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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PENSAMENTOS INTRUSIVOS: O QUE SÃO E COMO SUPERÁ-LOS? / ESCOLAPSICOLOGIA.COM

Somos seres pensantes, conscientemente ou inconscientemente a nossa mente pode fabricar entre doze mil a sessenta mil pensamentos por dia. Muitos pensamentos são intrusivos, negativos, depreciativos, ansiosos, preocupantes. Evidentemente que todos nós temos estes tipos de pensamentos e, em alguns momentos podem fazer sentido e até serem benéficos. Mas quando são recorrentes, incisivos e em retorno temos consciência que nos afetam negativamente, lidar com eles pode ser um tormento. Muitos de nós usamos o nosso pensamento como munições contra nós mesmos, muitas vezes por dia, mesmo sem estarmos cientes.

Construímos cenários catastróficos e ensaiamos mentalmente problemas, preocupações e os resultados que podem ou não virem a manifestar-se. Dedicamo-nos a especulações negativas e imaginamos os mais diversos motivos para o comportamento dos outros. Todo este processo em si mesmo não representa problema nenhum, pode até ser frutífero. Perde o seu valor e prejudica-nos o nosso bem estar e estabilidade emocional, porque na grande maioria das vezes repetimo-lo incessantemente e continuamos a acrescentar mais negatividade ao cenário catastrófico. Entramos numa espiral ascendente negativa que nos conduz ao sofrimento emocional.

O QUE SÃO PENSAMENTOS INTRUSIVOS?

Pensamentos intrusivos são pensamentos que entram constantemente na sua mente contra a sua vontade. Eles são considerados intrusivos, porque você simplesmente não consegue afastá-los para fora da sua mente, e muitas vezes aparecem em momentos impróprios. Os pensamentos intrusivos também podem ocorrer em flashes, causando ansiedade significativa quando entram na sua mente.
Muitos dos pensamentos intrusivos estão relacionados com a ansiedade, pelo que pode senti-los como assustadores sobre o que pode acontecer consigo ou alguém que você gosta, ou o que você pode fazer para si mesmo ou para outra pessoa. Eles parecem estar fora do seu controle, e o seu conteúdo pode ser estranho e ameaçador. Nestes tipos de pensamentos intrusivos, parece que os pensamentos surgem como resultado da ansiedade, e incrementando mais medo sobre os sintomas da ansiedade que já está experimentando. Os pensamentos intrusivos aumentam a ansiedade, e alimentam a espiral de produção de medo. Assim, por exemplo, no meio de um disparo de ansiedade você pode pensar: “Se eu tiver um ataque cardíaco?” Você fica num estado recorrente de pensamento ansioso, sentindo que é provável que aconteça o que está a pensar.
Os pensamentos intrusivos acontecem a todos nós e podem assumir muitas formas. Talvez você tenha de repente a imagem de empurrar alguém para fora de uma plataforma de trem, chutar um cachorro, gritar na igreja, saltar de um carro em movimento, ou esfaquear alguém que você ama. Ao fazer ou querer fazer qualquer uma dessas coisas não é normal, mas ter pensamentos intrusivos como esses é normal em algum momento na nossa vida. Às vezes, pensamentos como estes vêm até nós precisamente porque não queremos agir desta forma, pois eles são simplesmente a coisa mais inadequada que a nossa mente pode imaginar. O que dificulta todo o processo de superar ou eliminar este tipo de pensamentos é fazer esforços para não ter tais pensamentos, ao tentar empurrá-los para fora da sua mente, pode realmente fazê-los ficar.
Muitos dos pensamentos intrusivos podem estar associados a algum tipo de transtorno de ansiedade, como:

No entanto, existem muitos pensamentos intrusivos comuns que podem estar associados a uma preocupação particular ou relacionados com uma situação específica que a pessoa esteja a viver. Apesar de estarem  contextualizados, aparecem em momentos inoportunos, causando algum tipo de problema. Usualmente esses pensamentos intrusivos comuns aparecem  na forma de pensamentos negativos ou até mesmo como pensamentos autodepreciativos. Por exemplo, quando você está prestes a desempenhar uma determinada tarefa importante e surge o pensamento: “Tu não és bom o suficiente para conseguires.” ou “Achas que uma pessoa como tu vai ser capaz de conseguir?”



pensamento indesejado

Alimentação X Ansiedade / "Alimentação, Emagrecimento e Saúde"


As melhores escolhas alimentares são:

Frutas cítricas: estudos mostram que a vitamina C presente nestas frutas auxiliam na redução do cortisol (hormônio do estresse). Esta vitamina participa ainda, do bom funcionamento do sistema nervoso e proporciona sensação de bem estar.


Carboidratos integrais: eles elevam a quantidade de açúcar no sangue e assim proporcionam mais energia, disposição e bem estar.

Banana: estra fruta carrega um alto teor de triptofano, o aminoácido responsável pela liberação de serotonina (hormônio que proporciona bem estar).

Carnes e peixes: também são fontes de triptofano, além da taurina. Aminoácido que age na disponibilidade do neurotransmissor GABA, responsável por controlar a ansiedade.

Chocolate amargo: rico em antioxidantes – flavonoides – que favorecem a produção de serotonina.

Espinafre: rico em ácido fólico, um antidepressivo natural que também favorece a produção de serotonina.

Nozes, castanhas e abacate também devem ser incluídos na alimentação de quem deseja reduzir a ansiedade.

Não esqueça que tudo isso deve estar associado a pratica de atividade física, o exercício também libera serotonina propiciando bem estar e diminuindo a compulsão por comida.

Outras dicas que podem ajudar:

Alimente-se corretamente com fontes de triptofano;

Faça um alongamento durante o banho matinal, para facilitar a entrada do ar nos pulmões e assim,proporcionar a oxigenação do sangue;

Faça algumas pausas durante o trabalho para se alongar e relaxar;
Não sofra por antecipação



A CULPA / Eu Amo Psicologia


As pessoas sempre dizem que os seus sentimentos de culpa vêm dos seus erros, pois há uma relação nos nossos paradigmas mentais que culpa pressupõe erro. Acreditam que culpa é uma decorrência natural do erro, que não pode haver de maneira nenhuma culpa sem erro. Isso é profundamente falso. Uma coisa é o erro e outra é a culpa. São duas coisas distintas, separadas e que nós unimos de má fé, a fim de não deixarmos saída para o nosso sentimento de culpa.

O erro é o modo de se fazer algo diferente, fora de algum padrão de algum modelo determinado que hoje pode ser errado e amanhã, não. Pode ser errado num país e não no outro.

A culpa é o sentimento que vem de nós. Vem da crença de que é errado errar, que devemos ser castigados pelas faltas cometidas. Crença de que a cada erro deve corresponder, necessariamente, um castigo. O sentimento de culpa é a punição que damos a nós mesmos pelo erro cometido.

O erro é inerente à natureza humana, ele é necessário à nossa vida; só crescemos através do erro. O erro é uma demonstração de como eu sou, quando der ouvidos aos meus erros; ao invés de me lamentar por dentro, terei crescido.

Se a culpa é a vergonha da queda, o autoperdão é o elo entre a queda e o levantar de novo. O autoperdão é o recomeço da brincadeira depois do tombo. Eu me perdôo pelos erros cometidos, por não ser perfeito, pela minha natureza humana, pelas minhas limitações. Eu me perdôo por não ser onipotente, onipresente. O perdão é sempre a si mesmo. É pessoal e intransferível. O perdão aos outros é somente um modo de dizermos aos outros que já nos perdoamos.

Perdoarmo-nos é restabelecer a nossa própria unidade. A nossa inteireza diante da vida e unir outra vez o que a culpa dividiu. É uma aceitação integral daquilo que já aconteceu, daquilo que já passou, daquilo que já não tem jeito. É o encontro corajoso e amoroso com a realidade.

Somente aqueles que já desenvolveram a capacidade de autoperdão conseguem energia para uma vida sadia psicologicamente.