Dia 08, agora, meu blog completou um ano. Comecei com muitos erros e, aos poucos, fui os corrigindo. Consegui ajudar e dar esperança para alguns; cresci como pessoa e mulher; conheci milhares de amigos virtuais, vários se tornaram amigos de coração.
Mas não foi somente o blog que mudou a minha maneira de ser. O orkut, as comunidades, o facebook e a página do mesmo também.
Nesse ano tantas coisas aconteceram: além dos amigos virtuais, fiz amigos reais. Perdi um deles...Perdi também o meu grande companheiro canino, mas ganhei outro, que aprendi a amar com todo o meu carinho. Mudei de cidade, de Estado. Precisei dizer adeus às pessoas queridas. Mas conheci outras...Recomecei a minha vida...
Mas a mudança principal foi a interior. Aprendi a não julgar, a perdoar, a compreender e a esperar. Aprendi a dizer NÃO (antes eu cedia em tudo) e com isso, ganhei respeito. Aprendi que um pouco de orgulho...um pouco...não faz mal, pelo contrário, faz a estima subir. Aprendi a compartilhar, principalmente os meus sentimentos. Hoje me sinto mais forte e determinada. Ainda tomo remédios para depressão, fobia social e ansiedade. Ainda fico deprimida e triste. Minha autoestima continua lá embaixo, mas procuro não ligar muito, ser eu mesma e não se trancar dentro de casa. Aprendi a cobrar menos dos outros e menos de mim mesma. Aprendi que é melhor plantar a semente, mesmo que ela não brote, do que desperdiçá-la.
Agradeço não só aos amigos, mas também aos inimigos, pois por eles que iniciei essa jornada. Para definir a minha inocência; para afirmar que fui uma vítima; para provar que não "matei" o meu pai...
E espero, daqui em diante, crescer cada vez mais como ser humano e espiritual. Ajudar, lutar contra toda e qualquer violência, denunciar, e assumir a minha própria identidade, deixando a Bya continuar...porém dando toda ênfase à minha pessoa real. Como já disse, não posso e nem devo desvincular a Bya (pseudônimo) de mim. Somos a mesma pessoa, mas é a Bya que é a referência para muitos.
Nesse final de ano vou festejar, pois em anos, tenho motivos para isso. Posso olhar para trás e ver que censegui construir algo. Já não me sinto velha aos 43 anos. Ao contrário, sinto muita vontade de realizar várias coisas, vários sonhos, que me foram negados pelas pessoas que deveriam me proteger.
Mas, principalmente, devo esse ano de crescimento à minha família (meu marido e meus filhos).
Obrigada a todos por tudo, com todo o meu carinho!!!
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