Esse blog não trata só de abusos, principalmente sexual. Há um segundo blog com os depoimentos. É claro que o tema é relevante, mas o blog trata de outros temas diversos, principalmente culturais.
sábado, 31 de março de 2012
Depoimento de uma amiga.
Amigos, principalmente dos Estados Unidos que tanto me acompanham, por favor, leiam o depoimento no segundo blog e quem puder ajudar ou aconselhar façam!!! Obrigada, Bya.
terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Abuso Sexual / by Cleide Silva
A VIOLÊNCIA COMO DOENÇA
Existem quatro categorias distintas de abuso sexual:
pedofilia
estupro
assédio sexual
exploração sexual profissional
Em todas elas, existe necessidade de tratamento tanto dos abusadores, quanto das vítimas. Não é raro ocorrer que a vítima torne-se um abusador no futuro.
______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ____________________
*Pedofilia
Sinônimo
abuso de menores, incesto, molestação de menores, violência sexual infantil
A Pedofilia é um transtorno parafílico, onde a pessoa apresenta fantasia e excitação sexual intensa com crianças pré-púberes, efetivando na prática tais urgências, com sentimentos de angústia e sofrimento. O abusador tem no mínimo 16 anos de idade e é pelo menos 5 anos mais velho que a vítima.
O abuso ocorre em todas as classes sociais, raças e níveis educacionais.
A grande maioria de abusadores é de homens, mas suspeita-se que os casos de mães abusadoras sejam sub-diagnosticados. Existem 4 faixas etárias de abusadores:
jovens até 18 anos de idade, que aprendem sexo com suas vítimas
adultos de 35 a 45 anos de idade que molestam seus filhos ou os de seus amigos ou vizinhos
pessoas com mais de 55 anos de idade que sofreram algum estresse ou alguma perda por morte ou separação, ou mesmo com alguma doença que afete o Sistema Nervoso Central
e aqueles que não importa a idade, ou seja, aqueles que sempre foram abusadores por toda uma vida
O sexo praticado com crianças geralmente é oro-genital, sendo menos freqüente o contato gênito-genital ou gênito-anal.
As causas do abuso são variáveis. O molestador geralmente justifica seus atos, racionalizando que está ofertando oportunidades à criança de desenvolver-se no sexo, ser especial e saudável, inclusive praticando sexo com a permissão desta. Pode envolver-se afetivamente e não ter qualquer noção de limites entre papéis ou de diferenças de idade.
Quando ocorre dentro do seio familiar (o abusador é o pai ou padrasto, por exemplo), o processo é bastante complicado. Normalmente interna-se a criança para sua proteção, e toda uma equipe trabalha com o clareamento da situação. Por vezes, a criança é também espancada e deve ser tratada fisicamente. A família se divide entre os que acusam o abusador e os que acusam a vítima, culpando esta última pela participação e provocação do abuso. O tratamento, então, é inicialmente direcionado para a intervenção em crise.
Depois, tanto a criança, quanto o abusador e a família devem ser tratados a longo prazo.
Devido ao fato de abuso de menores ser um crime, o tratamento do abusador torna-se mais difícil.
As conseqüências emocionais para a criança são bastante graves, tornando-as inseguras, culpadas, deprimidas, com problemas sexuais e problemas nos relacionamentos íntimos na vida adulta.
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*Estupro
Sinônimo
violência ou violação sexual, ataque sexual
O Estupro é constranger MULHER à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça. (Artigo 213 do Código Penal Brasileiro).
O estuprador é sempre homem e tem sentimentos odiosos em relação às mulheres, sentimentos de inadequação e insegurança em relação a sua performance sexual. Pode apresentar desvios sexuais como o sadismo ou anormalidades genéticas com tendências à agressividade.
A vítima normalmente é estigmatizada, havendo uma tendência social de acusá-la direta ou indiretamente por ter provocado o estupro. Sente-se impotente até mesmo em delatar o estuprador, que muitas vezes é alguém já conhecido, sentindo-se muito culpada e temerosa de represálias. Muitas vezes, pode sentir que o estupro não foi um estupro, que foi uma atitude permitida por ela e de sua responsabilidade. Tal atitude dificulta o delato do crime. Os sentimentos de baixo auto-estima, culpa, vergonha, temor (fobias), tristeza e desmotivação são comuns. A ideação suicida também pode piorar o quadro. São comuns sintomas similares ao Estresse Pós-Traumático (Transtorno de Ansiedade comum em soldados pós guerra).
O tratamento da vítima consiste em conscientizá-la de que o estupro foi um ataque sexual, um crime, envolvendo pessoa conhecida ou mesmo uma pessoa desconhecida com a qual a vítima possa ter marcado um encontro às escuras.
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*Assédio sexual
Sinônimo
molestamento, coação sexual
O Assédio Sexual inclui uma aproximação sexual não-benvinda, uma solicitação de favores sexuais ou qualquer conduta física ou verbal de natureza sexual.
Existem leis que protegem as pessoas de preconceitos sexuais, tomando-se por base tais situações.
Existem dois tipos de molestamento:
quando existe uma pressão sobre a vítima para esta prestar algum favor sexual ou se submeter de alguma forma por estar hierarquicamente abaixo ao molestador
quando há uma pressão para a vítima sentir-se em um ambiente desagradável por ser de seu sexo específico. Por exemplo, uma mulher ser hostilizada ou não-benvinda por ser uma mulher em um determinado ambiente de trabalho, fazendo com que se sinta tão mal a ponto de ter de abandonar o emprego ou permanecer nele com sofrimento
O tratamento para essas vítimas consiste em ajudá-las a tomar medidas legais contra o molestador, treinando-as para identificar quando estão sendo submetidas a esse tipo de abuso.
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*Exploração sexual profissional
A Exploração Sexual Profissional ocorre quando há algum tipo de envolvimento sexual (ou intimidade) entre uma pessoa que está prestando algum serviço (de confiança e com algum poder delegado) e um indivíduo que procurou a sua ajuda profissional.
Pode ocorrer em todos os relacionamentos profissionais nos quais haja algum tipo de poder de um indivíduo sobre o outro (assimetria). Exemplos são relações como a do médico-paciente, psicólogo-paciente, advogado-cliente, professor-aluno e clérigo-paroquiano.
Restrições à intimidade sexual entre profissionais da área médica e pacientes são já citadas no juramento de Hipócrates, que data quatrocentos anos antes de Cristo, proibindo esse tipo de atividade sexual. Atualmente, tanto o código de ética médica como o código dos psicólogos postulam os mesmos princípios, considerando seríssimos os danos causados ao paciente.
É sempre muito difícil tratar um paciente que foi explorado por um médico ou terapeuta. Há uma incapacidade da vítima para confiar novamente, impossibilitando a aliança terapêutica, extremamente necessária para desenvolver o relacionamento saudável médico-paciente e a obtenção de sucesso no tratamento.
O profissional abusador também enfrenta muitas dificuldades no seu próprio tratamento. Geralmente busca ajuda somente quando foi delatado e indiciado. Existem ainda poucos serviços especializados e direcionados ao tratamento dessas situações.
Ler mais: http:// abiliocoelho.webnode.pt/ consultas-de-especialistas/ sexo-sexologia/
Existem quatro categorias distintas de abuso sexual:
pedofilia
estupro
assédio sexual
exploração sexual profissional
Em todas elas, existe necessidade de tratamento tanto dos abusadores, quanto das vítimas. Não é raro ocorrer que a vítima torne-se um abusador no futuro.
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*Pedofilia
Sinônimo
abuso de menores, incesto, molestação de menores, violência sexual infantil
A Pedofilia é um transtorno parafílico, onde a pessoa apresenta fantasia e excitação sexual intensa com crianças pré-púberes, efetivando na prática tais urgências, com sentimentos de angústia e sofrimento. O abusador tem no mínimo 16 anos de idade e é pelo menos 5 anos mais velho que a vítima.
O abuso ocorre em todas as classes sociais, raças e níveis educacionais.
A grande maioria de abusadores é de homens, mas suspeita-se que os casos de mães abusadoras sejam sub-diagnosticados. Existem 4 faixas etárias de abusadores:
jovens até 18 anos de idade, que aprendem sexo com suas vítimas
adultos de 35 a 45 anos de idade que molestam seus filhos ou os de seus amigos ou vizinhos
pessoas com mais de 55 anos de idade que sofreram algum estresse ou alguma perda por morte ou separação, ou mesmo com alguma doença que afete o Sistema Nervoso Central
e aqueles que não importa a idade, ou seja, aqueles que sempre foram abusadores por toda uma vida
O sexo praticado com crianças geralmente é oro-genital, sendo menos freqüente o contato gênito-genital ou gênito-anal.
As causas do abuso são variáveis. O molestador geralmente justifica seus atos, racionalizando que está ofertando oportunidades à criança de desenvolver-se no sexo, ser especial e saudável, inclusive praticando sexo com a permissão desta. Pode envolver-se afetivamente e não ter qualquer noção de limites entre papéis ou de diferenças de idade.
Quando ocorre dentro do seio familiar (o abusador é o pai ou padrasto, por exemplo), o processo é bastante complicado. Normalmente interna-se a criança para sua proteção, e toda uma equipe trabalha com o clareamento da situação. Por vezes, a criança é também espancada e deve ser tratada fisicamente. A família se divide entre os que acusam o abusador e os que acusam a vítima, culpando esta última pela participação e provocação do abuso. O tratamento, então, é inicialmente direcionado para a intervenção em crise.
Depois, tanto a criança, quanto o abusador e a família devem ser tratados a longo prazo.
Devido ao fato de abuso de menores ser um crime, o tratamento do abusador torna-se mais difícil.
As conseqüências emocionais para a criança são bastante graves, tornando-as inseguras, culpadas, deprimidas, com problemas sexuais e problemas nos relacionamentos íntimos na vida adulta.
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*Estupro
Sinônimo
violência ou violação sexual, ataque sexual
O Estupro é constranger MULHER à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça. (Artigo 213 do Código Penal Brasileiro).
O estuprador é sempre homem e tem sentimentos odiosos em relação às mulheres, sentimentos de inadequação e insegurança em relação a sua performance sexual. Pode apresentar desvios sexuais como o sadismo ou anormalidades genéticas com tendências à agressividade.
A vítima normalmente é estigmatizada, havendo uma tendência social de acusá-la direta ou indiretamente por ter provocado o estupro. Sente-se impotente até mesmo em delatar o estuprador, que muitas vezes é alguém já conhecido, sentindo-se muito culpada e temerosa de represálias. Muitas vezes, pode sentir que o estupro não foi um estupro, que foi uma atitude permitida por ela e de sua responsabilidade. Tal atitude dificulta o delato do crime. Os sentimentos de baixo auto-estima, culpa, vergonha, temor (fobias), tristeza e desmotivação são comuns. A ideação suicida também pode piorar o quadro. São comuns sintomas similares ao Estresse Pós-Traumático (Transtorno de Ansiedade comum em soldados pós guerra).
O tratamento da vítima consiste em conscientizá-la de que o estupro foi um ataque sexual, um crime, envolvendo pessoa conhecida ou mesmo uma pessoa desconhecida com a qual a vítima possa ter marcado um encontro às escuras.
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*Assédio sexual
Sinônimo
molestamento, coação sexual
O Assédio Sexual inclui uma aproximação sexual não-benvinda, uma solicitação de favores sexuais ou qualquer conduta física ou verbal de natureza sexual.
Existem leis que protegem as pessoas de preconceitos sexuais, tomando-se por base tais situações.
Existem dois tipos de molestamento:
quando existe uma pressão sobre a vítima para esta prestar algum favor sexual ou se submeter de alguma forma por estar hierarquicamente abaixo ao molestador
quando há uma pressão para a vítima sentir-se em um ambiente desagradável por ser de seu sexo específico. Por exemplo, uma mulher ser hostilizada ou não-benvinda por ser uma mulher em um determinado ambiente de trabalho, fazendo com que se sinta tão mal a ponto de ter de abandonar o emprego ou permanecer nele com sofrimento
O tratamento para essas vítimas consiste em ajudá-las a tomar medidas legais contra o molestador, treinando-as para identificar quando estão sendo submetidas a esse tipo de abuso.
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*Exploração sexual profissional
A Exploração Sexual Profissional ocorre quando há algum tipo de envolvimento sexual (ou intimidade) entre uma pessoa que está prestando algum serviço (de confiança e com algum poder delegado) e um indivíduo que procurou a sua ajuda profissional.
Pode ocorrer em todos os relacionamentos profissionais nos quais haja algum tipo de poder de um indivíduo sobre o outro (assimetria). Exemplos são relações como a do médico-paciente, psicólogo-paciente, advogado-cliente, professor-aluno e clérigo-paroquiano.
Restrições à intimidade sexual entre profissionais da área médica e pacientes são já citadas no juramento de Hipócrates, que data quatrocentos anos antes de Cristo, proibindo esse tipo de atividade sexual. Atualmente, tanto o código de ética médica como o código dos psicólogos postulam os mesmos princípios, considerando seríssimos os danos causados ao paciente.
É sempre muito difícil tratar um paciente que foi explorado por um médico ou terapeuta. Há uma incapacidade da vítima para confiar novamente, impossibilitando a aliança terapêutica, extremamente necessária para desenvolver o relacionamento saudável médico-paciente e a obtenção de sucesso no tratamento.
O profissional abusador também enfrenta muitas dificuldades no seu próprio tratamento. Geralmente busca ajuda somente quando foi delatado e indiciado. Existem ainda poucos serviços especializados e direcionados ao tratamento dessas situações.
Ler mais: http://
quinta-feira, 22 de março de 2012
Conselhos para quem vive em uma jornada traumática por abuso sexual / Dr. Drauzio Varela
##Achei interessante para todas nós que vivemos por esta jornada traumática seja pela violencia infantil, estupros ou outras violencias emocionais.##
Se não quiser adoecer - "Tome decisão" A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão
acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de
decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores
para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas,
gástricas, e problemas de pele.
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Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em
doença.
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Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, quer sempre dar a impressão que está
bem, quer mostrar-se perfeito, etc., está acumulando toneladas de peso...
uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que vier
de aparências . São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu
destino é a farmácia, o hospital, a dor.
______________________________
Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição a si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes
de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
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Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames
profundos.
Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos
outros e em Deus.
______________________________
Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O Bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem
vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que
vive. "O bom humor nos salva do Doutor".
Alegria é saúde e terapia.
terça-feira, 20 de março de 2012
Texto postado por José Geraldo da Silva
Violência sexual é violação grave dos direitos de escolha com impacto profundo sobre a saúde física e mental das vítimas.
Medo, vergonha e desconhecimento de que o ato é criminoso faz com que a maior parte das vítimas suporte esta violência sem denunciá-la, especialmente quando o agressor é um parceiro íntimo, um familiar ou um conhecido.
O QUE FAZER EM CASO DE ESTUPRO
Atendimento às Vítimas de Violência Sexual
A primeira providência do policial, familiar ou qualquer pessoa que tenha contato com a vítima é: encaminhá-la ao hospital ou pronto-socorro, com as mesmas roupas que usava na hora do estupro, sem se lavar, sem tomar banho, para exames e tratamentos que precisam ser imediatos.
Caso troque de roupa, guarde as roupas que estava usando para não limpar as provas, futuramente poderá ser feito exame mo IML.
O serviço médico deve ser procurado o mais rápido possível, pois a prevenção de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis é mais eficaz quanto menor o tempo transcorrido entre a agressão e o atendimento.
O atendimento imediato deve ser realizado por uma equipe multiprofissional que inclui médico, enfermeira, psicóloga e assistente social.
O hospital deve dispor de equipe treinada para fazer o acolhimento da mulher. As consultas devem transcorrer em ambiente adequado onde prevalecem as premissas de uma atitude compreensiva e solidária da equipe de atendimento, evitando-se comportamentos inquisitivos e juízos de valores.
O atendimento imediato consiste em entrevista e exame físico com a enfermagem, consulta médica, anticoncepção de emergência, profilaxia de doenças sexualmente transmitidas, incluindo hepatite B e HIV-AIDS, atendimento psicológico e orientações legais. Todos os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo hospital neste primeiro atendimento.
As observações dos diferentes profissionais são anotadas em uma única ficha clínica, que deve ficar arquivada no serviço. Se for necessário, cópia desta ficha poderá ser disponibilizada para a mulher ou seu representante legal (se menor).
A comunicação do crime é prerrogativa da mulher. É ela quem decide se deve dar queixa à polícia ou não. As mulheres, ou seus representantes legais, devem ser estimuladas a comunicar o acontecido às autoridades policiais e judiciárias, porém a decisão final é delas. O hospital somente comunicará a violência às autoridades nos casos previstos em lei.
Após o atendimento inicial devem ser agendados retornos em ambulatório específico para acompanhamento, durante seis meses, com ginecologista, infectologista, psicóloga, enfermeira e assistente social.
Devem ser realizados exames laboratoriais específicos para doenças de transmissão sexual, hepatite B, hepatite C e AIDS.
Para os casos de gravidez decorrente de estupro a mulher deve ser atendida em primeiro lugar pela assistente social do hospital. Posteriormente, é atendida pela psicóloga, pela enfermagem e pelo médico. Quando a mulher decide continuar com a gravidez, é acompanhada por equipe especializada que, se for o seu desejo, providenciará a doação da criança por ocasião do nascimento.
Se a mulher solicitar a interrupção da gravidez, esta solicitação deve ser discutida em reunião multidisciplinar, com a participação da diretoria clínica e da comissão de ética do hospital. A decisão de interromper a gestação depende de fatores médicos e psicológicos, entre os quais, a idade da gestação. Decisão favorável à interrupção somente será tomada se atendidos todos os requisitos da legislação brasileira.
Adaptado do texto do CAISM e aprovado pelo Dr. Aloisio Jose Bedone
http://www.caism.unicamp.br/
segunda-feira, 19 de março de 2012
Triste história de um Professor
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quinta-feira, 8 de março de 2012
Definições de abuso em crianças / Christiane Sanderson
Como o abuso em crianças é de natureza social e cultural, é lógico que há muitas inconsistências entre as culturas e subculturas em relação precisa do que constitui abuso. A definição utilizada foi tirada do Departamento de saúde (2003) do Reino Unido.
ABUSO FÍSICO: bater, sacudir, arremessar, envenenar, queimar ou escaldar, afogar, sufocar ou, de outra forma, causar danos físicos a uma criança. Danos físicos também podem ser causados quando o pai ou responsável finge sintomas de má saúde para a criança ou deliberadamente os causa. Esta situação é conhecida como "Síndrome de Munchhausen por procuração".
ABUSO EMOCIONAL: os maus tratos emocionais contínuos de uma criança com a intenção de causar efeitos adversos severos e contínuos ao seu desenvolvimento emocional. Isso pode transmitir à criança a ideia de que ela é inútil, não amada, inadequada ou valorizada apenas na medida em que satisfaz as necessidades de outra pessoa. Pode ser caracterizar pela imputação à criança de expectativas inapropriadas à idade ou ao seu desenvolvimento. Pode envolver o ato de fazer com que a criança se sinta frequentemente assustada ou pode implicar sua exploração ou sua corrupção. Embora o abuso emocional esteja presente em todos os tipos de maus-tratos, ele também pode ocorrer isoladamente.
NEGLIGÊNCIA: o fracasso constante em satisfazer as necessidades físicas e/ou psicológicas de uma criança, o qual pode resultar em deterioração séria da saúde ou do desenvolvimento da criança. Pode incluir indiferença em relação às necessidades básicas da criança.
ABUSO SEXUAL: forçar ou incitar uma criança ou um jovem a tomar parte em atividades sexuais, estejam ou não cientes do que está acontecendo. As atividades podem envolver contato físico, incluindo atos penetrantes (por exemplo estupro ou sodomia) e atos não-penetrantes. Pode incluir atividades sem contato, tais como levar a criança a olhar ou produzir material pornográfico ou a assistir a atividades sexuais ou a encorajá-la a comportar-se de maneiras sexualmente inapropriadas.
Embora os quatro tipos de abuso sejam considerados categorias bem distintas, é possível argumentar que eles podem se sobrepor e que uma criança pode sofrer qualquer um desses abusos, alguns deles ou todos eles. Também se pode argumentar que, na base do abuso físico, da negligência e do abuso sexual há certo grau de abuso emocional, em especial em abuso sexual, que combina tanto a exploração sexual e emocional quanto a violação da criança.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Dia Internacional da Mulher / Fonte: Google
História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
Marcos das Conquistas das Mulheres na História
- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
- 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres
domingo, 4 de março de 2012
A Montanha da Vida / By Ernesto Santos
A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso. Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.
No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho. Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.
À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas... É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas. Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.
É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos a ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos. Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.
Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia. Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. Depois vêm as tempestades de neve e os ventos gélidos, que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.
Se escorregarmos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se cairmos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha. Para os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem. Eles desejam alcançar o topo e se esmeram. Preparam-se durante meses. Selecionam equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista. Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal: este Everest está dentro de nós.
Comentários...
Não sei o que acontece, mas não consigo fazer comentários...a janela para a escolha do perfil não se abre. Obrigada, Valentina e José Geraldo...abraços!!!
Meu Livro / Bya Albuquerque
A ideia inicial do Blog de Depoimentos era escrever um livro contando as nossas histórias e mostrando como o abuso sexual é devastador na vida de uma vítima.
Porém pensei muito e percebi que o meu grande objetivo, que é a divulgação da causa, já foi atingido há muito tempo.
Não é preciso um livro, basta ler as postagens dos blogs. No blog "Filhas do Silêncio" tem matérias desde o abuso, sintomas, consequências, omissão e rejeição até estatísticas e matérias sobre vários males que o abuso, tanto sexual como emocional, produz.
No blog "Depoimentos / Filhas do Silêncio", estão várias histórias de mulheres que conseguiram dar o seu grito e sei que logo haverá mais postagens.
Portanto, não vejo a necessidade de um livro. O que mais quero é que cada vez mais, mais filhas e filhos do silêncio consigam falar...desabafar...Sabendo que estou ajudando, na verdade ajudo a mim mesma, a caminhar para frente, a começar a ignorar as pessoas que fazem do tema um tabu ou simplesmente negam o fato, a começar a construir o meu amor próprio e não ter vergonha de dizer: SIM, SOFRI O ABUSO PRATICADO PELA PESSOA QUE DEVERIA ME AMAR E PROTEGER...SIM, SOU UMA VÍTIMA...SIM, DEIXEI DE SER FILHA DO SILÊNCIO.
Mas no livro iria ter uma parte importante para mim, que é de agradecimentos. Vou aproveitar o texto e citar algumas das pessoas que me ajudaram, apoiaram, mantiveram em pé. Infelizmente não dá para citar a todos, pois sou feliz em ter tantos amigos virtuais e receber tanto carinho. Mas há alguns que foram essenciais...
MEUS AGRADECIMENTOS PARA:
Luis Antonio, meu marido, que abdicou de tanta coisa para cuidar de mim e, principalmente, de me amar incondicionalmente;
Júlia, minha filha, que sempre está me incentivando, ajudando em tudo, dando o seu apoio, compreensão e carinho;
Luiz Eduardo, meu filho, que amadureceu rápido, porém sem perder a alegria e a molecagem, que eu tanto amo;
Elza Augusta, primeira amiga no mundo paralelo que encontrei, esse mundo de violência e rejeição e que praticamente criou a Comunidade comigo;
Ana Maria, da Comunidade Território Mulher. Sem o seu apoio, carinho e paciência eu não teria conseguido ir em frente...minha mentora;
José Geraldo, companheiro dos blogs e da comunidade...que mesmo com o seu jeito discreto, sempre está pronto para apoiar;
Cláudia, da Comunidade Brasil Sem Pedofilia, com a qual aprendi a ter paciência e ter discernimento com as pessoas;
Roseli, que me adotou como filha, que está sempre me ligando, não para criticar, mas para doar o seu carinho;
Marcia e Marcia, Amarilis, Dalvani, Karen, Vera, minhas irmãs de coração, que sempre estão me apoiando e dando carinho;
Dacy, que me ajudou a dar o pontapé inicial, com os seus conhecimentos, sempre apoiando;
Cleide, uma das filhas do silêncio que deu o seu grito e com isso eu pude ver que a Comunidade valia a pena;
Dr. Hernan, meu ex aluno, médico e amigo, que sempre me ensinou que não valia a pena guardar mágoa e rancor;
Uma parte da Família Engrácia, um ramo que eu desconhecia e que me acolheu super bem e com carinho, principalmente o Anselmo e a Érica.
Miguel, meu grande amigo e irmão de coração, ele mesmo um filho do silêncio. Com ele aprendi o amor fraternal, a ter paciência com as pessoas que vivenciaram o abuso, a saber esperar.
E a toda a Comunidade "Filhas do Silêncio", que com o seu carinho me fez sentir que valia a pena lutar.
Muito obrigada a todos...pode parecer piegas, mas talvez as pessoas citadas acima nem imaginam a importância que estão tendo na minha vida...
Porém pensei muito e percebi que o meu grande objetivo, que é a divulgação da causa, já foi atingido há muito tempo.
Não é preciso um livro, basta ler as postagens dos blogs. No blog "Filhas do Silêncio" tem matérias desde o abuso, sintomas, consequências, omissão e rejeição até estatísticas e matérias sobre vários males que o abuso, tanto sexual como emocional, produz.
No blog "Depoimentos / Filhas do Silêncio", estão várias histórias de mulheres que conseguiram dar o seu grito e sei que logo haverá mais postagens.
Portanto, não vejo a necessidade de um livro. O que mais quero é que cada vez mais, mais filhas e filhos do silêncio consigam falar...desabafar...Sabendo que estou ajudando, na verdade ajudo a mim mesma, a caminhar para frente, a começar a ignorar as pessoas que fazem do tema um tabu ou simplesmente negam o fato, a começar a construir o meu amor próprio e não ter vergonha de dizer: SIM, SOFRI O ABUSO PRATICADO PELA PESSOA QUE DEVERIA ME AMAR E PROTEGER...SIM, SOU UMA VÍTIMA...SIM, DEIXEI DE SER FILHA DO SILÊNCIO.
Mas no livro iria ter uma parte importante para mim, que é de agradecimentos. Vou aproveitar o texto e citar algumas das pessoas que me ajudaram, apoiaram, mantiveram em pé. Infelizmente não dá para citar a todos, pois sou feliz em ter tantos amigos virtuais e receber tanto carinho. Mas há alguns que foram essenciais...
MEUS AGRADECIMENTOS PARA:
Luis Antonio, meu marido, que abdicou de tanta coisa para cuidar de mim e, principalmente, de me amar incondicionalmente;
Júlia, minha filha, que sempre está me incentivando, ajudando em tudo, dando o seu apoio, compreensão e carinho;
Luiz Eduardo, meu filho, que amadureceu rápido, porém sem perder a alegria e a molecagem, que eu tanto amo;
Elza Augusta, primeira amiga no mundo paralelo que encontrei, esse mundo de violência e rejeição e que praticamente criou a Comunidade comigo;
Ana Maria, da Comunidade Território Mulher. Sem o seu apoio, carinho e paciência eu não teria conseguido ir em frente...minha mentora;
José Geraldo, companheiro dos blogs e da comunidade...que mesmo com o seu jeito discreto, sempre está pronto para apoiar;
Cláudia, da Comunidade Brasil Sem Pedofilia, com a qual aprendi a ter paciência e ter discernimento com as pessoas;
Roseli, que me adotou como filha, que está sempre me ligando, não para criticar, mas para doar o seu carinho;
Marcia e Marcia, Amarilis, Dalvani, Karen, Vera, minhas irmãs de coração, que sempre estão me apoiando e dando carinho;
Dacy, que me ajudou a dar o pontapé inicial, com os seus conhecimentos, sempre apoiando;
Cleide, uma das filhas do silêncio que deu o seu grito e com isso eu pude ver que a Comunidade valia a pena;
Dr. Hernan, meu ex aluno, médico e amigo, que sempre me ensinou que não valia a pena guardar mágoa e rancor;
Uma parte da Família Engrácia, um ramo que eu desconhecia e que me acolheu super bem e com carinho, principalmente o Anselmo e a Érica.
Miguel, meu grande amigo e irmão de coração, ele mesmo um filho do silêncio. Com ele aprendi o amor fraternal, a ter paciência com as pessoas que vivenciaram o abuso, a saber esperar.
E a toda a Comunidade "Filhas do Silêncio", que com o seu carinho me fez sentir que valia a pena lutar.
Muito obrigada a todos...pode parecer piegas, mas talvez as pessoas citadas acima nem imaginam a importância que estão tendo na minha vida...
sábado, 3 de março de 2012
Pai Vilão...
QUASE 40% DAS CRIANÇAS VIOLENTADAS SÃO VÍTIMAS DO PRÓPRIO PAI, DIZ PESQUISA
Em 88% dos casos de abuso infantil, agressor faz parte do círculo de convivência da criança
Uma pesquisa realizada no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) revela que o combate e a prevenção de abusos sexuais a crianças precisam ser feitos, principalmente, dentro de casa. Segundo o estudo, quase quatro de cada dez crianças vítimas de abuso sexual foram agredidas pelo próprio pai e três, pelo padrasto.
Os resultados foram obtidos após a análise de 205 casos de abusos a crianças ocorridos de 2005 a 2009. As vítimas dessas agressões receberam acompanhamento psicológico no HC e tiveram seu perfil analisado pelo Programa de Psiquiatria e Psicologia Forense (Nufor) do hospital.
Segundo Antonio de Pádua Serafim, psicólogo e coordenador da pesquisa sobre as agressões, em 88% dos casos de abuso infantil, o agressor faz parte do círculo de convivência da criança. O pai (38% dos casos) é o agressor mais comum, seguido do padrasto (29%). O tio (15%) é o terceiro agressor mais comum, antes de algum primo (6%). Os vizinhos são 9% dos agressores e os desconhecidos são a minoria, representando 3% dos casos.
"É gritante o fato de o pai ser o maior agressor. Ele é justamente quem deveria proteger", afirmou Serafim, sobre os dados da pesquisa, que ainda serão publicados na Revista de Psiquiatria Clínica da Faculdade de Medicina da USP. "As crianças são vítimas dentro de casa."
A pesquisa coordenada pelo psicólogo mostra também que 63,4% das vítimas de abuso são meninas. Na maioria dos casos, a criança abusada, independentemente do sexo, tem menos de 10 anos de idade.
Para Serafim, até pela pouca idade das vítimas, o monitoramento das mães é fundamental para prevenção dos abusos. Muitas crianças agredidas não denunciam os agressores. Elas, porém, dão sinais de abusos em seu comportamento, segundo Serafim. Por isso, as mães devem estar atentas às mudanças de humor das crianças. "Uma mudança brusca é a maior sinalização de abuso", disse.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,quase-40-das-criancas-violentadas-sao-vitimas-do-proprio-pai-diz-pesquisa,720968,0.htm
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