“Eu me sinto aliviado e menos ansioso após me cortar. A dor emocional vagarosamente se esvai em dor física.” “É uma maneira de ter controle sobre meu corpo porque eu não consigo controlar mais nada em minha vida.” “Isso expressa a dor emocional e os sentimentos que eu não consigo pôr em palavras.” “Eu normalmente sinto como se tivesse um buraco negro no fundo do meu estômago. Pelo menos, se eu sinto dor é melhor do que não sentir nada.” Há algumas razões que os jovens dão para o porquê de deliberadamente e repetidamente machucarem seus próprios corpos, um distúrbio caracterizado por ser um fenômeno difícil de tratar e que os especialistas dizem aumentar entre os adolescentes, colegiais e jovens adultos. Especialistas alertam os pais, professores, amigos e profissionais a estarem alertas para os sinais desses comportamentos e não aceitá-los sem questionar as explicações espúrias sobre as lesões - como “eu me cortei na mesa da cozinha”, “ eu caí da escada” ou “meu gato me arranhou”. Tão logo o comportamento seja detectado e tratado, afirmam os especialistas, é provável que mais rápido termine o problema, sem deixar cicatrizes físicas. Não há números exatos para esse grande problema ainda escondido, mas pesquisas entre estudantes jovens sugerem que 17% deles já se auto-mutilaram e especialistas estimam que a auto-mutilação abrange praticamente 15% da população geral de adolescentes. Os especialistas dizem que a auto-multilação é frequentemente uma resposta emocional e não uma tentativa de suicídio. Contudo o suicídio entre os auto-multiladores é uma preocupação. A Associação de Saúde Mental do Canadá descreve o problema da seguinte forma: “Usualmente eles não estão tentando acabar com todos os sentimentos; estão tentando se sentir melhor. Sentem dor externa, não interna.” Janis Whitlock, um psicólogo que entrevistou aproximadamente 40 pessoas com histórias de auto-multilação e que está participando de um estudo em oito centros relacionados, diz que a Internet está espalhando informações sobre auto-mutilação, incitando pessoas que de outra forma não teriam informação a respeito. “Há um aumento crescente de adolescentes na Internet discutindo sobre como se cortar e como formar clubes sobre essa temática na escola” As celebridades também têm contribuído para o aumento do problema. A princesa Diana, Johnny Depp, Angelina Jolie, Nicole Richie, Richie Edwards, Courtney Love e a vocalista do Garbage, no álbum “Bleed Like Me”, estão entre aqueles que confessaram ter se auto-multilado. Auto-multilações comuns incluem cortar a pele, arranhar, queimar, arrancar ou puxar a pele ou cabelo, beliscar, bater, engolir doses sub-letais de substâncias tóxicas, bater a cabeça, enfiar agulhas ou quebrar os ossos. Os alvos usuais são os braços, pernas e dorso, áreas de fácil contato e também fáceis de serem escondidas sob a roupa. A auto-multilação pode tornar-se um vício. Os especialistas argumentam que determinado comportamento pode ter sido reforçado com o lançamento no cérebro de endorfinas opióides que resultam em um alívio emocional alto e natural. Dr. Whitlock, diretor do “Programa Cornell de Pesquisa sobre o Comportamento de Auto-Multilação em Adolescentes e Jovens Adultos”, disse em entrevista que a auto-multilação parace ter função de auto-regulação dos sentimentos, além de ajudar a pessoa a enfrentar as emoções negativas que não se dissipariam de outra forma”. A auto-multilação faz a pessoa se sentir parte de um grupo. Adolescentes que se auto-multilam frequentemente relatam que não existem adultos com quem poderiam conversar ou que iriam lhes aceitar da forma como são. “Alguém com 13 anos pode ir até a Internet e instantaneamente encontrar uma comunidade adepta desse tipo de comportamento”, disse o Dr. Whitlock. “Quando não quiserem mais se auto-multilar, significa que terão que deixar a comunidade.” A auto-multilação pode ser manipulativa, um esforço para que os outros cuidem da pessoa, sintam-se culpados ou a deixe em paz. Mais frequentemente, ela ocorre escondida. Auto-multiladores tentam esconder os ferimentos sob longas calças e longos casacos, mesmo em dias quentes. Podem também evitar atividades físicas como a natação. Quem está vulnerável? A auto-multilação frequentemente começa com as mudanças emocionais intensas da pré e começo da adolescência, podendo persistir até a idade adulta. Ainda que a mulheres sejam mais frequentemente assistidas por profissionais, estudos indicam que o comportamento é praticado em igual proporção por homens. Nenhum grupo racial ou socioeconômico é mais vulnerável, ainda que a auto-multilação seja menos comum entre asiáticos e ásio-americanos, disse Dr. Whitlock. Entrevistas com auto-multiladores mostraram que alguns fatores podem instalar e perpetuar o comportamento. Uma história de abuso sexual na infância, especialmente o abuso emocional, foi reportado por metade dos auto-multiladores ou mais. Alguns procuram alívio para a dor emocional. Outros infligem dor para punir a si mesmos pelo que percebem ter sido seu papel em permitir o abuso. Baixa auto-estima é comum entre os auto-multiladores. Negligência na infância, isolamento social e condições instáveis de vida são citadas como fatores de risco. Em aproximadamente 25% dos auto-multiladores há uma história de transtorno alimentar, assim como abuso de álcool e sexo de risco. As famílias dos auto-multiladores comumente suprimem as emoções negativas. As crianças crescem sem saber como expressar e lidar com sentimentos como o ódio ou a tristeza, direcionando a dor emocional para si. Embora 60% dos auto-multiladores nunca tenha tido pensamentos suicidas, esse comportamento pode ser o gatilho para o comportamento suicida (ver texto Paulo). A auto-multilação pode também acidentalmente resultar em suicídio. “Aqueles que se auto-multilam deveriam ser avaliados como suicidas em potencial”, disse o Dr. Whitlock. Há alguma evidência de que a auto-multilação é mais comum entre aqueles com famílias com histórico de suicídio. Alguns auto-multiladores sofrem também de problemas emocionais (tratáveis) como a depressão, o estresse pós-traumático ou o transtorno obsessivo-compulsivo. A auto-multilação pode ser instalada por certos eventos como a rejeição por alguém importante, a sensação de estar errado ou ser culpado por algo de que a pessoa não tenha controle. Tratamento Ainda que não existam medicamentos que tratem a auto-multilação, drogas que tratam os problemas emocionais colaterais como a depressão e a ansiedade podem ajudar. Mais efetivo em geral é uma forma de terapia cognitivo-comportamental * chamada terapia comportamental dialética. Nela as pessoas aprendem habilidades que podem ajudá-las a tolerar o estresse, regular as emoções e melhorar seus relacionamentos. A terapia pode também ajudar as pessoas a ver a si mesmas não como vítimas, mas como agentes poderosos, disse o Dr. Whitlock. Em adição, os auto-multiladores podem aprender outras formas de aliviar o estresse, como a meditação ou o yoga, o engajamento em atividades físicas ou ainda o entretenimento com um amigo. Alguns auto-multiladores notaram também que algumas vezes podem evitar o comportamento simplesmente fazendo outra coisa por alguns minutos quando o impulso aparece, disse o Dr. Whitlock. Tradução - Paulo Abreu * (nota do tradutor): a terapia comportamental dialética (DBT) é melhor reconhecida na literatura científica como sendo uma terapia comportamental contemporânea, não uma terapia cognitivo-comportamental (ver texto 2 Paulo). Foi inicialmente aplicada ao Transtorno de Personalidade Borderline, sendo hoje tida como seu tratamento de excelência. |
Esse blog não trata só de abusos, principalmente sexual. Há um segundo blog com os depoimentos. É claro que o tema é relevante, mas o blog trata de outros temas diversos, principalmente culturais.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
O aumento da onda de auto-mutilação em adolescentes / Escrito por Paulo Abreu
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
POEMA PREFERIDO...
Antiguidades
Cora Coralina
Quando eu era menina
bem pequena,
em nossa casa,
certos dias da semana
se fazia um bolo,
assado na panela
com um testo de borralho em cima.
Era um bolo econômico,
como tudo, antigamente.
Pesado, grosso, pastoso.
(Por sinal que muito ruim.)
Eu era menina em crescimento.
Gulosa,
abria os olhos para aquele bolo
que me parecia tão bom
e tão gostoso.
A gente mandona lá de casa
cortava aquele bolo
com importância.
Com atenção.
Seriamente.
Eu presente.
Com vontade de comer o bolo todo.
Era só olhos e boca e desejo
daquele bolo inteiro.
Minha irmã mais velha
governava. Regrava.
Me dava uma fatia,
tão fina, tão delgada...
E fatias iguais às outras manas.
E que ninguém pedisse mais!
E o bolo inteiro,
quase intangível,
se guardava bem guardado,
com cuidado,
num armário, alto, fechado,
impossível.
Era aquilo uma coisa de respeito.
Não pra ser comido
assim, sem mais nem menos.
Destinava-se às visitas da noite,
certas ou imprevistas.
Detestadas da meninada.
Criança, no meu tempo de criança,
não valia mesmo nada.
A gente grande da casa
usava e abusava
de pretensos direitos
de educação.
Por dá-cá-aquela-palha,
ralhos e beliscão.
Palmatória e chineladas
não faltavam.
Quando não,
sentada no canto de castigo
fazendo trancinhas,
amarrando abrolhos.
“Tomando propósito”.
Expressão muito corrente e pedagógica.
Aquela gente antiga,
passadiça, era assim:
severa, ralhadeira.
Não poupava as crianças.
Mas, as visitas...
– Valha-me Deus!...
As visitas...
Como eram queridas,
recebidas, estimadas,
conceituadas, agradadas!
Era gente superenjoada.
Solene, empertigada.
De velhas conversas
que davam sono.
Antiguidades...
Até os nomes, que não se percam:
D. Aninha com Seu Quinquim.
D. Milécia, sempre às voltas
com receitas de bolo, assuntos
de licores e pudins.
D. Benedita com sua filha Lili.
D. Benedita – alta, magrinha.
Lili – baixota, gordinha.
Puxava de uma perna e fazia crochê.
E, diziam dela línguas viperinas:
“– Lili é a bengala de D. Benedita”.
Mestra Quina, D. Luisalves,
Saninha de Bili, Sá Mônica.
Gente do Cônego Padre Pio.
D. Joaquina Amâncio...
Dessa então me lembro bem.
Era amiga do peito de minha bisavó.
Aparecia em nossa casa
quando o relógio dos frades
tinha já marcado 9 horas
e a corneta do quartel, tocado silêncio.
E só se ia quando o galo cantava.
O pessoal da casa,
como era de bom-tom,
se revezava fazendo sala.
Rendidos de sono, davam o fora.
No fim, só ficava mesmo, firme,
minha bisavó.
D. Joaquina era uma velha
grossa, rombuda, aparatosa.
Esquisita.
Demorona.
Cega de um olho.
Gostava de flores e de vestido novo.
Tinha seu dinheiro de contado.
Grossas contas de ouro
no pescoço.
Anéis pelos dedos.
Bichas nas orelhas.
Pitava na palha.
Cheirava rapé.
E era de Paracatu.
O sobrinho que a acompanhava,
enquanto a tia conversava
contando “causos” infindáveis,
dormia estirado
no banco da varanda.
Eu fazia força de ficar acordada
esperando a descida certa
do bolo
encerrado no armário alto.
E quando este aparecia,
vencida pelo sono já dormia.
E sonhava com o imenso armário
cheio de grandes bolos
ao meu alcance.
De manhã cedo
quando acordava,
estremunhada,
com a boca amarga,
– ai de mim –
via com tristeza,
sobre a mesa:
xícaras sujas de café,
pontas queimadas de cigarro.
O prato vazio, onde esteve o bolo,
e um cheiro enjoado de rapé.
Fonte: Coralina, C. 2004. Melhores poemas, 2ª edição. SP, Global. Poema originalmente publicado em 1965.
Quando eu era menina
bem pequena,
em nossa casa,
certos dias da semana
se fazia um bolo,
assado na panela
com um testo de borralho em cima.
Era um bolo econômico,
como tudo, antigamente.
Pesado, grosso, pastoso.
(Por sinal que muito ruim.)
Eu era menina em crescimento.
Gulosa,
abria os olhos para aquele bolo
que me parecia tão bom
e tão gostoso.
A gente mandona lá de casa
cortava aquele bolo
com importância.
Com atenção.
Seriamente.
Eu presente.
Com vontade de comer o bolo todo.
Era só olhos e boca e desejo
daquele bolo inteiro.
Minha irmã mais velha
governava. Regrava.
Me dava uma fatia,
tão fina, tão delgada...
E fatias iguais às outras manas.
E que ninguém pedisse mais!
E o bolo inteiro,
quase intangível,
se guardava bem guardado,
com cuidado,
num armário, alto, fechado,
impossível.
Era aquilo uma coisa de respeito.
Não pra ser comido
assim, sem mais nem menos.
Destinava-se às visitas da noite,
certas ou imprevistas.
Detestadas da meninada.
Criança, no meu tempo de criança,
não valia mesmo nada.
A gente grande da casa
usava e abusava
de pretensos direitos
de educação.
Por dá-cá-aquela-palha,
ralhos e beliscão.
Palmatória e chineladas
não faltavam.
Quando não,
sentada no canto de castigo
fazendo trancinhas,
amarrando abrolhos.
“Tomando propósito”.
Expressão muito corrente e pedagógica.
Aquela gente antiga,
passadiça, era assim:
severa, ralhadeira.
Não poupava as crianças.
Mas, as visitas...
– Valha-me Deus!...
As visitas...
Como eram queridas,
recebidas, estimadas,
conceituadas, agradadas!
Era gente superenjoada.
Solene, empertigada.
De velhas conversas
que davam sono.
Antiguidades...
Até os nomes, que não se percam:
D. Aninha com Seu Quinquim.
D. Milécia, sempre às voltas
com receitas de bolo, assuntos
de licores e pudins.
D. Benedita com sua filha Lili.
D. Benedita – alta, magrinha.
Lili – baixota, gordinha.
Puxava de uma perna e fazia crochê.
E, diziam dela línguas viperinas:
“– Lili é a bengala de D. Benedita”.
Mestra Quina, D. Luisalves,
Saninha de Bili, Sá Mônica.
Gente do Cônego Padre Pio.
D. Joaquina Amâncio...
Dessa então me lembro bem.
Era amiga do peito de minha bisavó.
Aparecia em nossa casa
quando o relógio dos frades
tinha já marcado 9 horas
e a corneta do quartel, tocado silêncio.
E só se ia quando o galo cantava.
O pessoal da casa,
como era de bom-tom,
se revezava fazendo sala.
Rendidos de sono, davam o fora.
No fim, só ficava mesmo, firme,
minha bisavó.
D. Joaquina era uma velha
grossa, rombuda, aparatosa.
Esquisita.
Demorona.
Cega de um olho.
Gostava de flores e de vestido novo.
Tinha seu dinheiro de contado.
Grossas contas de ouro
no pescoço.
Anéis pelos dedos.
Bichas nas orelhas.
Pitava na palha.
Cheirava rapé.
E era de Paracatu.
O sobrinho que a acompanhava,
enquanto a tia conversava
contando “causos” infindáveis,
dormia estirado
no banco da varanda.
Eu fazia força de ficar acordada
esperando a descida certa
do bolo
encerrado no armário alto.
E quando este aparecia,
vencida pelo sono já dormia.
E sonhava com o imenso armário
cheio de grandes bolos
ao meu alcance.
De manhã cedo
quando acordava,
estremunhada,
com a boca amarga,
– ai de mim –
via com tristeza,
sobre a mesa:
xícaras sujas de café,
pontas queimadas de cigarro.
O prato vazio, onde esteve o bolo,
e um cheiro enjoado de rapé.
Fonte: Coralina, C. 2004. Melhores poemas, 2ª edição. SP, Global. Poema originalmente publicado em 1965.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
ABUSO SEXUAL INFANTIL / Márcia Mônica de Souza Bezerra
Até muito recentemente, o abuso sexual de crianças era tratado como um assunto proibido na sociedade. Entretanto, de alguns anos pra cá esse tabu vem sendo quebrado, principalmente por conta da ação dos movimentos feministas, visto ser a mulher a vítima mais comum. E o que tem sido encontrado é alarmante, não apenas em freqüência de tais práticas, mas também em termos de conseqüências biopsicossociais. A criança, além de todo o sofrimento durante o abuso sexual, pode sofrer danos a curto e longo prazo; e uma simples intervenção precoce e efetiva pode modificar todo o desenvolvimento da criança. O “poder masculino” na relação de gênero, ou seja, o fato do homem ainda possuir o papel de patrão, de dono e de ser superior à mulher, é fator determinante da violência contra crianças, baseada numa cultura adultocêntrica (o adulto sabe tudo, pode tudo).
O abuso sexual se caracteriza como um ato de violência praticado quando alguém se utiliza de uma criança para sentir prazer sexual e é caracterizado como toda ação que envolver a questão do prazer sexual quando a criança não for capaz ou não tiver idade para compreender, consequentemente provocando culpa, vai auto-estima, problemas com a sexualidade, dificuldade em construir relações duradouras e falta de confiança em si e nas pessoas. Com tudo isso, sua visão do mundo e dos relacionamentos se torna muito diferente do jeito das outras pessoas.
Diante do exposto, após tomar conhecimento de uma situação de abuso sexual é importante amparar a vitima, dando apoio, amizade e transmitindo segurança, pois esta criança poderá estar com sua confiança abalada e geralmente não acredita quem alguém possa ajudá-la e procurar ajuda para que possa ser denunciado o caso, pois é denunciando que podemos combater o problema, a omissão, além de permitir a continuidade do abuso e da impunidade do abuso e da impunidade, também é crime, punido por lei. Entretanto, fechar os olhos, colar de fingir que o abuso sexual de crianças “só pode acontecer na familia dos outros”e o mesmo que negar sua existência. Deixar de denunciar só favorece sua perpetuação.
O abuso sexual se caracteriza como um ato de violência praticado quando alguém se utiliza de uma criança para sentir prazer sexual e é caracterizado como toda ação que envolver a questão do prazer sexual quando a criança não for capaz ou não tiver idade para compreender, consequentemente provocando culpa, vai auto-estima, problemas com a sexualidade, dificuldade em construir relações duradouras e falta de confiança em si e nas pessoas. Com tudo isso, sua visão do mundo e dos relacionamentos se torna muito diferente do jeito das outras pessoas.
Diante do exposto, após tomar conhecimento de uma situação de abuso sexual é importante amparar a vitima, dando apoio, amizade e transmitindo segurança, pois esta criança poderá estar com sua confiança abalada e geralmente não acredita quem alguém possa ajudá-la e procurar ajuda para que possa ser denunciado o caso, pois é denunciando que podemos combater o problema, a omissão, além de permitir a continuidade do abuso e da impunidade do abuso e da impunidade, também é crime, punido por lei. Entretanto, fechar os olhos, colar de fingir que o abuso sexual de crianças “só pode acontecer na familia dos outros”e o mesmo que negar sua existência. Deixar de denunciar só favorece sua perpetuação.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
Mágoa / André Luiz
Se a mágoa lhe bate à porta, entorpecendo-lhe a cabeça ou paralisando-lhe os braços,
fuja dessa intoxicação mental enquanto pode.
Se você está doente, atenda ao corpo enfermiço, na convicção de que não é com
lágrimas que você recupera um relógio defeituoso.
Se você errou, busque reconsiderar a própria falta, reajustando o caminho sem
vaidade, reconhecendo que você não é o primeiro e nem será o último a encontrar-se
numa conta desajustada que roga corrigenda.
Se você caiu em tentação, levante-se e prossiga adiante, na tarefa que a vida lhe
assinalou, na certeza de que ninguém resgata uma dívida ao preço de queixa inútil.
Se amigos desertaram, pense na árvore que, por vezes, necessita de poda, a fim de
renovar a própria existência.
Se você possui na família um ninho de aflições, é forçoso anotar que o benefício da
educação pede a base da escola.
Se sofrer prejuízos materiais, recorde que, em muitas ocasiões, a perda do anel é a
defesa do braço.
Se alguém lhe ofendeu a dignidade, olvide ressentimentos, ponderando que a criatura
de bom senso, jamais enfeitaria a própria apresentação com uma lata de lixo.
Se a impaciência lhe marca os gestos habituais, acalme-se, observando que os
pequeninos desequilíbrios integram, por fim, as grandes perturbações.
Seja qual for o seu problema, lembre-se de que toda mágoa é sombra destrutiva e de
que sombra alguma consegue permanecer no coração que se acolhe ao trabalho,
procurando servir.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
CARINHO
CARINHO
Ah se tu soubesses
o carinho que te tenho
Se pelo menos imaginasses
como te guardo no peito
Talvez não estranhasses
quando te choro
e quando entre lágrimas
te imploro
que me guardes contigo
Se carinho se quantificasse
eu dir-te-ia que são toneladas
mas se isso não te bastasse
e mais carinho precisasses
trazer-te-ia o que para mim guardo
por dentro das madrugadas
Nas mesmas em que te lembro
e te recordo
nas mesmas madrugadas esquecidas
dos teus beijos
nas mesmas em calo os desejos
que me gritam na alma
Com o mesmo carinho
de quem sente a calma
atravessar-lhe o peito
subir ao rosto
e prender-se dentro
de todos os olhares
com que te olho
sempre que tu não me vês
e passas por mim indiferente
como se eu nem existisse...
São Reis
20Jan2012
Ah se tu soubesses
o carinho que te tenho
Se pelo menos imaginasses
como te guardo no peito
Talvez não estranhasses
quando te choro
e quando entre lágrimas
te imploro
que me guardes contigo
Se carinho se quantificasse
eu dir-te-ia que são toneladas
mas se isso não te bastasse
e mais carinho precisasses
trazer-te-ia o que para mim guardo
por dentro das madrugadas
Nas mesmas em que te lembro
e te recordo
nas mesmas madrugadas esquecidas
dos teus beijos
nas mesmas em calo os desejos
que me gritam na alma
Com o mesmo carinho
de quem sente a calma
atravessar-lhe o peito
subir ao rosto
e prender-se dentro
de todos os olhares
com que te olho
sempre que tu não me vês
e passas por mim indiferente
como se eu nem existisse...
São Reis
20Jan2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Denuncias / CLEIDE SILVA
EXPLORAÇÃO SEXUAL É CRIME!!!!
Desde a sua criação, em maio de 2003, o Disque 100, serviço telefônico para comunicar casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes já realizou 2.856.996 atendimentos e encaminhou 182 mil denúncias de todo o país. No primeiro semestre de 2011, o maior número de denúncias veio da região Nordeste, com 37% dos atendimentos, seguida da região Sudeste, com 33%.
A coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Leila Paiva, explica que todos os casos são encaminhados e monitorados pelo Ministério Público!!!!
DENUNCIE...NÃO SE CALEM!!!!
TABU FOI QUEBRADO DENUNCIEM 100 ou 181 Até muito recentemente, o abuso sexual de crianças era tratado como um assunto proibido na sociedade. Entretanto, de alguns anos pra cá esse tabu vem sendo quebrado, principalmente por conta da ação dos movimentos feministas, visto ser a mulher a vítima mais comum. E o que tem sido encontrado é alarmante, não apenas em freqüência de tais práticas, mas também em termos de conseqüências biopsicossociais. A criança, além de todo o sofrimento durante o abuso sexual, pode sofrer danos a curto e longo prazo; e uma simples intervenção precoce e efetiva pode modificar todo o desenvolvimento da criança. O “poder masculino” na relação de gênero, ou seja, o fato do homem ainda possuir o papel de patrão, de dono e de ser superior à mulher, é fator determinante da violência contra crianças, baseada numa cultura adultocêntrica (o adulto sabe tudo, pode tudo). Diante do exposto, após tomar conhecimento de uma situação de abuso sexual é importante amparar a vitima, dando apoio, amizade e transmitindo segurança, pois esta criança poderá estar com sua confiança abalada e geralmente não acredita quem alguém possa ajudá-la e procurar ajuda para que possa ser denunciado o caso, pois é denunciando que podemos combater o problema, a omissão, além de permitir a continuidade do abuso e da impunidade do abuso e da impunidade, também é crime, punido por lei. Entretanto, fechar os olhos, colar de fingir que o abuso sexual de crianças “só pode acontecer na familia dos outros”e o mesmo que negar sua existência. Deixar de denunciar só favorece sua perpetuação.
Desde a sua criação, em maio de 2003, o Disque 100, serviço telefônico para comunicar casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes já realizou 2.856.996 atendimentos e encaminhou 182 mil denúncias de todo o país. No primeiro semestre de 2011, o maior número de denúncias veio da região Nordeste, com 37% dos atendimentos, seguida da região Sudeste, com 33%.
A coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Leila Paiva, explica que todos os casos são encaminhados e monitorados pelo Ministério Público!!!!
DENUNCIE...NÃO SE CALEM!!!!
TABU FOI QUEBRADO DENUNCIEM 100 ou 181 Até muito recentemente, o abuso sexual de crianças era tratado como um assunto proibido na sociedade. Entretanto, de alguns anos pra cá esse tabu vem sendo quebrado, principalmente por conta da ação dos movimentos feministas, visto ser a mulher a vítima mais comum. E o que tem sido encontrado é alarmante, não apenas em freqüência de tais práticas, mas também em termos de conseqüências biopsicossociais. A criança, além de todo o sofrimento durante o abuso sexual, pode sofrer danos a curto e longo prazo; e uma simples intervenção precoce e efetiva pode modificar todo o desenvolvimento da criança. O “poder masculino” na relação de gênero, ou seja, o fato do homem ainda possuir o papel de patrão, de dono e de ser superior à mulher, é fator determinante da violência contra crianças, baseada numa cultura adultocêntrica (o adulto sabe tudo, pode tudo). Diante do exposto, após tomar conhecimento de uma situação de abuso sexual é importante amparar a vitima, dando apoio, amizade e transmitindo segurança, pois esta criança poderá estar com sua confiança abalada e geralmente não acredita quem alguém possa ajudá-la e procurar ajuda para que possa ser denunciado o caso, pois é denunciando que podemos combater o problema, a omissão, além de permitir a continuidade do abuso e da impunidade do abuso e da impunidade, também é crime, punido por lei. Entretanto, fechar os olhos, colar de fingir que o abuso sexual de crianças “só pode acontecer na familia dos outros”e o mesmo que negar sua existência. Deixar de denunciar só favorece sua perpetuação.
Textos enviados pelo amigo ERNESTO DOS SANTOS
Amigos
"Meus amigos são todos assim... metade loucura, metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim "louco" e "santo".
Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Coisa de louco... Louco que senta, horas e horas, de conversa ou de silêncio, e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Não quero deles só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria... Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem. Mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância, metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto. E velhos, para que nunca tenham pressa.
Preciso deles para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão... estéril!"
Textos enviados pelo amigo ERNESTO DOS SANTOS
A Arte de Ser Feliz
"Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz. Seja seu próprio motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará, então não o desperdice! Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia e seja paciente. Você conquistará o que há no fim do arco-íris, mas viva um dia de cada vez.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, isso ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer; não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas nem alegrias.
Conscientize-se de que a verdadeira felicidade está dentro de você. E esta felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar. Então, estenda sua mão, compartilhe, sorria e abrace alguém.
A felicidade é um perfume que você não passa nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, de ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos resultados. Não só cria um espaço feliz para os que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!
"Ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão pequeno que não possa ensinar."
"Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz. Seja seu próprio motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará, então não o desperdice! Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia e seja paciente. Você conquistará o que há no fim do arco-íris, mas viva um dia de cada vez.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, isso ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer; não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas nem alegrias.
Conscientize-se de que a verdadeira felicidade está dentro de você. E esta felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar. Então, estenda sua mão, compartilhe, sorria e abrace alguém.
A felicidade é um perfume que você não passa nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, de ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos resultados. Não só cria um espaço feliz para os que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!
"Ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão pequeno que não possa ensinar."
domingo, 15 de janeiro de 2012
Hoje estou completando 18 anos (oficiais) de casada, mais de 20 anos de companheirismo...18 anos de solidariedade...de amizade...de amor e respeito...de compreensão...dois filhos maravilhosos que sabem o valor e a união de uma família. Foram 20 anos de abuso...omissão...rejeição...e muita dor, solidão e sofrimento antes disso. Por isso hoje o meu recado a todos os filhos e filhas do silêncio, para quem essa comunidade foi criada: somos capazes e devemos nós reerguer e reconstruir a nossa vida, por mais doloroso que tenha sido e, às vezes ou muitas vezes, ainda é...de lutar pela nossa felicidade, de não nos entregar à derrota e, principalmente, de tentar além de sobreviver...de viver. Ontem, após quase seis meses sem sair de casa, fui comemorar com o Luis e as "crianças" a data e foi maravilhoso!!! A vida é assim: temos dias maus, mas podemos fazer uma força e reverter a situação. E hoje compartilho a minha alegria e a esperança de que, aos poucos, estaremos sempre caminhando para frente e vencendo aos poucos. Abraços carinhosos a todos...Bya!!!
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
O QUE OS PAIS PRECISAM SABER E FAZER PARA PROTEGER OS FILHOS DO ABUSO SEXUAL / CHRISTIANE SANDERSON
- Sempre saber onde os filhos estão.
- Sempre saber com quem os filhos estão e combinar um horário para voltarem para casa.
- Assegurar-se sempre de que os filhos saibam onde os pais estão e como podem ser contatados.
- Criar tempo para os filhos.
- Construir um relacionamento bom, aberto e de confiança com os filhos.
- Ouvir atentamente quais são os medos e as preocupações deles e informá-los de que não devem ter receio de falar sobre eles.
- Ficar alerta com qualquer pessoa que dê a seus filhos atenção incomum.
- Ficar alerta a qualquer pessoa que compre o afeto dos seus filhos com doces, dinheiro ou presentes caros.
- Descobrir o máximo de informações possível sobre a pessoa que esteja tomando conta de seus filhos.
- Conversar com os filhos sobre toques "apropriados" e sobre toques "bons" e "maus".
- Não ficarem embaraçados ao conversar com os filhos sobre o perigo de Abuso Sexual e do aliciamento.
- Ajudar os filhos a entender o que é um comportamento inaceitável entre adultos e crianças.
- Encorajar os filhos a lhes contar sobre qualquer pessoa, incluindo parentes e amigos próximos, que esteja agindo de uma maneira que os preocupe.
- Ensinar os filhos a terem confiança ao se recusarem a fazer algo que sintam que é errado ou lhes cause medo.
- Conhecer os sinais ou sintomas do Abuso Sexual.
OBS: Não só os pais, mas também os parentes, amigos, professores deveriam aprender essas dicas...pois muitas crianças são abusadas em casa. É preciso se omitir menos e participar mais...com pequenos gestos e uma mínima atenção dá para aliviar o sofrimento de uma criança. NUNCA podemos esquecer que a criança violentada hoje pode se tornar o abusador de amanhã...Bya.
sábado, 7 de janeiro de 2012
O que faz o medo / by Ernesto dos Santos
O QUE FAZ O MEDO?
Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Sempre que fazia prisioneiros, não os matava: levava-os a uma sala onde havia um grupo de arqueiros de um lado e uma imensa porta de ferro do outro, sobre a qual viam-se gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue. Nesta sala ele os fazia enfileirar-se em círculo e dizia-lhes, então: ”Vocês podem escolher entre morrerem flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta
e por mim serem lá trancados". Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros. Ao terminar a guerra, um soldado que por muito tempo servira ao rei dirigiu-se ao soberano:
-Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
-Diga, soldado.
-O que havia por detrás da assustadora porta?
-Vá e veja você mesmo.
O soldado, então, abre vagarosamente a porta e, à medida em que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente... E, finalmente, ele descobre, surpreso, que...a porta se abria sobre um caminho que conduzia à LIBERDADE !!!
Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar?
Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?
Pense nisso! Viva, sem medo de abrir novas portas !!!
Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Sempre que fazia prisioneiros, não os matava: levava-os a uma sala onde havia um grupo de arqueiros de um lado e uma imensa porta de ferro do outro, sobre a qual viam-se gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue. Nesta sala ele os fazia enfileirar-se em círculo e dizia-lhes, então: ”Vocês podem escolher entre morrerem flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta
e por mim serem lá trancados". Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros. Ao terminar a guerra, um soldado que por muito tempo servira ao rei dirigiu-se ao soberano:
-Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
-Diga, soldado.
-O que havia por detrás da assustadora porta?
-Vá e veja você mesmo.
O soldado, então, abre vagarosamente a porta e, à medida em que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente... E, finalmente, ele descobre, surpreso, que...a porta se abria sobre um caminho que conduzia à LIBERDADE !!!
Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar?
Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?
Pense nisso! Viva, sem medo de abrir novas portas !!!
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Fato!!!
... os demônios perdem seu poder quando os tiramos das profundezas onde se escondem e os olhamos de frente, em plena luz
Isabel Allende
O Caderno de Maya
Isabel Allende
O Caderno de Maya
Dica de um livro...
Terminei de ler um livro bastante interessante: "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", do autor Leandro Narloch (jornalista). Ele realizou uma extensa pesquisa sobre vários assuntos da história brasileira e fiquei bastante surpreendida com certos fatos...recomendo!!!
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