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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ABUSO SEXUAL NA FAMÍLIA

O abuso sexual dentro da família pode incluir o pai biológico ou os padrastos quanto quaisquer outras figuras masculinas em quem a criança deposita confiança e para as quis têm algum poder ou autoridade sobre ela. Podem ser incluídos os namorados da mãe, tios, avós, amigos do sexo masculino próximos da família, assim como irmãos mais velhos. Pessoas de sexo feminino também abusam de crianças dentro da família.  
Os pais biológicos incestuosos podem ser divididos em cinco tipos:
1.  Os sexualmente preocupados
Uma característica desse grupo revela que eles têm um interesse sexual obsessivo pelas filhas, às vezes desde o nascimento. Essas eram, com freqüência, “sexualizadoras precoces”, e um dos pais relatou que “tinha ficado estimulado pela visão de sua filha sendo amamentada e não se lembra de uma época em que não tivesse tido sentimentos sexuais por ela”. Ele começou a abusar da filha quando ela tinha 4 semanas de idade. Muitos dos abusadores nesse grupo relataram ter sido sexualmente abusados na infância.
2.  Os que regridem à adolescência
São pais que regridem, que só se tornaram interessados por suas filhas quando essas entraram na puberdade. Para esses pais incestuosos, o foco concentrou-se na mudança corporal da criança, quando ela entrou na puberdade e se tornou mais “adulta”. Em alguns casos, os pais tinham desenvolvido uma atração sexual ao longo dos anos e relataram “ter se masturbado a partir de fantasias com a filha antes de terem partido para a ação.”
3.  Os que buscam um instrumento de auto-satisfação
A maioria deles relatou que não eram sexual ou eroticamente atraídos pelas filhas. Muitos relataram que, quando abusavam sexualmente das filhas, pensavam em alguma outra pessoa, como, por exemplo, a esposa. A motivação desses pais parecia ser a auto-satisfação, e suas filhas eram meramente um veículo ou receptáculo para alcançá-la. Com freqüência esses pais sentiam-se culpados pelo que lhes estavam fazendo e ficavam preocupados com qualquer mal que pudessem ter causado. Para dissipar a culpa, racionalizavam considerando que a filha estivesse sexualmente excitada.
4.  Os emocionalmente dependentes
Os pais dessa categoria eram, em geral, incapazes, viam a si mesmo como fracassados e eram solitários, carentes, deprimidos. Pelo fato de se considerarem incompetentes, eles se voltavam para suas filhas para “relacionamentos emocionalmente dependentes, estreitos e exclusivos”, que ligavam não à sexualidade das filhas, mas à necessidade de um relacionamento íntimo. A motivação no caso era, primariamente, a proximidade, a companhia e a amizade que se tornavam sexualizadas. Embora esses homens descrevessem as filhas como amor adulto, a média do início do abuso sexual era de 6 ou 7 anos.
5.  Os vingativos raivosos
Esses pais abusavam sexualmente das filhas mais por raiva do que por desejo sexual. Raiva da filha, por exigir a atenção e o tempo da mãe, ou raiva da mãe, por não ser atenciosa com ele. Em alguns casos, o pai abusou sexualmente da filha porque ela era fisicamente parecida com a mãe. Alguns homens gostavam de estuprar as filhas e ficavam sexualmente excitados pela quantidade de violência utilizada. Nesses casos, esses abusadores tinham histórias de violência criminal e estupro fora da família.

Ciclo de Incesto Sedutor:

  • ·        Ele faz cócegas na criança.
  • ·        Dá banho na criança.
  • ·        Começa a ficar sexualmente excitado, cria fantasias.
  • ·        A criança vai para sua cama.
  • ·        Ele sabe que a criança gosta que lhe façam cócegas.
  • ·        Pode usar “educação sexual” como um pretexto para o próximo estágio.
  • ·        As cócegas se tornam cada vez mais íntimas.
  • ·        Ele masturba a criança.
  • ·        Tenta fazer a criança cair em uma armadilha fazendo ameaças, guardando segredos.
  • ·        Racionaliza que a criança gosta do contato sexual.
  • ·        Ele aumenta o contato sexual.
  • ·        Pensa de forma distorcida.
  • ·        Considera difícil parar com o contato sexual depois de tê-lo começado.
  • ·        Reforça o comportamento por meio da masturbação.

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