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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Abuso Sexual em Crianças e a Vergonha

A vergonha e a culpa acompanham a criança sexualmente abusada, e tem um grande impacto na sua auto-estima e na maneira como ela interpreta o abuso sexual. A vergonha é também um fator que define se a criança interioriza a experiência ou se a exterioriza e de que modo.  Frequentemente, vergonha e culpa são palavras usadas como sinônimo pelas pessoas. De fato, crianças e adultos sobreviventes tendem a usar o termo culpa em vez de vergonha. Muitas crianças e mesmo adultos não têm clareza de que existem distinções significativas entre vergonha e culpa.

Culpa:
A culpa é normalmente associada a uma ação específica, ou omissão, que transgride formas aceitáveis de comportamento e é merecedora de punição. Isso está em completo contraste com a vergonha, que é caracterizada por uma falha geral de caráter. A culpa instila tensão, remorso ou pesar, que motiva uma ação reparadora como indenização, que é pagável pela apropriada exibição de uma consciência culpada em uma dimensão suficiente para abrandar a raiva justificada que a violência originou. A culpa também permite uma resolução do conflito mais construtiva e menos hostil por parte do transgressor, que pode se desculpar e pedir perdão. No caso da vergonha, é mais complicado chegar a uma resolução fácil do conflito, com formas pacíficas de comunicação.

Vergonha:
A vergonha é mais difusa que a culpa e esmagadoramente autofocalizada. É caracterizada pela auto-avaliação negativa de alguns comportamentos específicos (ou pela falta de comportamento) quando um padrão interiorizado foi violada. Na vergonha, o ser inteiro se sente exposto, degradado e inferiorizado, o que é mais poderoso e intenso que a culpa. A vergonha é caracterizada pela preocupação com a opinião alheia. Na maioria das vezes, a vergonha requer uma total transformação de caráter, incluindo transformações físicas. A vergonha é também uma interiorização de julgamentos de julgamentos sociais dos outros, levando a pessoa a sentir aversão, desprezo, desgosto e ódio em relação a si mesma.

Respostas da criança à vergonha:
Para lidar com sentimentos de vergonha, a criança tende a desenvolver um falso eu para se adaptar à aceitação do abusador e à aceitação dos outros. Isso leva à inibição da comunicação honesta. A criança concilia seus sentimentos de fraqueza, carência, vulnerabilidade, inadequação e dependência ao desenvolver uma fachada de força e confiança. A criança finge ser invulnerável e acredita que é onipotente ao oprimir a parte emocionalmente carente do seu eu. Essa é uma virada interna contra o eu, que pode levar à fragmentação do eu e à falta de identidade.

O foco da vergonha:
  • O corpo: isso pode levar a distúrbios de alimentação ou ao desejo de desfigurar o corpo por meio de automutilação.
  • Fracasso nas realizações: a luta constante da criança para alcançar determinados padrões.
  • Relacionamentos: perda da atratividade, tanto física como emocional.
  • Sentimentos: um leque de sentimentos confusos sobre ansiedade, ocultação, excitação, raiva, inveja, necessidade de outros, dependência, choro, expressão de dor, vulnerabilidade, dizer "Eu te amo".
  • Vergonha do grupo: a criança se sente estigmatizada pelos outros.
Sentimentos negativos associados à vergonha:
Os mais comuns são a ansiedade, desamparo e inferioridade. A humilhação é um forte componente no abuso, assim como o nojo, especialmente nojo de si mesma, do abusador, dos atos sexuais, de seu corpo. Medo e hostilidade são acompanhados por tristeza, junto com sentimentos de vulnerabilidade e dependência.

Comportamentos associados à vergonha:
  • Evitação: em ações, sentimentos, pensamentos, comportamentos, retraimento.
  • Ocultação: cobrir-se física e psicologicamente, uso de álcool, drogas.
  • Prontidão ou atenção intensificada.
  • Agressão

domingo, 30 de janeiro de 2011

Mulheres Abusadoras Sexuais de Crianças

Ao longo dos últimos anos, houve uma crescente percepção de abuso sexual de crianças por mulheres. Evidências de que as mulheres abusam sexualmente das crianças estiveram disponíveis nos últimos 30 anos, mas permaneceram bem escondidas, por causa de estereótipos criados em relação à sexualidade feminina e à idealização das mulheres como fornecedoras de cuidado e alimentação.
A visão que se tem das mulheres como não agressoras sexuais dificulta a crença de que elas possam praticar o abuso sexual. Tradicionalmente, as mulheres têm sido vistas como as recebedoras passivas nos encontros sexuais, e não como agressoras sexuais. Além disso, algumas pessoas consideram difícil compreender de maneira precisa como as mulheres poderiam abusar sexualmente. Pesquisas mostram que mulheres abusadoras de crianças cometem vários tipos de atos sexuais, que incluem tocar os genitais, forçar a criança a sugar-lhes os seios ou a genitália, masturbação mútua forçada, penetração da vagina ou do ânus da criança com objetos e o coito propriamente dito. Por vezes, o abuso sexual é acompanhado de espancamento físico da criança. Os pesquisadores puderam identificar quatro categorias de mulheres abusadoras de crianças.
1. A professora / amante:
Envolve principalmente a mulher adulta mais velha engajada em um relacionamento sexual com um garoto pré-púbere ou adolescente, o qual ela encara como seu igual.
2. A agressora cuja predisposição ao abuso é de caráter intergeracional:
Todas as mulheres dessa categoria iniciaram o abuso sexual em crianças, muitas vezes, em seus próprios filhos.
3. As mulheres coagidas por homens:
As mulheres dessa categoria são, a princípio, coagidas a atacar sexualmente os filhos por um companheiro dominador, com um histórico de violência sexual contra crianças. Essas mulheres são muito dependentes e incapazes de se afirmar em relação aos companheiros.
4. A experimentadora - exploradora:
São garotas adolescentes relativamente ingênuas quanto a sexo e que buscavam ter uma experiência sexual com uma criança mais nova. São geralmente babás das crianças abusadas.

Principais características de mulheres abusadoras de crianças:
  • Baixa auto-estima, sentimentos de inadequação e vulnerabilidade.
  • Infância perturbada.
  • Falta de cuidados na infância.
  • Experiência de solidão, isolamento e separação dos outros.
  • Relacionamentos abusivos e negativos com companheiros de sexo masculino.
  • Histórico de atividade sexual compulsiva ou indiscriminada.
  • Graves distúrbios psicológicos ou doença mental.
  • Vício em álcool ou em drogas.
  • Quando criança, não era desejada ou era do sexo errado.



sábado, 29 de janeiro de 2011

O Abandono não se esquece

O abandono que não se esquece

por Maria De Fatima Jacinto, sexta, 28 de janeiro de 2011 às 18:30
Quantas vezes, ainda que na presença de alguém, temos a nítida sensação que em qualquer momento podemos ser abandonados? Quantas vezes, diante de um atraso, sentimos verdadeiro pânico? Quantas vezes nos desesperamos diante da possibilidade da pessoa amada nos deixar?

Quem viveu o abandono durante a infância pode sentir um medo incontrolável de ser deixado, procurando evitar a todo custo ser abandonado novamente. Quando falamos de abandono não é apenas em casos em que uma criança é literalmente abandonada por seus pais, a quem se espera ser amada e cuidada, mas aquelas que são abandonadas através da negligência de suas necessidades básicas, da falta de respeito por seus sentimentos, do controle excessivo, da manipulação pela culpa, ainda que ocultos, durante a infância. Crianças abandonadas, psicológica ou realmente, entram na vida adulta, com uma noção profunda de que o mundo é um lugar perigoso e ameaçador, não confiando em ninguém, porque na verdade não desenvolveu mecanismos para confiar em si mesma.

O abandono está diretamente relacionado com situações de rejeições registradas na infância e que pode se intensificar durante toda a vida, principalmente quando se vivencia outras situações de rejeição e/ou abandono. Cada vez que vivenciamos situações de perda é como se estivéssemos revivendo a situação original de abandono, do qual dificilmente se esquece. Podemos sim, reprimir, fugir desses sentimentos, mas raramente conseguimos lidar sem sofrimento diante de qualquer possibilidade de perda e/ou rejeição. Quando somos rejeitados em nosso jeito de olhar, expressar, falar, comer, sentir, existir, não obtendo reconhecimento de nosso valor, principalmente quando somos crianças, é inevitável que se registre como abandono, pois de alguma maneira, ainda que inconsciente, abandonamos a nós mesmos para nos tornarmos quem esperam que sejamos. Sente-se abandonado quem não se sentiu acima de tudo amado e isso pode ser sentido antes mesmo de nascer, ainda no útero materno. Pais que rejeitam seu filho durante a gestação pode deixar muitas seqüelas, em nós, adultos. Toda criança fica aterrorizada diante da perspectiva do abandono. Para a criança, o abandono por parte dos pais é equivalente à morte, pois além de se sentir abandona, ela mesma aprende a se abandonar.


Conforme percebemos, consciente ou inconscientemente, e ainda muito pequenos, que a maneira com que agimos não agrada aos nossos pais, vamos tentando nos adequar ou adaptar nosso jeito de ser e, aos poucos, vamos nos distanciando de quem somos de verdade, agindo de maneira a sermos aceitos. É quando começamos a desenvolver o que chamamos de um falso self, a um estado de incomunicação consigo mesmo, gerando uma sensação de vazio. O falso self é um mecanismo de defesa, mas que dificulta o encontro com o self verdadeiro. É muito comum que crianças que cresceram em famílias com algum desequilíbrio, proveniente do alcoolismo, agressividade, maus-tratos, ou qualquer outro tipo de abuso, tenha sofrido a negação de seu verdadeiro eu. Crianças que sofreram em silêncio e sem chorar, ou como alguns relatam: chorando por dentro, podem aprender a reprimir seus sentimentos, pois uma criança só pode demonstrar o que sente quando existe ali alguém que a possa aceitar completamente, ouvindo, entendo e dando-lhe apoio, o que nesses casos, raramente acontece. Pode acontecer dessa criança desenvolver-se de modo a revelar apenas o que é esperado dela, dificilmente suspeitando o quanto existe de si mesma por trás das máscaras que teve que criar para sobreviver. 


Alguns pais, inconscientemente, numa tentativa de encobrir sua falta de amor - o que é muito comum, por mais assustador que seja para alguns - declaram muitas vezes seu amor pelos filhos de forma repetitiva e mecânica, como se precisassem provar para si mesmos seu amor, onde as crianças sentem que suas palavras não condizem aos seus verdadeiros sentimentos, podendo gerar uma busca desesperada por esse amor, cuja busca pode se estender durante toda a vida. Ficar só para essas pessoas pode ser uma defesa para evitar novamente o abandono, gerando um conflito constante entre a necessidade de ser cuidado e o medo de ser abandonado.
É muito comum a criança se sentir abandonada em famílias muito numerosas, onde há muitos irmãos, e os pais não conseguem dar atenção a todos. Ou quando os pais constantemente estão ausentes pelos mais diferentes motivos, seja em função do trabalho excessivo, viagens, doenças, internações constantes, ou até pela dificuldade em cuidar de uma criança, não conseguindo fazer com que se sinta amada nem desejada naquela família. 


A sensação de ter valor é essencial à saúde mental. Essa certeza deve ser obtida na infância. Por isso que a qualidade do tempo que os pais dedicam aos seus filhos indica para elas o grau em que os pais as valorizam. Por outro lado, a criança que é verdadeiramente amada, sentindo-se valiosa quando criança, aprenderá a cuidar de si mesma de todas as maneiras que forem necessárias, não se abandonando quando adulta. Assim como crianças que passaram maior parte de seu tempo com pessoas que eram pagas para cuidar delas, em colégio interno, distante de seus pais, não recebendo amor verdadeiro, mesmo tendo tudo que o dinheiro pode comprar, poderão ser adultos como qualquer outra criança de tenha vindo de um lar caótico e disfuncional, crescendo sentindo-se pouco valiosa, não merecedora do cuidado de ninguém, podendo ter muita dificuldade em cuidar de si mesma. Ou seja, a maneira com que nos cuidamos quando adultos, muitas vezes reflete a maneira com que fomos cuidados quando crianças.

Precisamos chegar a ponto de perdoar aqueles que de alguma forma nos abandonaram ou que nos causaram uma dor profunda. Para alguns, essa é uma tarefa fácil, mas temos que admitir que para outros, pode ser praticamente impossível. Como perdoar um pai bruto, que o fazia trabalhar desde muito pequeno ou pedir dinheiro, do qual depois consumia em jogos e bebidas? Como perdoar um pai que abusou sexualmente da filha, psicologicamente do filho? Como perdoar uma mãe que trancava os filhos no armário ou no quarto ao lado enquanto se encontrava com outro homem dentro da casa, ou quando deixava os filhos sozinhos em casa dizendo que ia trabalhar, quando na verdade ia se divertir? Como perdoar pais que sempre ocultaram a verdade, insistindo na mentira? Como perdoar um irmão que abusou sexualmente da irmã? Como perdoar uma mãe que demonstrava suas insatisfações através de gritos com seus filhos? Como perdoar um pai que batia constantemente na mãe na presença dos filhos? Como perdoar aqueles que roubaram a infância e inocência de muitas crianças? Como perdoar aqueles que o deixaram, o abandonaram? Não é possível perdoar se o perdão for entendido como negação do fato, pois precisamos sentir a dor que ficou reprimida em nossa alma. Perdoar não significa aceitar, mas se permitir sentir e expressar toda a raiva e dor reprimida e encontrar caminhos saudáveis que podem transformar esses sentimentos em experiência e aprendizado.


Ao nos tornarmos mais conscientes de nossas feridas, entre elas as geradas pelo abandono, podemos agir sobre aquilo que vivenciamos, aprendendo a respeitar nossos sentimentos mais profundos, assumindo a responsabilidade pelas mudanças que podemos nos permitir vivenciar no momento presente. Não se trata de regresso ao lar, porque muitas vezes esse lar nunca existiu. É a descoberta de um novo lar, o qual cada um de nós pode construir, sem mais se abandonar.




Rosemeire Zago :: 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Nossa Criança Interior

Nossa Criança Interior

Nenhum ser humano é responsável pelo pensamento que cai em sua mente ou pelo sentimento que aparece dentro de si, mas me torno responsável se aceito o pensamento e o sentimento e passo a nutri-lo e alimentá-lo.

Há uma grande massa de todos os pensamentos e sentimentos gerados, durante toda a existência da humanidade no planeta, à qual Jung chamou de Inconsciente Coletivo, e ela está aí, ao nosso lado, à procura de mentes e corações receptíveis para que seja ancorada.

Independentemente do que há no astral, o ser humano tem uma grande dificuldade em lidar com os pensamentos e as emoções que a vida lhe apresenta a cada momento. Não nos ensinaram ficarmos centrados em nós, com nossa Mente Interior, mas a nossa educação e os exemplos dos adultos - quando crianças - é de ficarmos fora de nós, na Mente Exterior e, assim, aprendemos a manter um padrão de pensamentos e sentimentos, quase sempre fora de nós.

Observe, você que me lê, que há quase que uma queixa interna de plantão em sua mente e, às vezes, em seu coração. Há uma estrutura psicológica que se queixa quase o tempo todo de diversas coisas, reivindica atenções, acha-se injustiçada pela vida ou mesmo por Deus, é crítica, egoísta, malcriada, orgulhosa, vaidosa, medrosa, submissa, arrogante, etc. Esta é nossa Criança Interior, a machucada, a magoada, também chamada de “ego negativo”. Todo adulto tem, dentro de si, esta estrutura da psique que fica de plantão em nossas vidas querendo defender nossos direitos egoisticamente e, com esta intenção, às vezes ela mente, suborna, trapaceia, engana, faz manha, se desestrutura, chora e agride.

Ela está aí dentro de cada um de nós, pois é fruto da própria vida planetária, dos enganos que temos cometido durante milhares de anos, quando sentimos a separação da divindade em nós e passamos a viver uma vida mais materializada, em busca da 3ª Dimensão, como chegamos a viver nos últimos 10 mil anos na tão amada Gaia.

Nossa Criança Interior se forma através dos conteúdos de repressão, agressão e sofrimento, experimentados principalmente nos sete anos iniciais de nossas existências, podendo ser formado nesta mesma vida ou em existências passadas, ficando como uma sombra (memória extracerebral).

Quantos pensamentos caem em nossas mentes ou mesmo quantas atitudes tomamos sem entendermos os motivos destes eventos? Parece que há "alguma coisa" dentro de cada um de nós que tem um poder maior que nossa vontade e é ela que normalmente determina os padrões de bem estar e felicidade interior de nossas vidas. 

Preste atenção nesta afirmação: "Todos estes pensamentos, sentimentos, emoções que temos nestes momentos, quase sempre formam algo velado, impublicável, que normalmente escondemos de outras pessoas, pois temos vergonha em assumi-los...” Se você parar para perceber os sentimentos deste momento vai constatar que tem dentro de si uma criança exigindo reparos por tudo aquilo que ela crê que já sofreu na vida.



Algo precisa ficar bem entendido para que nossas atenções se concentrem na solução deste fato: “tudo aquilo que me acontece nesta vida, em qualquer nível, se não enfrentar e resolver nesta vida, levamos para uma encarnação seguinte, pois os problemas que criar, tendo um corpo físico, só tendo outro corpo físico poderei resolvê-los”.

Desenvolvemos as personas ou máscaras e nos escondemos do outro para que o outro não nos veja; mas, no fundo, só queremos que o outro não nos veja, pois se nos vir, saberemos que fomos descobertos, ou seja, nós nos veremos. E quando eu me vejo, tenho que mudar. É mais fácil continuar se escondendo de mim mesmo, usando várias desculpas ou objetos materiais - como formas de apegos - e não entrar em mim para ver quem eu sou. Até hoje, depois de milhares de anos, fugimos de nossa verdade através deste mecanismo de defesa e continuamos sem evoluir.

Evolução é o conhecimento adquirido com a prática de nossas verdades que podem nos levar à sabedoria e à compreensão. Enquanto isso não ocorre, é importante que tenhamos em mente a necessidade de estarmos centrados em nos conhecermos, nos percebermos. Temos um mundo interior riquíssimo, mas cheio de fantasias, desequilíbrios, queixas, mágoas, cobranças, etc., e preciso libertá-lo do que não serve à minha evolução e ficar apenas com os conteúdos de alma, da divindade.

Atente, agora, à sutileza do fato: Toda vez que uma emoção negativa vem à nossa mente, como é que ela vem? Ou seja, que tipo de sentimento ela traz? A emoção que ela lhe traz é semelhante a quê?



Se estiver bem atento ao seu sentir verificará que a emoção que ela traz é uma emoção infantil. Uma emoção que você traz de sua infância, como uma sombra que se criou até os 7 anos. É um pensamento e sentimento que não tem sustentação no mundo adulto, por não ter equilíbrio. No momento em que a sombra lhe aparece, você se torna criança. Experiencia uma volta à infância por alguns momentos.

Como a maioria das pessoas lida com esta emoção da Criança Interior que nos surge das entranhas? Normalmente, pondo para fora os reclamos desta criança ou sombra, deixando que ela tome conta da vida do adulto e lhe tire momentos de felicidade, alegria, prazer e paz.

O que fazer diante deste fato? Não se esqueça que esta criança internalizada é cheia de marcas, de impedimentos, de comportamentos estereotipados; normalmente ela se comporta como os outros a fizeram se comportar. Não foi uma escolha sua. Alguém a conduziu até agora e infelizmente você aceitou esta violência e a estava trocando pela liberdade de sua alma eterna. 



Uma importante dica como primeira coisa que podemos fazer é não ceder aos reclamos dela, não dar o seu poder pessoal a ela, mas sim acolhê-la. Conversarmos com ela, como se fosse um ser, uma criança como ela de fato é, respeitando sua dor, mas não deixando que o tiranize e continue a comandar sua vida.

O passo seguinte é vir automaticamente para sua Mente Interior, aquela que fica no coração, onde está nosso Eu superior e respirar por diversas vezes no seu coração, imaginando que ele também respira, até se acalmar e pegar seu poder pessoal de volta. Lembre-se: ninguém no universo tira seu poder pessoal; ele só é tirado quando permitimos.


Fonte:http://araretamaumamulher.blogspot.com/2011/01/nossa-crianca-interior.html#links

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ABUSO SEXUAL NA FAMÍLIA

O abuso sexual dentro da família pode incluir o pai biológico ou os padrastos quanto quaisquer outras figuras masculinas em quem a criança deposita confiança e para as quis têm algum poder ou autoridade sobre ela. Podem ser incluídos os namorados da mãe, tios, avós, amigos do sexo masculino próximos da família, assim como irmãos mais velhos. Pessoas de sexo feminino também abusam de crianças dentro da família.  
Os pais biológicos incestuosos podem ser divididos em cinco tipos:
1.  Os sexualmente preocupados
Uma característica desse grupo revela que eles têm um interesse sexual obsessivo pelas filhas, às vezes desde o nascimento. Essas eram, com freqüência, “sexualizadoras precoces”, e um dos pais relatou que “tinha ficado estimulado pela visão de sua filha sendo amamentada e não se lembra de uma época em que não tivesse tido sentimentos sexuais por ela”. Ele começou a abusar da filha quando ela tinha 4 semanas de idade. Muitos dos abusadores nesse grupo relataram ter sido sexualmente abusados na infância.
2.  Os que regridem à adolescência
São pais que regridem, que só se tornaram interessados por suas filhas quando essas entraram na puberdade. Para esses pais incestuosos, o foco concentrou-se na mudança corporal da criança, quando ela entrou na puberdade e se tornou mais “adulta”. Em alguns casos, os pais tinham desenvolvido uma atração sexual ao longo dos anos e relataram “ter se masturbado a partir de fantasias com a filha antes de terem partido para a ação.”
3.  Os que buscam um instrumento de auto-satisfação
A maioria deles relatou que não eram sexual ou eroticamente atraídos pelas filhas. Muitos relataram que, quando abusavam sexualmente das filhas, pensavam em alguma outra pessoa, como, por exemplo, a esposa. A motivação desses pais parecia ser a auto-satisfação, e suas filhas eram meramente um veículo ou receptáculo para alcançá-la. Com freqüência esses pais sentiam-se culpados pelo que lhes estavam fazendo e ficavam preocupados com qualquer mal que pudessem ter causado. Para dissipar a culpa, racionalizavam considerando que a filha estivesse sexualmente excitada.
4.  Os emocionalmente dependentes
Os pais dessa categoria eram, em geral, incapazes, viam a si mesmo como fracassados e eram solitários, carentes, deprimidos. Pelo fato de se considerarem incompetentes, eles se voltavam para suas filhas para “relacionamentos emocionalmente dependentes, estreitos e exclusivos”, que ligavam não à sexualidade das filhas, mas à necessidade de um relacionamento íntimo. A motivação no caso era, primariamente, a proximidade, a companhia e a amizade que se tornavam sexualizadas. Embora esses homens descrevessem as filhas como amor adulto, a média do início do abuso sexual era de 6 ou 7 anos.
5.  Os vingativos raivosos
Esses pais abusavam sexualmente das filhas mais por raiva do que por desejo sexual. Raiva da filha, por exigir a atenção e o tempo da mãe, ou raiva da mãe, por não ser atenciosa com ele. Em alguns casos, o pai abusou sexualmente da filha porque ela era fisicamente parecida com a mãe. Alguns homens gostavam de estuprar as filhas e ficavam sexualmente excitados pela quantidade de violência utilizada. Nesses casos, esses abusadores tinham histórias de violência criminal e estupro fora da família.

Ciclo de Incesto Sedutor:

  • ·        Ele faz cócegas na criança.
  • ·        Dá banho na criança.
  • ·        Começa a ficar sexualmente excitado, cria fantasias.
  • ·        A criança vai para sua cama.
  • ·        Ele sabe que a criança gosta que lhe façam cócegas.
  • ·        Pode usar “educação sexual” como um pretexto para o próximo estágio.
  • ·        As cócegas se tornam cada vez mais íntimas.
  • ·        Ele masturba a criança.
  • ·        Tenta fazer a criança cair em uma armadilha fazendo ameaças, guardando segredos.
  • ·        Racionaliza que a criança gosta do contato sexual.
  • ·        Ele aumenta o contato sexual.
  • ·        Pensa de forma distorcida.
  • ·        Considera difícil parar com o contato sexual depois de tê-lo começado.
  • ·        Reforça o comportamento por meio da masturbação.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eu Queria Poder...

Eu queria poder:


Sorrir ao acordar e ao dormir;
Dormir, simplesmente fechar os olhos e dormir;
Sair à rua, sem medo e sem ter vergonha de mim mesma;
Me olhar no espelho e não sentir o horror que sinto;
Abraçar mais, beijar mais;
Não ter vergonha de rever os amigos;
Me sentir leve por dentro;
Não me sentir humilhada, perante certas lembranças;
Não ser mais humilhada, agredida ou rejeitada;
Não me sentir como um segredo sujo;
Ajudar mais, cada vez mais;
Não tomar mais os remédios;
Ter apetite;
Não ter depressão, ansiedade, fobia social;
Não ter que ficar provando que fui apenas a vítima;
Ter uma mãe de fato, nem que for por pouco tempo;
Viver;
Amar;
Ser feliz...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Pedofilia / by Carlos Vereza

PEDOFILIA OFICIAL: CASAMENTO COLECTIVO DE 450 HOMENS COM MENININHAS COM MAIS DE 4 ANOS EM GAZA

A HISTÓRIA OCULTA DO MUNDO ISLÂMICO: A PEDOFILIA DO HAMAS

A História Oculta do Mundo: A Pedofilia do Hamas

Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", os "rebeldes", o mundo desconhece uma das histórias mais SÓRDIDAS de abuso infantil, torturas e sodomização do planeta, vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas, que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.





Infância perdida, abuso certo: ficaremos calados?

A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).

Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.

Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.

"Nós estamos felizes em dizer à América que ela não pode nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.

Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas.

As garotas na pré-puberdade (pré-puberdade?????), que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.

"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.



As fotos do casamento relatam o resto desta história repugnante.



Noivas de 4 a 10 anos e presentes de $500

O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta e quase todas em países muçulmanos.

Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.

Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.



Nesta hora até a miséria desaparece de Gaza: carros de luxo para meninas reduzidas a lixo.

A prática da pedofilia teria base e apoio do islã. O livro Sahih Bukhari em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas ocorreram aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda...



Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:



Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.

Esta é a história que os media não contam, que o mundo cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba.

Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos dos media, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.

FAÇAM CIRCULAR É UMA VERGONHA!!!

PAZ E MUITA LUZ.....

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS PEDÓFILO



I – Características dos Pedófilos Predadores:
Os pedófilos predadores são menos comuns do que os não predadores e são os que, primariamente chamam a atenção da mídia em casos ruidosos de rapto e assassinato sexual:
·        O abuso sexual ocorre dentro do contexto de rapto.
·        Expressão de raiva e hostilidade por meio do sexo, como estuprar uma criança.
·        Ameaçam a criança.
·        Ignoram o sofrimento da criança.
·        O abusador justifica o seu comportamento.
·        O abuso sexual é, com frequência, agressivo e sádico.

II – Características dos Pedófilos Não Predadores:
Pedófilos não predadores representam a maior proporção dos abusadores sexuais em crianças. Muitos desses (87%) são conhecidos pelas crianças que são abusadas por eles e pelos adultos em sua comunidade:
·        Acreditam que as crianças podem dar consentimento a atos sexuais, inclusive os bebês.
·        Apresentam crenças e pensamentos distorcidos.
·        Não oferecem escolha às crianças no abuso sexual.
·        Usam influência, poder e controle para formar relacionamentos.
·        Colocam a criança em uma armadilha.

III – Características do Pedófilo Compulsivo:
A atenção principal do pedófilo compulsivo é voltada para as crianças. Alguns homens conseguem que mulheres adultas desempenhem o papel de crianças. Os pedófilos compulsivos podem ser bastante sedutores (não necessariamente em relação ao sexo) para envolver a criança em uma “amizade especial”. Esse tipo de pedófilo com frequência molesta uma grande quantidade de crianças em sua carreira de abusador sexual de crianças, e esse número pode oscilar entre 150 e 200. O pedófilo compulsivo usa material erótico e pornográfico infantil para fantasiar e masturbar-se. Procura ganhar a confiança dos pais para ter acesso à criança ou pode pertencer a uma organização que lida com crianças, para assim, estar próximo a elas. O pedófilo compulsivo é, com frequência, aceito por membros da comunidade e é tido em alta consideração por adultos que não têm nenhum conhecimento de seu comportamento. Se exposto, membros da comunidade muitas vezes ficam chocados e reagem com descrença:
·        O interesse começa na adolescência.
·        Pode criar redes de pedófilos e círculos de sexo infantil e participar deles.
·        Gosta de fotografar crianças.
·        Normalmente não se casa, mas pode casar-se por conveniência.
·        Sabe como dar atenção a crianças e fazê-las se sentir especiais.
·        Está acostumado a viver sozinho ou com pais ou com a mãe.
·        Tem mais de 25 anos de idade, e, ainda assim, não tem nenhum relato de namoro com homens ou mulheres.
·        Adota o papel de pseudopai.

IV – Parapedófilo:
·        Menos crianças envolvidas.
·        Outros indivíduos vulneráveis ao risco: idosos, deficientes físicos.
·        Abuso geral de outros; homens abusam da esposa, de amigos e de funcionários.
·        Não faz distinção entre o que é moral e imoral.
·        Usa a força, a manipulação ou seduz as vítimas.
·        As vítimas podem ser estranhos ou conhecidos.
·        Um pai incestuoso pode ser esse tipo, que não distingue o que é imoral ou não.

V – Pedófilo Inadequado:
·        Tem problemas de lidar com a sexualidade e é incapaz de criar relacionamentos.
·        Pode estar sofrendo de deficiência mental, senilidade, doença mental.
·        Vê as crianças como não ameaçadoras.
·        É incapaz de lidar com a raiva; a frustração se acumula.

VI – Pedófilo Inadequado Compulsivo:
·        Costuma molestar estranhos ou crianças muito pequenas.
·        É uma pessoa idosa.
·        Fica vagando em torno de escolas, banheiros públicos, etc.
·        Pode fazer telefonemas obscenos para crianças.
·        Usa crianças prostitutas.
·        É solitário e isolado.

Fonte: Abuso Sexual em Crianças
          Christiane Sanderson

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Simples Assim... / Amarilis Adelio

Simples Assim...

Cantar a vida
como cantam os seresteiros
nas ruas, nas varandas, melodias
Apaixonados... apaixonados!
Simples assim...
Ai! como eu queria!

Viver a vida
como as crianças vivem
nas suas brincadeiras inocentes
Sorridentes... sorridentes!
Simples assim...
Ai! como eu queria!

Beber a vida
como os náufragos bebem
nas fontes água pura e cristalina
Jorrando...jorrando!
Simples assim!
Ai! Como eu queria!

Deixar a vida
como os rios a fluir
nas encostas dos caminhos
Caldalosos... caldalosos!
Simples assim!
Ai! Como eu queria!

Amar a vida
como amantes de novelas
que se entregam sem pudor nas telas
Ardentemente... ardentemente!
Simples assim!
Ai! Como eu queria!

Ai! como eu queria...
Cantar, 
viver,
beber,
deixar,
amar...
Simples assim!!!