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quarta-feira, 18 de março de 2015

O "ASSASSINATO PSIQUICO" DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL

Crianças vítimas de agressões sexuais infrafamiliar ou ambiente próximo são completamente abandonadas a si mesmas, sofrem profundamente de desorientação pessoal e social independentemente da idade no momento da tomada de consciência ou das repetidas violações sofridas no período da primeira infância, pré-adolescência ou adolescência.
Trata-se de um dever urgente alertar o público em geral para o fato que abusos, violações ou o crime de incesto são considerados, pelos especialistas em vitimologia, como
“assassinatos psíquicos”: a grande maioria destas crianças sofrerá durante sua vida de enormes dificuldades relacionais, afetivas e de identidade se não houver atendimento imediato e correto da criança-vítima. A grande maioria delas sofrerá cedo ou tarde de profunda depressão que pode se tornar crônica.
Nossa sociedade continua ignorando as graves consequências patológicas ao minimizar a gravidade destes crimes. Assim, este tipo de criminalidade continua frequentemente protegido. O público deve compreender que uma criança raramente é abusada só uma vez: o predador, de fato, manipula e se apropria da personalidade da criança na fascinação que a dominação lhe traz e, se violou a primeira vez, então retornará sempre, cedo ou tarde, a se saciar.
Imprescindível, portanto, o afastamento e proteção da criança de seus agressores.
Texto referência ‘O Melhor dos Mundos’ (comunicado destinado a alertar a opinião pública sobre as insuficiências da nossa resposta coletiva face à solidão de certas vítimas de violação, nomeadamente as crianças), por Victor Khagan

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