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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

“NÃO DEIXE O AMOR PASSAR..."

Quando encontrar alguém e esse alguém
Fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos,
Preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento,
Houver o mesmo brilho intenso entre e/es, fique alerta:
Pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante,
E os olhos se encherem d’água neste momento,
Perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa,
se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça:
Deus te mandou um presente: O Amor.

Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca,
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras
entregue-se: vocês foram feitos um para o outro.

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e
a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura,
que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro do pessoa como se ela estivesse ali, do seu lado...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcada para a noite...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim,
tiver convicção que vai continuar sendo louco por ela...
Se você prefere morrer, antes de ver a outra partindo:
é o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida,
mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou ás vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais.
o amor pode passar. sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre arbítrio.

Por isso, preste atenção nos sinais...
não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O Amor.

(Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Uma Mulher / Maria de Fátima Jacinto

Sentimos culpa e medo de estarmos vivendo uma situação agressiva

O medo é um sentimento irracional, que nos leva a cometer todo tipo desatinos. Passamos a agir irracionalmente, sem saber o que nos leva a fazer... É nossa parte sem razão, só emoção, sentimentos conflitantes. É o medo que nos mantém grudadas em uma situação que não desejamos. Ficamos por que temos medo do julgamento da sociedade onde achamos que estamos inseridas, medo do julgamento de nossas famílias, medo de nosso agressor, medo que a justiça não seja feita... Sabemos por experiências amargas, o quanto é fácil manipular provas, e situações, contra nós... Sentimos culpa de estarmos vivendo uma situação agressiva, de termos colocados nossos filhos em situação de risco, risco físico, risco psicológico... Temos noção que a escolha do pai deles foi uma responsabilidade nossa e que falhamos essa escolha tão importante, escolha que era pra ser para toda uma vida de alegria, de filhos felizes e bem educados...

Ao invés disso agora temos que conviver com a realidade que demos a eles um pai ou um padrasto, violento, péssimo exemplo... Na grande maioria das vezes os agressores, são pessoas devassas, sem escrúpulos em mentir, em tripudiar, em manipular fatos... Tudo isso mantém nossos lábios colados, nossos pés grudados no chão e nossa cabeça baixa...
E assim cada vez mais vamos nos afundando no mar de lamas que criamos, e que hoje queremos uma mão salvadora para nos arrastar de lá...
Lembro-me que quando vivia nessa situação, eu não queria me separar, tinha medo de não dar conta de criar meus filhos sozinha (absurdo, era eu que mantinha a casa), mas tenho que reconhecer que agressão psicológica e emocional realmente funciona....E os agressores sabem disso.

Tudo o que eu queria, era que “alguém resolvesse o problema dentro da minha casa, uma mão salvadora... Alguma fada mágica, que chegasse para o monstro do meu marido e dissesse: Olha a Fátima é uma coitadinha que trabalha o dia todo, sustenta a casa os filhos, e ainda deixa sobrar algum para você gastar nas suas fará, essa mulher te ama, é uma excelente mãe, dona de casa, você tem que parar de humilhá-la, de espancá-la de fazê-la sofrer e reconhecer tamanha bondade...” Pode parecer cômico hoje, mas esse era o meu desejo, eu queria uma família feliz, de comercial de margarina, queria que meus filhos fossem criados perto do monstro do pai deles...

Acredito sinceramente por experiência própria, e por ouvir centenas se não milhares de mulheres em situações semelhantes, que esse é o desejo da grande maioria quando chega em uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência...

Os nossos laços com o agressor é muito forte, a mão que nos agride, é a mesma que nos da prazer, que nos deu nossos filhos, nossos sonhos mais íntimos de constituir uma família está todo alicerçado ali no agressor, abandoná-lo significa assumir publicamente que falhamos como mulheres, como mães, e como pessoas ...
É a dor e o medo do julgamento pesa muito... E por isso muitas de nós escolhem perder suas vidas, escolhe calar, não julgo quem faz essa escolha, porque sei que ela é tão ou mais difícil e dolorosa do que a escolha que fiz... Sair realmente significa, rastejar, no mundo emocional, no começo vamos passar por um turbilhão e confusão tão grandes que não conseguimos saber como sobrevivemos... A grande diferença esta que as que escolhem sair, faz uma escolha pela vida, pelo amor aos filhos por mais ilógico que isso possa parecer no momento das agressões..Quando escolhemos deixar para traz uma vida de agressão estamos na realidade dizendo a vida que nós escolhemos ser responsáveis por nosso destino, que vamos aos poucos parar de encontrar culpados, e nos responsabilizarmos por nossas escolhas daí por diante...

O que de forma alguma significa que vamos ser mais felizes. Significa que seremos mais inteiras, mais integrais... Que andaremos de cabeça erguida, porque já guerreamos nossa guerra com a sociedade, com nossas famílias, e mesmo com a justiça;....
As muitas de nós de escolhem ficar, optaram por continuar, sendo boazinhas, é um dia seus filhos iram lembrar-se disso... Ou não.. Por como costuma dizer Gasparretto “Temos apenas duas escolhas: ser felizes ou sermos boazinhas”

Aprendizado

"Saiba viver eternamente, buscando estudar e aprender coisas úteis e proveitosas a você e ao próximo. Quando paramos de aprender e de progredir, começamos a morrer realmente. Aprenda o mais que puder, em todos os ramos do saber, para iluminar ao máximo o seu espírito. Aproveite todos os seus minutos, para aprender, para aumentar seus conhecimentos."


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Omissão

Significado de Omissão

s.f. Ato ou efeito de omitir.
Falta, lacuna.
Falta de ação no cumprimento do dever; inércia; desídia.

Sinônimos de Omissão

Durante toda vida convivi com a omissão. A omissão de responsabilidade do meu pai, que só queria se satisfazer comigo. A omissão total da minha mãe, que preferiu não acreditar e deixou para lá...E mais tarde, a omissão da minha irmã, que deixou bem claro que o problema não era dela e que não ia se envolver. Houve a omissão da família paterna, que sabia que havia alguma coisa errada comigo, mas preferiu se calar. No colégio, houve omissão do grupo pedagógico, que viu que alguma coisa estava muito estranha comigo (notas baixas, choro às vezes na aula, timidez ao extremo) e que não fez nada. Como uma excelente aluna, sempre a primeira da classe, poderia decair tanto...? Por que, às vezes, eu chorava na classe? Nunca ninguém do corpo pedagógico procurou saber, nem comigo e nem com os meus pais. E isso num colégio particular / tradicional / religioso... E é por isso que eu sempre afirmo: o pior crime, a pior violência é a OMISSÃO. Até hoje, aos 43 anos, ainda sofro desse mal. É a família que me condena e acusa ser eu a causa da morte do meu pai; é a minha mãe e minha irmã que dizem que sou louca e que inventei o abuso (já passei numa avaliação com psicólogos e psiquiatra, e de louca eu não tenho nada!). Família do meu marido, que sente vergonha e não quer saber. Alguns amigos,que dizem que eu deveria me calar e não me expor. Personalidades (políticos / artistas, etc.) a quem recorri pedindo apóio para a divulgação desse tipo de violência (sexual) e que nunca me responderam. No entanto,diante das camêras de televisão, bradam contra a pedofilia e abuso sexual. Mas, o que dói mais e muito é a omissão da minha mãe. Sou mãe. Sei o que é sentir o amor pelos filhos e tentar protege-los. Estou falando sobre mim, mas é lógico que há outras omissões, principalmente em relação à violência. 
Meu marido sempre reclama com o tempo que eu gasto no orkut e no facebook. Pois, como provei e estou ainda digerindo a omissão, procuro não praticá-la. Faço questão absoluta de responder a todos, de curtir e compartilhar e, às vezes, quando a vergonha permite, fazer os comentários. Isso no meu face particular e no orkut e face da Bya. Somente ganhei com isso. ganhei muito mais que amigos virtuais, vários já viraram "amigos de coração". Nunca deixo de aceitar uma solicitação. Pois se a pessoa solicita uma amizade é porque tem algum motivo. E como espírita, acredito plenamente que todas as pessoas que passam pela nossa vida (mesmo virtualmente) têm algum propósito, tem o porquê. Hoje em dia, já não preciso fazer a divulgação da minha causa sozinha, pois os amigos estão sempre ajudando. E nem depender de alguma "celebridade" para isso. No nosso mundo paralelo, o dos que sofreram algum tipo de violência, encontrei pessoas maravilhosas. É há muitas pessoas, que mesmo sem terem sido abusadas, ajudam, dão apóio, divulgam e, principalmente, demonstram carinho e compreensão. E também oferecem o ombro amigo (mesmo sendo virtualmente) para desabafar. Esses lindos "anjos" não imaginam como é bom ler: "eu estou aqui". Como é bom saber que tem alguém para ouvir...Quanta diferença isso faz! Talvez elas não imaginam, mas conheço casos, em que esse apóio e carinho evitou o suicídio.


Chega de omissão!!! Não adianta nada lutar contra a violência, enquanto a omissão persistir e existir. Um sorriso, um afago, uma palavra carinhosa, um olhar que diz "eu te entendo"; tudo isso custa pouco e os ganhos são muitos.


Desejo muita luz e harmonia a todos os meus amigos, sempre agradecendo o Plano espiritual por eles.

Texto postado por Ari Carrasco

Entenda as diferenças entre pedofilia, violência, abuso e exploração sexual

Em sua origem grega, a palavra pedofilia significa “amar ou gostar de crianças”, sem nenhum significado patológico. De acordo com estudiosos, o termo pedófilo surge como adjetivo no final do século 19, em referência à atração de adultos por crianças ou à prática efetiva de sexo com meninos ou meninas.

Atualmente, o termo é usado de forma corrente para qualquer referência a ato sexual com crianças e adolescentes, desde a fantasia e o desejo enrustidos até a exploração comercial, passando pela pornografia infantil e a realização de programas com crianças e adolescentes. O assédio, a pornografia, o abuso, o programa e a exploração comercial estão tipificados na legislação penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O uso comum, no entanto, confunde crime com doença.

Não se pode, por exemplo, fazer uma lei contra a cleptomania (o impulso doentio de roubar), mas a lei prevê punições para roubos e furtos. Da mesma forma, não é possível punir a pedofilia (o desejo), porém a lei estabelece pena para a prática de violência sexual, explica o diretor-presidente da SaferNet Brasil (organização não governamental que desenvolve pesquisas e ações de combate à pornografia infantil na internet), Thiago Tavares.

A coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Leila Paiva, destaca que a pedofilia deve ser vista como uma doença, um problema na área de saúde. “Não significa que o pedófilo é criminoso.”

“Confunde-se muito o crime de abuso sexual com a pedofilia. A pedofilia é um diagnóstico clínico, não é um diagnóstico de atos de crimes. O sujeito pode ser um pedófilo e nunca chegar a encostar a mão em uma criança”, detalha a psicóloga Karen Michel Esber.

Ex-coordenadora do Programa de Atendimento ao Autor de Violência à Sexualidade de Goiânia, a psicóloga chama a atenção para o risco de confusão no senso comum. “Da mesma forma que é possível que um pedófilo não pratique qualquer abuso sexual, os que efetivamente cometeram abuso sexual podem não se enquadrar no diagnóstico da pedofilia.”

Para Maria Luiza Moura Oliveira, psicóloga social do mesmo programa, há uma “pedofilização” dos abusos cometidos contra menores. “O abusador sexual não é necessariamente pedófilo. A doença não traduz toda a relação de violação de direitos contra as crianças. A pedofilia é um pedaço da história. Acontece independentemente de ter pedofilia ou não.”

A historiadora e socióloga Adriana Miranda, que participou por mais de dois anos de um projeto de pesquisa e extensão da Universidade Federal de Roraima sobre violência sexual contra crianças e adolescentes, lembra que a pessoa que se diz pedófila em julgamento pode fazer isso como estratégia de defesa. “Isso, no entanto, não impede que a pessoa tenha que ser punida.”

O secretário executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Benedito Rodrigues dos Santos, também tem essa preocupação. “Há uma tendência em transformar todos os casos de pedofilia em doença mental. Eu quero alertar para o perigo disso. Muitos são conscientes e muitos têm problema. É preciso distinguir uma coisa da outra na hora de estabelecer a responsabilização.”

Para a médica psiquiatra Lia Rodrigues Lopes, do Hospital Universitário de Brasília, mesmo que a pedofilia seja considerada doença, há entendimento de que o problema não impede que “a pessoa tenha discernimento quanto ao certo e ao errado e que, portanto, possa tomar medidas para prevenir esse comportamento”.

Entenda a diferença

Pedofilia

Consta na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) e diz respeito aos transtornos de personalidade causados pela preferência sexual por crianças e adolescentes. O pedófilo não necessariamente pratica o ato de abusar sexualmente de meninos ou meninas. O Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não preveem redução de pena ou da gravidade do delito se for comprovado que o abusador é pedófilo

Violência Sexual

A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes é uma violação dos direitos sexuais porque abusa e/ou explora do corpo e da sexualidade de garotas e garotos. Ela pode ocorrer de duas formas: abuso sexual e exploração sexual (turismo sexual, pornografia, tráfico e prostituição).

Abuso sexual

Nem todo pedófilo é abusador, nem todo abusador é pedófilo. Abusador é quem comete a violência sexual, independentemente de qualquer transtorno de personalidade, se aproveitando da relação familiar (pais, padrastos, primos, etc.), de proximidade social (vizinhos, professores, religiosos etc.), ou da vantagem etária e econômica.

Exploração sexual

É a forma de crime sexual contra crianças e adolescentes conseguido por meio de pagamento ou troca. A exploração sexual pode envolver, além do próprio agressor, o aliciador, intermediário que se beneficia comercialmente do abuso. A exploração sexual pode acontecer de quatro formas: em redes de prostituição, de tráfico de pessoas, pornografia e turismo sexual.

Fonte: 24horasnews

Dra. Rosarinha Bastos

SOS - Crianças e Adolescentes