuros sentimentos de traição, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno de Conduta.

Em relação a quadros psiquiátricos francos, o abuso sexual infantil se relaciona com o Transtorno do Estresse Pós-traumático, com a depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo), quadros dissociativos ou conversivos (histéricos), dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias."

Autor Desconhecido

Danusa





sexta-feira, 15 de novembro de 2013

POEMA DE MARI ALEXANDRE

Se eu fosse escrever
uma carta para o meu amor,
começaria por contar que os
meus dias não são mais os mesmos.
A vida que sempre foi linda e encantada,

algo ficou diferente nela.
Todo este mistério,
não quero decifrar.
Contaria que o brilho de seus olhos,
iluminam o meu olhar.
Que o seu sorriso largo, é a beleza
que faz florescer os meus dias.
Que viver sem ele,
tudo perderia o mistério dessa magia,
que tanto me faz feliz.
Que o sentimento que brotou
aqui dentro é novo,
diferente de tudo jamais sentido.
Não sei que nome dar a este sentimento.
que me faz sentir como se não fosse mais
um só ser.
Que gostaria de continuar sentindo tudo
isso: hoje, amanhã e depois de amanhã.
Até quando for bom sentir.
O meu sorriso é fruto de seu riso.
E terminaria agradecendo por estar me colhendo e,
acolhendo nesse sentimento
tão bom de viver.
Esse sentimento que me faz sentir uma estrela
no chão.


 

NOVA HISTÓRIA NO BLOG DE DEPOIMENTOS

Esse depoimento não é  sobre o abuso sexual, mas sobre uma outra violência muito cruel: o bullying.
Samantha me escreveu elogiando a coragem de todos e pediu para postar sua história, o  que estou fazendo. Muito obrigada, Samantha, pelo apoio e pelo carinho!!!

domingo, 3 de novembro de 2013

10 dicas para aliviar o sofrimento emocional / EscolaPsicologia

Todos os dias somos expostos a acontecimentos de vida que nos fazem disparar reações emocionais. Se alguns desses acontecimentos forem interpretados como perda, trauma, fracasso, falhas, frustração, medo, deceção, certamente experimentamos sofrimento emocional em todos os tipos de formas, como tristeza, ansiedade, vícios, obsessões improdutivas, compulsões indesejadas, comportamentos recorrentes de autosabotagem, doenças físicas, aborrecimento, assim como todos os tipos de raiva ou humor diminuído. O que nos pode ajudar a aliviar esse sofrimento?
Certamente alguns tipos de medicação e terapia podem ajudar quem sofre. Mas, aparte destas duas possibilidades, existem alguns passos e estratégias que cada um de nós pode implementar na sua vida para aliviar ou superar o sofrimento emocional.
1. SEJA VOCÊ MESMO
Seja fiel aos seus objetivos, aos seus valores, sonhos e perspetiva de futuro. Isto significa saber aquilo que pretende realizar na sua vida, estabelecer limites, ter as suas próprias crenças e opiniões, vestir as roupas que você deseja vestir, defender as ideias que lhe fazem sentido. Seja genuíno na sua dor, na expressão das suas emoções. Perceba o que mexe consigo, o que o faz saltar da cama pela manhã? O que você defende com unhas e dentes? O que o mantém focado nos seus objetivos? O que você faz que lhe dá alegria?
Quando investimos no autoconhecimento, quando sabemos quem queremos ser, como agir e o que sentir, ficamos mais capacitados para nos orientarmos deliberadamente pelos caminhos mais tortuosos da vida. Ficamos mais capazes de nos orientarmos em momentos confusos.

2. INVENTE A SI MESMO
Quando percebemos que a nossa vida está a tomar o rumo que não desejamos ou que alguns dos nossos comportamentos nos prejudicam a vida, é importante que tomemos consciência que certamente algumas das nossas decisões contribuíram para o estado em que nos encontramos. Apesar de toda a dor emocional daí advinda, algo maior emerge: a possibilidade de fazermos algumas coisas de forma diferente no sentido de ir ao encontro do rumo que queremos que a nossa vida tome. Isto é altamente capacitador e esperançador.
Você tem atributos, capacidades e inclinações que são moldadas num determinado ambiente e que no passado podem ter-lhe sido úteis. Mas, se em algum momento da sua vida tudo parece correr mal, você beneficia em questionar-se: “Ok, isto é aquilo que me é familiar e foi o que eu aprendi, mas agora serve-me? Esta é a forma como quero continuar a pensar, agir e sentir?” Você pode conseguir reduzir o sofrimento emocional ao decidir comportar-se de forma a experimentar menos angústia emocional: uma pessoa mais calma, uma pessoa menos crítica, uma pessoa menos egoísta, uma pessoa mais produtiva, uma pessoa menos autoabusiva, e assim por diante.

3. AMAR E SER AMADO
O nosso desenvolvimento e crescimento beneficia enormemente do contato físico, do afeto, da interação. Somos seres gregários, temos um enorme ímpeto para viver em sociedade. Estamos desenhados para criarmos laços, sintonias, cumplicidades. Na base de tudo isto está o amor. Sentimo-nos mais felizes, mais confortáveis e melhor, vivemos mais tempo, e experienciamos a vida como mais significativa se amarmos e nos deixarmos ser amados. Devemos ter a nossa individualidade, como expliquei no ponto 1 e 2, mas também devemos relacionar-nos de forma afetuosa. Para fazer ambas as coisas, tanto para expressarmos a nossa individualidade ou para nos relacionarmos, exige que reconheçamos a realidade dos outros, incluir os outros nos nossos planos, não apenas falar as nossas ideias e preocupações, mas também ouvir para mais facilmente adaptarmo-nos às mudanças e sentirmo-nos enquadrados e bem inseridos no meio que nos rodeia.

4. GANHAR CONTROLE SOBRE A SUA MENTE 
Não podemos impedir que alguns acontecimentos na nossa vida nos causem dor emocional. No entanto, a maior causa de sofrimento emocional recorrente é aquilo que pensamos acerca dos nossos pensamentos. Importa aprender a identificar os pensamentos que não nos servem, abrindo uma disputa com os mesmos, ou simplesmente não os seguir, e consequentemente substituí-los por outros pensamentos mais úteis e saudáveis. Pensar acerca de pensamentos que não lhe servem é o equivalente a promover o seu sofrimento emocional. Somente você pode obter um controle sobre a sua própria mente, se não fizer esse trabalho, irá aumentar a probabilidade de viver uma vida sofrida.

5. DEIXE IR O PASSADO DOLOROSO
Nós não somos totalmente imunes ao sofrimento, e com isso por vezes não conseguimos impedir que o impacto emocional de acontecimentos passados se expresse no presente. Nós não podemos não sentir. A dor emocional tem várias formas de nos importunar, como suores, pesadelos, tristeza repentina, ondas de raiva, sentimento de derrota ou perda, desânimo, falta de energia. Mas podemos, no entanto, tentar libertar-nos da angústia do passado e evitar chafurdar na dor anteriormente sofrida. Devemos forçar-nos a seguir em frente. Se você desenvolveu alguns gatilhos que fazem disparar memórias dolorosas, a qualquer momento isso irá abrir as feridas emocionais anteriormente infligidas.
Se você recorrentemente é importunado pelo seu passado, importa tomar algumas medidas. Talvez você necessite de reinterpretar os acontecimentos que estão na base do seu sofrimento ou aceitar as perdas dai advindas. Se você é muito reativo, ressentido e amargurado, eventualmente sentido-se vítima da sua história, invista na reestruturação do seu passado e liberte-se das mágoas antigas.

6. APRENDA A REGULAR A ANSIEDADE
Como já referi anteriormente, não podemos não sentir. O mesmo se aplica aos sintomas da ansiedade. Batimento cardíaco acelerado, nó na garganta, aperto no estômago, respiração ofegante, sudação, agitação motora, irritabilidade, todas estas sensações corporais expressam a vivência das memórias que fazem disparar a dor emocional. Existem muitas técnicas e estratégias de redução da ansiedade que você pode praticar, como técnicas de respiração, técnicas cognitivas, técnicas de relaxamento, e assim por diante, mas o que vai fazer toda a diferença é você não ficar alarmado com os sintomas sentidos, tentando contextualizar o momento de vida que está a atravessar e perceber que tem ao seu dispor a capacidade de autoregular-se e tomar as rédeas dos seus comportamentos.
Importa ainda que abandone a mentalidade de vítima, caso isto se aplique a você. Deixe de catastrofizar as suas adversidades de vida. A mudança de mentalidade pode promover a sua capacidade para regular os sintomas da ansiedade para níveis aceitáveis e com isso promover o seu equilíbrio emocional. Não ignore as suas dores ou as suas dificuldades, capacite-se e aprenda a fazer coisas para regular os seus estados internos para níveis funcionais.
  
7. ESTABELECER SIGNIFICADOS DELIBERADOS
Alguns de nós, por vezes, ganhamos a noção de que temos de procurar ou encontrar significado para a nossa vida, como se fosse algo que estivesse perdido ou já estivesse realizado. Podemos ter muito mais significado na nossa vida, se pararmos de procurá-lo, como se estivesse perdido ou como se alguém soubesse mais sobre ele do que nós. Importa perceber que nós temos o poder para influenciar o significado que damos às coisas e até mesmo contribuir ativamente e deliberadamente para a sua criação. Ao investirmos diariamente em ações em que perspetivamos um resultado que nos reforça, que nos faz bem ou que desejamos, certamente estamos a contribuir ativamente para a construção de um significado ou propósito de vida. Quando olhamos para a vida como significativa e com propósito, ficamos mais aptos a lidar com os abalos da vida e a sentir que os esforços que realizamos valem a pena. Quando aprendemos a arte de valorizar, baseado na decisão deliberada de construir significado nas nossas ações, atividades, envolvimento, caminhamos na vida com a convicção que podemos influenciar positivamente o retorno daquilo a que damos significado.

8. CUIDADO COM O SEU HUMOR, ORIENTE-SE PELOS SEUS OBJETIVOS
Se você conseguir entender que o significado que atribui às coisas é mais importante para guiar a sua vida do que o estado de humor diminuído que por vezes se encontra, fica mais apto a lidar com o sofrimento emocional. Ao invés de dizer “Eu estou abatido e sem vontade” você pode lembrar-se dos seus objetivos, e dizer: “Eu tenho o meu negócio para construir” ou “Eu tenho os testes dos alunos para corrigir” Com este tipo de atitude a guiá-lo, você começa cada dia, anunciando a si mesmo exatamente o que pretende realizar e que lhe faz sentido. Como você pretende lidar com as tarefas diárias, como você pretende relaxar, como você pretende agir em sociedade, em suma, como você quer passar o seu dia?
Se você considerar que pode influenciar o seu estado de humor, ou fazer o que tem a fazer de acordo com aquilo a que se propôs, mesmo não sentido vontade para realizar nada, fica numa posição mais capacitadora para enfrentar o seu dia. Quando você consegue fazer o exercício de separar-se de alguns dos seus estados mais incapacitantes, quando você percebe que não é os seus estados, e que pode orientar-se muito mais pelos seus objetivos do que pelos seus estados de humor (que são flutuantes) certamente está a contribuir para a redução do seu sofrimento emocional. Oriente-se mais sobre as suas intenções e menos pelos seus estados de humor negativos.

9. ATUALIZE A SUA PERSONALIDADE 
Você pode não ser a pessoa que você gostaria de ser. Você pode estar mais nervoso do que você gostaria de estar, mais impulsivo, mais disperso, mais autosabotador, mais indisciplinado. Se assim for, você precisa de um atualizar alguns traços da sua personalidade, o que, naturalmente, só você pode fazer. Escolha uma característica da sua personalidade que gostaria de atualizar e, em seguida, faça a seguinte pergunta: Que pensamentos e ações estão mais alinhados com os meus objetivos e com aquilo a que eu dou significado? Em seguida, tente perceber que pensamentos mais adequados você tem de implementar, e que medidas tem de tomar para colocar esses mesmos pensamentos em prática. Desta forma, você implementa um conjunto de pensamentos e formas de agir que permitem aliviar o seu sofrimento emocional.

10. LIDAR COM AS CIRCUNSTÂNCIAS
As circunstâncias que enfrentamos inevitavelmente têm um determinado peso na nossa reação emocional. Não podemos ignorar as circunstâncias.  A nossa situação económica importa, o nosso relacionamento importa, as nossas condições de trabalho importam, a nossa saúde importa. Muitas circunstâncias estão completamente fora do nosso controle, e muitas estão sob o nosso controle. Podemos mudar de emprego ou de carreira, divorciarmo-nos, podemos perder peso, podemos irritar-nos ou manter a calma, podemos fazer exatamente aquilo que achamos que podemos fazer para melhorar as nossas circunstâncias. Como resultado dessas melhorias, sentimo-nos emocionalmente melhor. O alivio do sofrimento emocional exige que você tome uma ação real no mundo real.

CONCLUINDO
Todos nós em determinado momento das nossas vida vamos ser alvo do sofrimento emocional, não temos como fugir a esta realidade. Importa saber que temos ferramentas à nossa disposição para em tempo útil aliviar o sofrimento emocional e com isso perceber que temos a capacidade de ajudar a nós mesmos em momentos dolorosos. Você pode compreender a si mesmo, pode estabelecer objetivos e agir em sintonia, pode aprender com a experiência, pode crescer e superar a dor infligida. Naturalmente, nada disto é verdade se você não estiver disposto a fazer o trabalho necessário. Mas se você quiser melhorar, tem uma excelente oportunidade de reduzir o seu sofrimento emocional e promover a sua saúde emocional.


Autor


Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.






quarta-feira, 30 de outubro de 2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PENSAMENTOS INTRUSIVOS: O QUE SÃO E COMO SUPERÁ-LOS? / ESCOLAPSICOLOGIA.COM

Somos seres pensantes, conscientemente ou inconscientemente a nossa mente pode fabricar entre doze mil a sessenta mil pensamentos por dia. Muitos pensamentos são intrusivos, negativos, depreciativos, ansiosos, preocupantes. Evidentemente que todos nós temos estes tipos de pensamentos e, em alguns momentos podem fazer sentido e até serem benéficos. Mas quando são recorrentes, incisivos e em retorno temos consciência que nos afetam negativamente, lidar com eles pode ser um tormento. Muitos de nós usamos o nosso pensamento como munições contra nós mesmos, muitas vezes por dia, mesmo sem estarmos cientes.

Construímos cenários catastróficos e ensaiamos mentalmente problemas, preocupações e os resultados que podem ou não virem a manifestar-se. Dedicamo-nos a especulações negativas e imaginamos os mais diversos motivos para o comportamento dos outros. Todo este processo em si mesmo não representa problema nenhum, pode até ser frutífero. Perde o seu valor e prejudica-nos o nosso bem estar e estabilidade emocional, porque na grande maioria das vezes repetimo-lo incessantemente e continuamos a acrescentar mais negatividade ao cenário catastrófico. Entramos numa espiral ascendente negativa que nos conduz ao sofrimento emocional.

O QUE SÃO PENSAMENTOS INTRUSIVOS?

Pensamentos intrusivos são pensamentos que entram constantemente na sua mente contra a sua vontade. Eles são considerados intrusivos, porque você simplesmente não consegue afastá-los para fora da sua mente, e muitas vezes aparecem em momentos impróprios. Os pensamentos intrusivos também podem ocorrer em flashes, causando ansiedade significativa quando entram na sua mente.
Muitos dos pensamentos intrusivos estão relacionados com a ansiedade, pelo que pode senti-los como assustadores sobre o que pode acontecer consigo ou alguém que você gosta, ou o que você pode fazer para si mesmo ou para outra pessoa. Eles parecem estar fora do seu controle, e o seu conteúdo pode ser estranho e ameaçador. Nestes tipos de pensamentos intrusivos, parece que os pensamentos surgem como resultado da ansiedade, e incrementando mais medo sobre os sintomas da ansiedade que já está experimentando. Os pensamentos intrusivos aumentam a ansiedade, e alimentam a espiral de produção de medo. Assim, por exemplo, no meio de um disparo de ansiedade você pode pensar: “Se eu tiver um ataque cardíaco?” Você fica num estado recorrente de pensamento ansioso, sentindo que é provável que aconteça o que está a pensar.
Os pensamentos intrusivos acontecem a todos nós e podem assumir muitas formas. Talvez você tenha de repente a imagem de empurrar alguém para fora de uma plataforma de trem, chutar um cachorro, gritar na igreja, saltar de um carro em movimento, ou esfaquear alguém que você ama. Ao fazer ou querer fazer qualquer uma dessas coisas não é normal, mas ter pensamentos intrusivos como esses é normal em algum momento na nossa vida. Às vezes, pensamentos como estes vêm até nós precisamente porque não queremos agir desta forma, pois eles são simplesmente a coisa mais inadequada que a nossa mente pode imaginar. O que dificulta todo o processo de superar ou eliminar este tipo de pensamentos é fazer esforços para não ter tais pensamentos, ao tentar empurrá-los para fora da sua mente, pode realmente fazê-los ficar.
Muitos dos pensamentos intrusivos podem estar associados a algum tipo de transtorno de ansiedade, como:

No entanto, existem muitos pensamentos intrusivos comuns que podem estar associados a uma preocupação particular ou relacionados com uma situação específica que a pessoa esteja a viver. Apesar de estarem  contextualizados, aparecem em momentos inoportunos, causando algum tipo de problema. Usualmente esses pensamentos intrusivos comuns aparecem  na forma de pensamentos negativos ou até mesmo como pensamentos autodepreciativos. Por exemplo, quando você está prestes a desempenhar uma determinada tarefa importante e surge o pensamento: “Tu não és bom o suficiente para conseguires.” ou “Achas que uma pessoa como tu vai ser capaz de conseguir?”



pensamento indesejado

Alimentação X Ansiedade / "Alimentação, Emagrecimento e Saúde"


As melhores escolhas alimentares são:

Frutas cítricas: estudos mostram que a vitamina C presente nestas frutas auxiliam na redução do cortisol (hormônio do estresse). Esta vitamina participa ainda, do bom funcionamento do sistema nervoso e proporciona sensação de bem estar.


Carboidratos integrais: eles elevam a quantidade de açúcar no sangue e assim proporcionam mais energia, disposição e bem estar.

Banana: estra fruta carrega um alto teor de triptofano, o aminoácido responsável pela liberação de serotonina (hormônio que proporciona bem estar).

Carnes e peixes: também são fontes de triptofano, além da taurina. Aminoácido que age na disponibilidade do neurotransmissor GABA, responsável por controlar a ansiedade.

Chocolate amargo: rico em antioxidantes – flavonoides – que favorecem a produção de serotonina.

Espinafre: rico em ácido fólico, um antidepressivo natural que também favorece a produção de serotonina.

Nozes, castanhas e abacate também devem ser incluídos na alimentação de quem deseja reduzir a ansiedade.

Não esqueça que tudo isso deve estar associado a pratica de atividade física, o exercício também libera serotonina propiciando bem estar e diminuindo a compulsão por comida.

Outras dicas que podem ajudar:

Alimente-se corretamente com fontes de triptofano;

Faça um alongamento durante o banho matinal, para facilitar a entrada do ar nos pulmões e assim,proporcionar a oxigenação do sangue;

Faça algumas pausas durante o trabalho para se alongar e relaxar;
Não sofra por antecipação



A CULPA / Eu Amo Psicologia


As pessoas sempre dizem que os seus sentimentos de culpa vêm dos seus erros, pois há uma relação nos nossos paradigmas mentais que culpa pressupõe erro. Acreditam que culpa é uma decorrência natural do erro, que não pode haver de maneira nenhuma culpa sem erro. Isso é profundamente falso. Uma coisa é o erro e outra é a culpa. São duas coisas distintas, separadas e que nós unimos de má fé, a fim de não deixarmos saída para o nosso sentimento de culpa.

O erro é o modo de se fazer algo diferente, fora de algum padrão de algum modelo determinado que hoje pode ser errado e amanhã, não. Pode ser errado num país e não no outro.

A culpa é o sentimento que vem de nós. Vem da crença de que é errado errar, que devemos ser castigados pelas faltas cometidas. Crença de que a cada erro deve corresponder, necessariamente, um castigo. O sentimento de culpa é a punição que damos a nós mesmos pelo erro cometido.

O erro é inerente à natureza humana, ele é necessário à nossa vida; só crescemos através do erro. O erro é uma demonstração de como eu sou, quando der ouvidos aos meus erros; ao invés de me lamentar por dentro, terei crescido.

Se a culpa é a vergonha da queda, o autoperdão é o elo entre a queda e o levantar de novo. O autoperdão é o recomeço da brincadeira depois do tombo. Eu me perdôo pelos erros cometidos, por não ser perfeito, pela minha natureza humana, pelas minhas limitações. Eu me perdôo por não ser onipotente, onipresente. O perdão é sempre a si mesmo. É pessoal e intransferível. O perdão aos outros é somente um modo de dizermos aos outros que já nos perdoamos.

Perdoarmo-nos é restabelecer a nossa própria unidade. A nossa inteireza diante da vida e unir outra vez o que a culpa dividiu. É uma aceitação integral daquilo que já aconteceu, daquilo que já passou, daquilo que já não tem jeito. É o encontro corajoso e amoroso com a realidade.

Somente aqueles que já desenvolveram a capacidade de autoperdão conseguem energia para uma vida sadia psicologicamente.





terça-feira, 24 de setembro de 2013

FORTE...DEPRIMENTE...PORÉM REAL.

Os monstros da minha casa: Desenhos de crianças retratando o abuso que sofreram

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Esses são os desenhos da exibição bizarra e comovente "os monstros da minha casa" que aconteceu em Outubro de 2010, na Espanha. Várias crianças que sofreram abusos sexuais fizeram esses desenhos acompanhados por especialistas, que interpretaram as imagens.

Andreu, 8 anos
Foi abusado pelo padrasto desde os 4 anos. No desenho ele representa ele mesmo em pânico, e dá atenção especial ao zíper da sua calça e os botões de sua camisa, que pra ele representam um símbolo de quando os atos sexuais iriam começar.

Fernando, 13 anos.
Ele foi abusado pelo seu pai desde cedo, e agora mora com a mãe, que conseguiu fazer ele se recuperar bem. Ele desenhou o pai como um demônio em um bar, bebendo cerveja e jogando em caça-níqueis. Os riscos saindo do demônio representam o cheiro de álcool. Fernando sente raiva quando mencionam o pai perto dele.

Elena, 6 anos.
Elena sofreu abusos sexuais do seu pai. Agora ela vive com a vó. No desenho, ela coloca sua avó e sua mãe bem grandes. Ela se sente protegida perto das duas. Ela também representa o seu pai transando com ela, bem pequeno, em cima das letras.

Miriam, 9 anos
Sofreu abuso psicológico. Sua mãe chegou na Espanha com 15 anos de idade e grávida dela. Ela era uma minoria racial por lá, e ela sofreu abusos dos colegas de classe por conta de sua etnia. Ela é a menor pessoa do desenho, que está envolvida com alguma coisa, representando sua solidão. No canto ela tinha escrito "me sinto sozinha" mas apagou porque tem vergonha disso.

David, 8 anos
Ele sofreu abuso sexual. No desenho, ele destaca os olhos e o pênis do agressor. Ele escreve também "marica" e "chupa-rolas". O agressor falava isso enquanto o estuprava.

Isabel, 8 anos
Foi abusada sexualmente pelo pai. No desenho ela retrata o momento do abuso. O pai colocou ela em uma cadeira pra penetrá-la por trás. Na parte superior da imagem, ela retrata o irmão mais novo dela, que ficou vendo tudo acontecer pela porta.

Joan, 8 anos.
No desenho ele coloca o cara que estupro ele numa gaiola, fechada com um cadeado, e a chave (no canto superior direito) protegida por espinhos, pra ninguém conseguir pegar.

Marina, 5 anos.
Era abusada pelo pai, que também obrigava ela a assistir filmes pornô. No desenho, ela retrata um dos filmes que ela assistiu. Ela disse ao especialista que nesses filmes as pessoas "ficavam peladas e faziam coisa feia".

Ester, 9 anos
Ela desenhou a posição que tinha que ficar quando o seu pai abusava dela.

Toni, 6 anos
O especialista pediu pra ele desenhar o cara que abusou dele. Ele disse "é um monstro". Destacou o pênis ejaculando.

Andrea, 10 anos
Representou como eram os abusos, onde ela tinha que tocar o pênis do cara, e ele tocava a vagina dela. Ela ficou com vergonha de responder as questões do psiquiatra, e aceitou escrever as respostas no desenho, por isso os "sims" e o não.

Victor, 7 anos
Ele era obrigado, aos 4 anos de idade, a fazer sexo oral no seu pai. A linha que sai da boca dele e vai até o pênis do pai representa a sua língua.

domingo, 22 de setembro de 2013

UM POUCO SOBRE A DEPRESSÃO / Psiconlinebrasil

A depressão é, atualmente, uma das doenças mais incapacitantes e que mais afasta os funcionários do trabalho.

Há alguns anos já é considerada como doença, pois além de seus sintomas característicos, ainda ocasiona efeitos colaterais bastante sérios tanto do ponto de vista médico como social.

A Depressão já atinge pessoas no mundo todo. Já existem estudos que comprovam a existência entre crianças, adolescentes e idosos.

Dentre os principais sintomas estão:
* Apatia intensa;
* Desinteresse por coisas banais e rotineiras;
* Cansaço inexplicável;
* Alterações no sono (insônia ou sono intenso);
* Alterações de apetite e peso;
* Dores diversas e sem relação nenhuma (dor de barriga, dor de cabeça, dores musculares, etc);
* Diminuição da libido.

Demora para que a pessoa assuma que precisa de ajuda pois normalmente não entende de onde vem os sintomas, podem pensar que são pontuais e passageiros, até perceber que se tratam de sintomas da depressão. O incomodo causado é tão grande que a pessoa passa a se afastar do convívio com os demais. Primeiro para evitar a exposição, evitar demonstrar seus sintomas e suas fraquezas, segundo pelo próprio desinteresse que se instala, fazendo com que passe a não se interessar mais pelas pessoas, pelos relacionamentos com amigos e familiares. É como um ciclo alternando momentos bons e ruins, por isso a pessoa que é acometida pela doença não entende os sintomas.

O pior impacto talvez seja na vida profissional. O stress no ambiente de trabalho intensifica os sintomas já instalados da Depressão e gera novos desconfortos, tais como:

* Sensação de incompetência generalizada e inutilidade;
* Baixa autoestima;
* Baixa produtividade;
* Desmotivação;
* Insegurança e indecisão;
* Dificuldade de concentração e raciocínio mais lento;
* Esquecimentos constantes;
* Pensamentos negativos;
* Culpa sem sentido;
* Sensação de fracasso;
* Desejo de morte e, muitas vezes suicídio.

A partir do momento que a pessoa assume que está doente, o próximo passo é buscar o tratamento adequado. Atualmente, há diversas formas de tratar a Depressão, dentre elas o tratamento medicamentoso e psicoterápico, alguns já falam também sobre métodos alternativos e tudo isso em conjunto com a prática de exercícios físicos. Uma forma não anula a outra. A pessoa que se compromete e se dedica ao seu tratamento, consegue resultados mais efetivos e rápidos. Inclusive a participação da família é imprescindível nesse processo de cura. É o momento de se fazer presente e ajudar a pessoa a se reerguer.

O principal é que a pessoa mantenha sua força de vontade para sair desse quadro tão comum no mundo atual.


Foto

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

DISQUE 100 / FILHAS DO SILÊNCIO












OMISSÃO É CRIME...DISQUE 100!!




O abuso sexual de menores corresponde a qualquer ato sexual abusivo praticado contra uma criança ou adolescente. É uma forma de abuso infantil. Embora geralmente o abusador seja uma pessoa adulta, pode acontecer também de um adolescente abusar sexualmente de uma criança.




QUEM CALA...CONSENTE. DENUNCIE SEMPRE. DISQUE 100.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Combater o tabu para evitar o suicídio / HUMBERTO CORRÊA

Investir em estudos sobre o suicídio nos permitirá melhor compreendê-lo e preveni-lo. Lutar contra esse estigma salvará muitas vidas 
O suicídio é um tabu social, mas é também um problema de saúde pública --em escala global. 

Um milhão de pessoas se suicidam a cada ano em todo o mundo, o que representa uma morte a cada 1 minuto e 9 segundos. No Brasil, calcula-se que sejam pelo menos 9.000 óbitos por ano, 25 por dia --um número certamente subestimado. 

No nosso país, tivemos um aumento de 30% da mortalidade por suicídio entre jovens, principalmente homens, nas últimas duas décadas. São milhares de brasileiros que perdemos todos os anos. Mas muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas. 

Todos nós conhecemos alguém próximo que morreu por suicídio, ou fez uma tentativa grave. A despeito disso, não falamos no assunto, ou o fazemos à boca pequena. 

É um assunto proibido. Não temos grande cobertura por parte da mídia, que, na maioria dos casos, acredita, erroneamente, que abordar o assunto incentivaria suicídios. 

Não existem campanhas de saúde pública para tratar o tema. Nosso país, ao contrário de outros, ainda não tirou do papel sua estratégia nacional de prevenção ao suicídio. 

Quando um assunto é tabu, não o discutimos abertamente, não estudamos, não pesquisamos. Jogamos para debaixo do tapete. 

De onde surgiu esse estigma, esse tabu? O suicídio existe desde que existe o ser humano. Temos relatos de suicídios nas mais antigas e variadas culturas. Na nossa cultura, ocidental cristã, o suicídio se transformou pouco a pouco em uma questão problemática. 

Santo Agostinho, ao ser nomeado bispo de Hippo, foi confrontado com a igreja donástica, um movimento depois considerado herético que venerava como santas as pessoas que se jogavam de alturas para atingir o céu. 

Para enfrentá-los, santo Agostinho, no "Cidade de Deus", vai dar nova abordagem ao sexto mandamento --"não matarás"-- com uma especificação: "Nem a outro nem a si próprio". Essa visão ganha força, e o suicídio se transforma não apenas em pecado, mas no pior dos pecados, a grande sina. 

Por exemplo, o suicida não teria direito às honras fúnebres, não poderia ser enterrado em cemitério cristão. Quem tentasse suicídio seria excomungado. Essa visão impregnou corações e mentes. 

Nos vários Estados nacionais que vão surgindo na Europa, os códigos penais previam punição ao suicida --por exemplo, pelo confisco dos bens, ou esquartejando o corpo do suicida. Quem tentasse suicídio poderia ser preso e, paradoxalmente, até condenado à morte. 

Hoje, a maioria dos Estados não criminaliza mais o suicídio, embora alguns poucos, infelizmente, ainda o façam. 

Sabemos hoje que praticamente 100% dos suicidas têm um transtorno psiquiátrico que muitas vezes não fora, entretanto, diagnosticado ou corretamente tratado. O sofrimento causado pela doença psiquiátrica e outros fatores podem levar a pessoa a pensar em se matar. 

Identificar rapidamente pessoas com transtornos psiquiátricos, principalmente depressão, pessoas que falam em se matar, e sugerir a elas um tratamento adequado, o mais rapidamente possível, é algo que todos podemos fazer. Pressionar o poder público para estabelecer campanhas e estratégias de prevenção, com segmento de todas as pessoas que fizerem tentativas graves de suicídio, todos nós devemos fazer. Investir em mais estudos e pesquisas sobre o tema nos permitirá melhor compreendê-lo e prevenir o ato. 

Discutir o assunto à luz do dia é nossa obrigação. Lutar contra esse estigma, contra esse tabu, salvará muitas vidas. 

Daí a importância de se instituir, a partir deste ano, a data 10 de setembro como dia mundial de prevenção ao suicídio, o que foi feito muito acertadamente pela Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio (Iasp) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). 
HUMBERTO CORRÊA, 45, é presidente da Comissão de Estudos e Prevenção ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria e representante no Brasil da Associação Internacional de Prevenção do Suicídio 


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/128310-combater-o-tabu-para-evitar-o-suicidio.shtml

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