Esse blog não trata só de abusos, principalmente sexual. Há um segundo blog com os depoimentos. É claro que o tema é relevante, mas o blog trata de outros temas diversos, principalmente culturais.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Sinônimos:
Hipercortisolismo; Hiperadrenocorticismo; Excesso de Glicocorticóides.
O que é?
Conjunto de sinais e sintomas do excesso da cortisona (um dos hormônios produzidos pela glândula supra-renal). Esse excesso hormonal pode ser provocado por hormônios sintéticos (exógenos) ou por doenças envolvendo a glândula supra-renal e a hipófise. O cortisol é liberado pela glândula adrenal em resposta à liberação de ACTH (hormônio do Stress) na glândula pituitária no cérebro. Isso acontece também quando a pessoa passa por um prolongado período de stress (anos e anos).
Como se desenvolve?
Além do quadro associado ao uso de cortisona, a síndrome de Cushing pode ser provocada por doenças da glândula supra-renal e da hipófise. Estas doenças, em geral, são decorrentes de tumores benignos (adenomas) da supra-renal e da hipófise. Na supra-renal podem ocorrer também tumores malignos. Mais raramente a síndrome de Cushing é provocada pela produção de substâncias estimuladoras da supra-renal por tumores malignos ou abdominais.
O que se sente?
Os principais sintomas são o aumento de peso, com a gordura se depositando no tronco e no pescoço, preenchendo a região acima da clavícula e a parte detrás do pescoço, local onde se forma um importante acúmulo denominado de "giba". A gordura também se deposita no rosto, na região malar ("maçãs do rosto"), onde a pele fica também avermelhada, formando-se uma face que é conhecida como de "lua-cheia". Ocorre também afilamento dos braços e das pernas com diminuição da musculatura, e, conseqüente, fraqueza muscular que se manifesta principalmente quando o paciente caminha ou sobe escadas. A pele vai se tornando fina e frágil, fazendo com que surjam hematomas sem o paciente notar que bateu ou contundiu o local. Sintomas gerais como fraqueza, cansaço fácil, nervosismo, insônia e labilidade emocional também podem ocorrer. Nas mulheres são muito freqüentes as alterações menstruais e o surgimento de pêlos corporais na face, no tórax, abdômen e nos braços e pernas. Como grande parte dos pacientes desenvolve hipertensão arterial e diabetes, podem surgir sintomas associados ao aumento da glicose e da pressão arterial tais como dor de cabeça, sede exagerada, aumento do volume urinário, aumento do apetite e visão borrada. Quando ocorre aumento importante dos pêlos, pode ocorrer também o surgimento de espinhas (acne) na face e no tronco, e nas mulheres pode surgir mudança na voz, queda do cabelo semelhante a calvície masculina e diminuição das mamas. Esses sintomas se associam com tumores de supra-renal.
Minha doença:
Há Doença de Cushing (da hipófise) e Síndrome de Cushing (das supra-renais). No meu caso é Síndrome de Cushing.
Meus Sintomas:
- Falta de apetite /enjôos constantes;
- Boca seca;
- Dor de cabeça constante;
- Engorda de 20 kg em dois anos / dificuldade em perder peso;
- Falta de ar /dificuldade para respirar / dor nas costelas;
- Hematomas (sem noção de onde foram adquiridas) / cicatrização super demorada;
- Inchaço no rosto / barriga / pés
- Visão borrada (passei pelo um dos melhores oftalmologistas e não deu nada);
- Esquecimento de fatos recentes;
- Vermelhidão na face;
- Oleosidade excessiva, principalmente no rosto, com aparição de espinhas;
- Queda constante de cabelo;
- Alteração no ciclo menstrual, com fortes hemorragias;
- Insônia, mesmo tomando Rivotril;
- Forte dor nas pernas;
- Irritabilidade, desânimo e depressão, mesmo tomando Fluoxetina;
- Moleza no corpo, porém a mente lúcida, o que me impede de fazer um montão de coisas e;
- Pressão alta (sempre foi normal).
OBS: Para minha sorte, desenvolvi ojeriza ao açúcar e tenho hipoglicemia. Se não, com certeza, desenvolveria diabete.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
SOLIDÃO VISTA POR CHICO BUARQUE
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é
circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
(Francisco Buarque de Holanda)
Para mim, solidão é não saber dividir a sua vida com os outros.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
“Um país que precisa de um Estatuto da Criança para respeitar a criança tem alguma coisa errada no seu processo civilizatório”.
Moacir Godotti
Filósofo e Educador
“É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”.
Estatuto da Criança e do Adolescente / Lei nº8. 069/90
Capítulo II / Art. 18
“Estamos sendo chamados, diariamente, a decidir pelo tipo de sociedade que queremos. A decisão é da nossa responsabilidade e se reflete pelas respostas que damos às questões com as quais nos deparamos”.
Augusta Cristina de Souza Novaes
Psicanalista /Filósofa/ Mestre em Letras
“Tomar conta da própria vida é estar em harmonia com vontade divina, a que concedeu a cada pessoa a noção de deveres éticos perante si e perante a sociedade em que vive”.
Lições do Socratismo
[Para o filósofo grego, uma vida que não é continuamente examinada é indigna de ser vivida].
Por J.C. Ismael (escritor e jornalista)
Muitas vezes é mais fácil “fechar os olhos” e fazer de conta que as leis, os pensadores, os educadores estão aqui para agir por nós. Infelizmente não é assim. Cada ser tem de ter a consciência do papel que desempenha na sociedade. É muito fácil achar que algo já está sendo feito contra a violência, contra os vícios e contra a imoralidade. Todos nós temos o dever, o princípio de ajudar um ao outro. Pois a vítima de hoje, pode ser o salvador de amanhã. E aquele que pede ajuda, poderá num futuro próximo estar estendendo as mãos, os braços ao suplicante.
PS: Vi no jornal do SBT que a atriz Lady Francisco foi assaltada e agredida. Ela estava convocando as pessoas a lutarem, a irem atrás dos seus direitos. E é lógico que ela está certa. Por isso, eu também estou pedindo ajuda para a minha luta, apelando para a divulgação do problema e quem sabe, criação de um centro de atendimento às mulheres que sofreram violência sexual. Só que não sou uma “celebridade” para aparecer na TV, virar notícia. Então, vamos fazer alguma coisa! Para mim, já é um pouco tarde. Mas, para muitas, ainda há tempo.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Uma vez, quando eu devia ter 17/18 anos, escrevi um conto chamado “O Cisne Negro”. Acho que era para um concurso literário, mas nunca tive coragem e nem estímulo para mandá-lo.
Como sempre, quando começo a escrever, é de uma “tacada” só. O texto sai todo de uma vez. Tenho mania de escrever primeiro no caderno e depois passa-lo para o computador (apesar de que naquela época o computador ainda não existia no nosso dia a dia). Por isso, o texto se perdeu, mas eu lembro mais ou menos do conto.
Era sobre um cisne branco que nadava tranquilamente num lago calmo de um dia ensolarado. Porém a disposição da natureza mudou, o lago ficou agitado, a natureza revoltou-se e isso durou algum tempo. Mais tarde, tudo voltou ao normal. Mas em vez de um cisne branco, era um cisne negro que se encontrava no meio do lago. A tempestade o deixou marcado para sempre. E a alegria que sentia ao levar uma vida tranquila, transformou-se em medo e em insegurança.
Acho que escrevi sobre mim mesma. Nunca mais poderei ser eu. Às vezes, me pergunto: onde está toda aquela força que eu possuía? De enfrentar situações penosas e desagradáveis e de continuar a “tocando” o meu dia a dia? Simplesmente não sei! Não consigo mais encontrar o cisne branco dentro de mim. E com isso, parece que uma parte do meu ser se foi. Pelo menos, gostaria que a pigmentação dos meus sentimentos clareasse e que eu pudesse sentir a paz.
Recebi vários e-mails perguntando o que eu pretendia com tanta exposição. Como eu já escrevi, apenas uma coisa: ajudar. A mim e às outras.
Enviei várias mensagens às pessoas famosas: artistas, apresentadores, jornalistas, etc. Acho que as pessoas que estão na mídia, principalmente fazendo sucesso, têm mais capacidade de propagar o texto. Não só para os colegas, mas também para a sua rede de amigos e familiares. Se, enviei o pedido para que esse depoimento fosse divulgado por essas celebridades, foi exatamente por saber, por ter certeza absoluta de que nunca as verei, nunca as encontrarei e nunca conversarei com elas pessoalmente (a não ser via internet).
Quando uma pessoa está deprimida, se sente acuada, a última coisa que deseja é se expor. Quando comecei a mandar as mensagens, nesses dias, além de ficar febril, tive crises de choro, de desespero. Fiquei muito envergonhada, constrangida e desconfortável em contar minha história. Só quem passa anos escondida, sem sair, sem se mostrar, pode compreender o que senti com essa exposição.
Por tanto, àqueles que pensam que estou procurando minha divulgação pessoal, só posso dizer o quanto lamento por tanta falta de sensibilidade. Torço para que essas pessoas que duvidam da minha causa, nunca precisem nem imaginar como poderia ser se fosse com a sua família.
E aproveito para agradecer (como já o fiz) os e-mails de apoio. Muito obrigada!
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Resolução
Resolvi divulgar o que passei e tentar ajudar outras mulheres após fazer uma terapia em grupo (minha primeira e única vez), exatamente 05 dias após ter completado 42 anos.
A pessoa que deu o depoimento antes de mim era uma mulher de 32 anos, que aos nove, durante 03 meses foi molestada por um vizinho. Ela mal conseguia falar! Não contou a ninguém da família (como eu). Chorava muito, disse que nunca conseguiu ter um namorado, não conseguia se relacionar com ninguém. Senti tanto por ela. Percebi como o assunto é sério e afeta completamente a vida das pessoas. Após a terapia entrei em crise e entendi que enquanto não lutasse, não fizesse alguma tentativa de algo, nunca ia ser feliz. Eu tinha que não viver mais no passado. Precisava me agarrar a algum tipo de resolução e foi isso que fiz.
Vejam o meu caso: estou a mais de 2000 km de São Paulo, onde tinha amigos, familiares e uma vida cultural riquíssima. Sempre íamos às exposições, museus, teatro, cinema, etc. Saíamos com os amigos. Hoje em dia estou "exilada", há 06 anos, numa cidade que não tem nada, só o ano passado é que construíram um shopping; durante esses anos fui ao cinema somente duas vezes! Por causa das ameaças que sofri e sofro, não tenho telefone fixo, somente celular. Então não posso ter internet em casa, já que a internet 3G não funciona aqui. Dependo das precárias Lang Houses.
E por falar em ameaças, em vez de estar curtindo a minha decoração de Natal (que eu tanto amo), estou procurando uma nova casa e um novo colégio para os meus filhos, já que em novembro sofri duas ameaças. Precisei mandar minha filha para fora, pois de tão estressada com toda essa situação, ela está dormindo 04 a 05 horas por noite, uma menina de 13 anos. Meu filho não quis ir, com medo de nós deixar e de acontecer alguma coisa conosco. É justo meus filhos (de 13 e 11 anos) em 06 anos irem para o seu quinto colégio daqui? Logo não terei mais opções de colégio particular, estamos pensando até mudar de cidade. Até quando teremos que fugir por causa de uma situação que não foi provocada por nós?
E é por isso que estou escrevendo, que é o meu jeito de lutar, pedindo para muitos divulgarem o meu drama e esperando que outras mulheres, que já passaram por isso, possam falar, se abrir, desabafar. Só o fato de ter alguém "ouvindo" ajuda muito. Quando esse alguém também começa a te compreender, faz toda a diferença!
E assim fico na esperança que o meu "projeto" vingue e que uma rede de solidariedade se forme, ajudando outras mulheres a desabafar e com isso ajuda-las. E também a me ajudar!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Bya Albuquerque
17/11/09
Hoje, aos 42 anos, é que percebo o quanto vivi minha vida para os outros. Primeiro para os meus pais, depois para minha irmã, meus amigos, minha primeira grande paixão, meus outros casos, meu marido, a família do meu marido, meus filhos, meus novos amigos, conhecidos... Sempre vivendo para os outros, tentando agradar, me anulando como pessoa e como mulher, deixando de ser um indivíduo, deixando me depreciar, apenas para agradar aos outros.
É hoje sinto a infelicidade, a frustração de sentir que os outros não me consideram nada, apenas uma revoltada que decidiu falar e tentar reconstruir a sua vida, doa a quem doer. Fiz uma promessa a mim mesma: não irei mais me anular nem como pessoa e nem como mulher. Lutarei para ser alguém, para ser eu mesma, para voltar a ter minha individualidade e minha dignidade. E para isso preciso falar, contar, cuspir para fora a minha história, as minha mágoas, os meus sentimentos/tormentos. Infelizmente tudo isso não é bonito, mas alguém precisa dar o primeiro passo, mesmo sendo na escuridão, sem saber aonde vai se pisar e o que ou quem vai encontrar...
Sofri abuso sexual do meu pai durante vinte (20) anos. Na verdade poderá ser mais tempo, mas a minha nítida lembrança é dos seis (06) anos aos vinte e seis (26), quando eu já estava prestes a casar e quando fui violentada por ele. Para minha “sorte”, eu já havia escolhido o meu primeiro homem, então a frustração foi a dele. Durante vinte (20) anos da minha vida vivi cercada de medo, de pavor; sofri não só a violência sexual, assim como a violência e a tortura emocional. Tentativas de me comprar, ameaças de todos os tipos. A pior de todas foi que se eu não me submetesse a ele, a próxima da fila seria a minha irmã, minha querida irmãzinha, doze (12) anos mais nova, um anjo na minha vida. Então, tive que me calar e aceitar. O pior e o mais triste é que minha mãe sabia de tudo e nada fez, me rejeitando, ficando ao lado do meu pai.
Mas o pior de tudo mesmo foi a vergonha, o nojo, a baixa estima que sentia de mim mesma. Não passava em frente aos garotos, nunca ia a uma festa, não me tocava, não me lavava no banho, cheirava (fedia mesmo) muito mal, afastando as pessoas de mim e sendo “chacota” de muitos. De ótima aluna passei à medíocre. A depressão tomou conta do meu ser e, sinceramente, não sei como não cometi um suicídio ou procurei as drogas.
Sexo para mim era um suplício! Não sentia vontade, prazer, só muito desconforto e dor. Somente a obrigação de agradar. Ao ponto de pedir ao meu marido para procurar uma amante e manter com ele (eu e o meu marido) relações, muitas vezes, uma vez por ano.
Paguei caro com a saúde física pela falta de saúde emocional. A depressão não me deixava, comecei a ter problemas de sono, de ansiedade. Não conseguia fazer mais nada por mim e nem por minha família. O stress aflorou com tudo, engordei trinta e oito (38) quilos e aí não saía nem à rua, com tanta vergonha de mim mesma. Deixei o meu trabalho, a minha carreira, os meus estudos, a minha família. E passei anos deitada numa cama, me “entupindo” de remédios de tarja preta, sem vontade de nada!
Mas ao fazer quarenta e dois (42) anos entrei realmente em crise e me achei velha, acabada e vencida. Então percebi que só tinha duas saídas: viver ou morrer. E eu resolvi viver. Comecei a me revoltar, a me defender, a ser sincera (principalmente comigo mesma). Só para variar, a agradar a mim mesma. A não me anular mais. Só com essa resolução senti que ganhei respeito meu e de alguns outros e, em menos de seis (06) meses, emagreci vinte (20) quilos, sem regime, sem esforço, sem exercícios, sem mudança de hábitos alimentares. E pretendo emagrecer muito mais, e poder me olhar no espelho sem me sentir humilhada e com vergonha. Apesar de não sentir pleno prazer sexual, sexo deixou de ser uma tortura para mim, e, está virando prazeroso. Minha estima aumentou. Tanta coisa está ainda prestes a mudar... E eu vou lutar com todas as minhas forças, vou me amar e me respeitar e ser respeitada e amada por outros.
Minha história reflete, espelha a história de muitas crianças/adolescentes. Com uma única diferença: as crianças/adolescentes crescem e passam dos quarenta (40). Infelizmente só ouvimos falar de histórias sobre os menores, realidade essa muito cruel e triste. Nada sobre o sofrimento de mulheres adultas, somente das crianças. É para elas que se cria proteção, leis (na minha época não existia nada disso, este tipo de assunto era um tabu). É para elas que vai a pena, a consideração, a indignação.
E é por isso que eu, sempre tão introspectiva, resolvi me expor, contar a minha história. Com a intenção de “sacudir” outras mulheres maduras que passaram, passam por esse problema, NÃO, por essa tortura. Muitas delas, assim como eu, não estão vivendo, estão sobrevivendo. A sociedade precisa “acordar” e nos ajudar, estender a mão. Somos capazes como qualquer outra, não podemos nos negar. Precisamos de ajuda, de compreensão, de respeito e de muito carinho e amizade.
Esse apelo é para que as outras mulheres dêem o seu grito, peçam ajuda e se ajudem. Vamos parar de nos esconder e tentarmos ser felizes. Vamos nos juntar, unir, formar uma associação ou uma instituição ou uma ONG. Se lutarmos por nos, poderemos lutar pelos outros. Vamos divulgar a nossa dor, a nossa luta e, principalmente, a nossa vitória. Só assim, finalmente, viveremos.
E-mail / Orkut / Facebook: beatriza67@gmail.com
PS: Por favor, divulguem o meu apelo. Somente aqueles que passam por uma situação dessas, sabem o valor da ajuda e da compreensão de outras pessoas. Talvez, se naquela época eu tivesse algum tipo de ajuda, a quem recorrer, hoje a minha vida teria uma qualidade muito melhor. Obrigada.