No vale das emoções a razão se perdeu
Deixou pegadas profundas no labirinto do coração
O sentimento que brotou não é novo
Embora a história seja outra
E ainda que seja a mesma
O momento é distinto
Cada alma com o seu fardo
Cada luta com sua farda
Escolher um lado, mesmo que nenhum tenha razão
A emoção se solidifica e se concentra em doses elevadas
Inerme o espírito se inclina
Reverencia o que deve ser vencido
Sem espadas, sem paus nem ouros que vençam ou comprem o que não pode ser vendido
Um coração composto de corações
Se já não há como traduzir ao menos reparte o que é possível
Pensar em si pra caminhar
Seguir os passos que já não são comandados pelo sentimento
Ser outro pra se manter de pé
No exército dos corações moídos
Frente a frente em um jogo que não tem regras claras
Onde nem sempre vence o melhor
O mais forte sucumbe por sentir
O mais fraco vence por mentir
A fraqueza que sorri quando a dor se aloja
O blefe dos covardes, em lágrimas escusas
Enquanto o outro trava guerras contra os inimigos internos
Vertigem, miragens de ontem, a procura de salvação
Jejum inconsciente, se alimentando de aprendizado
O saber traz angústia onde o contorno é ignorância
O coração deu as cartas e se condenou
Deve ser abafado pra que o corpo caminhe pra onde quer chegar
De nada vale ser peregrino entre colinas floridas de espinhos
Onde deve habitar aquele que não nasceu pra jogar?
Deixou pegadas profundas no labirinto do coração
O sentimento que brotou não é novo
Embora a história seja outra
E ainda que seja a mesma
O momento é distinto
Cada alma com o seu fardo
Cada luta com sua farda
Escolher um lado, mesmo que nenhum tenha razão
A emoção se solidifica e se concentra em doses elevadas
Inerme o espírito se inclina
Reverencia o que deve ser vencido
Sem espadas, sem paus nem ouros que vençam ou comprem o que não pode ser vendido
Um coração composto de corações
Se já não há como traduzir ao menos reparte o que é possível
Pensar em si pra caminhar
Seguir os passos que já não são comandados pelo sentimento
Ser outro pra se manter de pé
No exército dos corações moídos
Frente a frente em um jogo que não tem regras claras
Onde nem sempre vence o melhor
O mais forte sucumbe por sentir
O mais fraco vence por mentir
A fraqueza que sorri quando a dor se aloja
O blefe dos covardes, em lágrimas escusas
Enquanto o outro trava guerras contra os inimigos internos
Vertigem, miragens de ontem, a procura de salvação
Jejum inconsciente, se alimentando de aprendizado
O saber traz angústia onde o contorno é ignorância
O coração deu as cartas e se condenou
Deve ser abafado pra que o corpo caminhe pra onde quer chegar
De nada vale ser peregrino entre colinas floridas de espinhos
Onde deve habitar aquele que não nasceu pra jogar?
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