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segunda-feira, 30 de março de 2015

Quando me amei / Carlos Drummond de Andrade

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é… autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me deixasse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a… humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar muito com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é…. saber viver!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade”.

Traumas durante a infância e a doença na idade adulta! / Rosemeire Zago

Traumas durante a infância e a doença na idade adulta!
AceTraumas durante a infância e a doença na idade adulta!
(Rosemeire Zago)
"Nossos cérebros são esculpidos por nossas experiências da infância. O maltrato é um cinzel que modela o cérebro para o confronto com a adversidade às custas, porém, de feridas...
SOMOSTODOSUM.IG.COM.BR
sse o conteúdo completo em: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=14439&onde=1

O QUE ACONTECE NA INFÂNCIA, NÃO FICA NA INFÂNCIA…/ Carolina Vila Nova

Há tempos, sabemos da importância da infância para uma vida adulta feliz e saudável. Recentemente, li algo sobre o assunto, que citava o seguinte exemplo: se uma criança, que chora e pede para ser alimentada, é ignorada pela mãe no momento do choro, mas é atendida quando espera em silêncio, esta criança grava em seu subconsciente, que quando quer alguma coisa não deve pedir e nem chorar, mas esperar, pois alguém vai perceber sua necessidade apenas em seu silêncio. Achei o exemplo esplêndido, porque apesar de fazer muito sentido e parecer lógico, é algo tão cruel, que eu não havia pensado nisso. Esta criança se tornará um adulto que não luta pelo que quer, mas que espera silenciosamente. Percebi o quanto pequenas atitudes podem influenciar o comportamento de um individuo a sua vida inteira, sem que o mesmo nem se dê conta.
Certa vez, tive a seguinte experiência com vizinhos de apartamento: as paredes não eram maciças o bastante para abafar os sons mais altos. Todos os dias, a mãe das crianças parecia um anjo enquanto o marido estava em casa: falava baixinho e parecia a melhor mãe do mundo, além de esposa exemplar. Porém, assim que o marido saía de casa, a mulher começava a gritar freneticamente com as crianças. Por vezes, trancava-as no banheiro ou no quarto para limpar a casa. O caso era claro: o casamento não ia bem, a mulher estava sempre competindo com a ex-mulher do marido e tentava a todo custo manter a casa na mais perfeita ordem. Quando o homem chegava em casa, a mesma estava impecável e a mulher parecia ser tranquila.
Eu me pergunto: o que aquelas duas crianças vão levar para suas vidas adultas sobre essas experiências com sua mãe? Será que sempre verão no pai, o falso herói, que era capaz de transformar a mãe nervosa em uma pessoa calma e prestativa? Será que se darão conta algum dia, da oscilação terrível de humor a que eram submetidos diariamente, por conta da insegurança da mãe? De que forma esse tipo de experiência afeta a vida das pessoas quando já adultas? Será que todo estudo de psicologia e psicanálise nos permite mesmo olhar para trás e trabalhar o que nos foi feito quando ainda éramos tão vulneráveis e vazios de aprendizado?
Não conheço as respostas para essas questões, mas gosto das dúvidas que elas proporcionam. Conheço uma psicóloga que decidiu pausar sua vida profissional, quando se tornou mãe. Ela sabia da importância fundamental dos dias infantis de sua filha, para que a mesma pudesse se tornar uma adulta feliz e segura, sem traumas e com comportamentos oriundos de uma infância mal vivida. Certamente, muitas mães fariam o mesmo, se soubessem do grau tão elevado de importância da infância, na vida de um ser humano.
Quer um filho saudável, feliz e bem sucedido? Proteja sua infância. Viva seus dias com ele e para ele. O proteja de atitudes bobas como a da mãe que maltratava seus filhos, toda vez que o marido saía de casa.
Ser criança é ser um indivíduo vazio, pronto para aprender com seus pais, absorvendo tudo, sem possibilidade de filtrar o que é bom e o que é ruim. Se na maioria das vezes, nem mesmo os pais percebem o quão falhos são, quem dirá as crianças?
Não somos responsáveis por nossa infância e nem pelo que fizeram conosco. Sobre isso e para isso, utilizamos os recursos da psicologia. Mas somos sim, totalmente responsáveis pela infância de nossos filhos.
Que todo amor seja destinado aos nossos. E quando necessário, vale buscar ajuda profissional, já que o assunto é tão sério, delicado e difícil.
Porque o que acontece na infância, não fica na infância.
Mas fica… para a vida toda!
CAROLINA VILA NOVA: colunista Conti outra
Carolina Vila Nova é brasileira. Tem cidadania alemã, 39 anos. Escritora e Roteirista.
É autora dos seguintes livros:
“Minha vida na Alemanha” (Biografia),
“A dor de Joana” (Romance-drama),
“Carolina nua” (Crônicas),
“Carolina nua outra vez” (Crônicas),
“Vamos vida, me surpreenda!” (Crônicas) e
“As várias mortes de Amanda” (Romance-drama).
FONTE: CONTI outra

NOVO DEPOIMENTO

Conheçam a história da C.A e sua coragem em lutar para acabar com a dor do abuso. (Blog de Depoimentos)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Pacificada / Adriane Garcia

Que liberdade essa
De encarar a dor
De não querer mais
Curá-la
De chamá-la para uma conversa
Quase todos os dias
E dizer: - senta aí.
Quase o amor obrigatório e
Doído
Por uma parenta velha
Doente, chata e longeva
Que a gente aceitou
E que não pode mais pôr
Para fora de casa.

quarta-feira, 18 de março de 2015

O "ASSASSINATO PSIQUICO" DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL

Crianças vítimas de agressões sexuais infrafamiliar ou ambiente próximo são completamente abandonadas a si mesmas, sofrem profundamente de desorientação pessoal e social independentemente da idade no momento da tomada de consciência ou das repetidas violações sofridas no período da primeira infância, pré-adolescência ou adolescência.
Trata-se de um dever urgente alertar o público em geral para o fato que abusos, violações ou o crime de incesto são considerados, pelos especialistas em vitimologia, como
“assassinatos psíquicos”: a grande maioria destas crianças sofrerá durante sua vida de enormes dificuldades relacionais, afetivas e de identidade se não houver atendimento imediato e correto da criança-vítima. A grande maioria delas sofrerá cedo ou tarde de profunda depressão que pode se tornar crônica.
Nossa sociedade continua ignorando as graves consequências patológicas ao minimizar a gravidade destes crimes. Assim, este tipo de criminalidade continua frequentemente protegido. O público deve compreender que uma criança raramente é abusada só uma vez: o predador, de fato, manipula e se apropria da personalidade da criança na fascinação que a dominação lhe traz e, se violou a primeira vez, então retornará sempre, cedo ou tarde, a se saciar.
Imprescindível, portanto, o afastamento e proteção da criança de seus agressores.
Texto referência ‘O Melhor dos Mundos’ (comunicado destinado a alertar a opinião pública sobre as insuficiências da nossa resposta coletiva face à solidão de certas vítimas de violação, nomeadamente as crianças), por Victor Khagan

terça-feira, 17 de março de 2015

Página "Filhas do Silêncio"

Todos nós comentamos sobre pedofilia...abuso sexual e esquecemos que nós, as crianças abusadas crescemos e somos obrigadas a conviver para o resto da vida com as consequências deste abuso e o pior de todos é a VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA. O abuso têm os seus tentáculos que em grande maioria atingem sua família direta também. É muito importante prevenir o abuso sexual, que não escolhe quem será a vítima. Mas é importante saber suas consequências tanto físicas como emocionais. Não esqueçam: a criança que foi ABUSADA hoje poderá se tornar um PREDADOR amanhã. Bya


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Filhas do Silencio