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terça-feira, 30 de julho de 2013

O Combate a Idosos Pedófilos / Eliane Bonani Ueda

Aprendi desde criança que devemos respeitar os idosos, os cabelos brancos e as rugas profundas em seus rostos era sinônimo de muita vivencia e grandes experiências.
Quanto maior o número de anos que eles tinham, mais atraia a nossa confiança, seus conselhos eram preciosos, eram tidos como professores em lições de vida.
Não nos atrevíamos a desrespeitar um idoso, muito menos negar ajuda aos que precisavam, nós o tratávamos com o devido respeito que eles mereciam, com passos lentos e a aparência já cansada eram considerados vovôs de todos os jovens.
Nos tempos atuais o comportamento dos vovôs são outros, adoram uma garotinha e não se envergonham em praticar atos obscenos, perderão juntamente com o tempo a noção do equilíbrio emocional que transmitiam no passado.
Aquela confiança e seriedade que sempre foi característica de um homem em idade avançada, ficou para trás, não se dão mais ao respeito e não se importam em ser desrespeitado.
A pedofilia entre idosos aumentou drasticamente, independente da condição social, geralmente são alvos desses idosos sem escrúpulos, adolescentes e crianças, a paranoia em abusar sexualmente dessas pessoas está cada vez mais frequente.
A igreja católica virou um antro de padres pedófilos, usam os coroinhas para satisfazer suas vontades sexuais ou mesmo mulheres que frequentam a igreja, todos os padres sem exceção tem mais de sessenta anos, porém seus superiores sabem dos abusos, mas omitem os fatos para não denegrir a imagem da  religião.
Casos semelhantes acontecem em vários pontos do Brasil e do mundo, passou a ser uma causa perdida, o comportamento desses idosos é no minimo deprimente.
Homens entre sessenta e até mais de setenta anos estão cumprindo pena por pedofilia, causam sem sombra de dúvidas traumas em todas as suas vitimas.
Não da para acreditar que senhores com aparência de bons velhinhos se sujeitam a cometer esse tipo de crime, são idosos casados, com filhos e netos, após serem descobertos prestam depoimentos como se nada tivesse acontecido , negam o fato e  desmente a acusação sem a menor vergonha.
Abusam de crianças com  idade para ser seus netos, ferem suas vitimas fisicamente ,emocionalmente e moralmente,elas jamais esquecerão que foram forçadas a se submeter as vontades de um homem idoso e desequilibrado.
Será que esses idosos acham que essa atitude é natural?, ou com a idade avançada eles apresentam algum tipo distúrbio.
Na minha opinião esse tipo de comportamento é ocasionado pelo instinto animal, acham que podem sair procurando uma presa não se importando quem ela seja.
Pedofilia é crime, não importa em qual circunstancia seja praticada.
Os pedófilos tem que ser punidos severamente, mesmo porque os canalhas também envelhecem.


Leia no oSabeTudo.com: O Combate a Idosos Pedófilos | oSabeTudo.com 





segunda-feira, 29 de julho de 2013

Geometria dos ventos / Rachel de Queiroz, [Poesia feita em homenagem ao poema "Geometrida dos Ventos" de Álvaro Pacheco].

Eis que temos aqui a Poesia,
a grande Poesia.
Que não oferece signos
nem linguagem específica, não respeita
sequer os limites do idioma. Ela flui, como um rio.
como o sangue nas artérias,
tão espontânea que nem se sabe como foi escrita.
E ao mesmo tempo tão elaborada -
feito uma flor na sua perfeição minuciosa,
um cristal que se arranca da terra
já dentro da geometria impecável
da sua lapidação.
Onde se conta uma história,
onde se vive um delírio; onde a condição humana exacerba,
até à fronteira da loucura,
junto com Vincent e os seus girassóis de fogo,
à sombra de Eva Braun, envolta no mistério ao
mesmo tempo
fácil e insolúvel da sua tragédia.
Sim, é o encontro com a Poesia.

sábado, 27 de julho de 2013

Fascismo em nome de Deus

Drauzio Varella escreve

Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos?
Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.

Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".

Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.

Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.

Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.

O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.

O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.

Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.

As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.

Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: "Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza".

Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a "profilaxia da gravidez". Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.

Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.

Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.

Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país".
Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?


Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva?
Da Folha de São Paulo de 27/07/2013

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Abuso subliminar / Diga Não à Pedofilia

Existe um ponto, que devemos levar em consideração, sobre a dificuldade em detectar a criança vítima de abuso, quando a violência é presumida, principalmente nas crianças de até 4 anos de idade:

*Se ela é tocada em um contexto de brincadeira, ela não se sente violada ou agredida;
*A criança nessa idade não sabe falar e não compreende o que é certo e errado, portanto, o que uma pessoa de confiança lhe oferecer, é aceito como bom;
*A criança não tem noção de tempo, o que dificulta a verbalização;
*O vocabulário da criança é limitado;
*A criança precisa de carinho, de contato, gosta de ser abraçada, de se sentir protegida e segura, e muitas vezes aproveitadores, usam dessa abertura, para tocar sexualmente a criança, ou muitas vezes fazer a criança tocá-lo, tudo de forma quase imperceptível;

Entre outros pontos...

Por isso é importante observarmos o comportamento dos adultos p/ com as crianças, muitas vezes o estupro acontece em forma de "carinho", em tom de brincadeira, e essa prática cada vez mais comum, tem dificultado a detecção dos casos...Aliados à outros fatores, muitas vezes a criança "apaga" a situação...O que acaba favorecendo diretamente os molestadores de crianças.

PEDOFILIA É CRIME! OBSERVE E DENUNCIE!

Sallime




SINTOMAS DE ABUSO SEXUAL / TEXTO POSTADO POR ANA MARIA BRUNI

•Sinais e Sintomas do Abuso Sexual Infantil (Pais fiquem atentos) Físicos: Corrimento vaginal, hemorragia vaginal ou anal, Ardor ao urinar,... Corrimento através da uretra (canal por onde sai a urina), Dor constante na vagina ou no ânus, Inflamação dos genitais, encoprese (estado de incontinência fecal, funcional e involuntária), Enurese (emissão involuntária ou inconsciente da urina), Distúrbios alimentares, Algumas crianças apenas apresentam queixas inespecíficas persistentes, como dor de cabeça, dores de barriga ou crises de asma. Psíquicos: Perda de confiança nela própria, no agressor e nas pessoas do sexo do agressor, demonstra sentimentos de culpabilidade, baixa auto-estima e vergonha. Há uma mudança súbita no comportamento (agressividade) Dificuldade de aprendizagem, Dificuldade de concentração, Relutância na relação com os pares – isolamento, Masturbação excessiva ou de modo exibicionista, Atitudes e conversas sobre temas sexuais desadequados ao nível etário, Pesadelos, Insónia, Medo de estar sozinho ou não querer ficar sozinha com determinado adulto
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Indicadores comportamentais da idade PRÉ-ESCOLAR... Choro excessivo sem razão aparente; - Irritabilidade ou agitação extrema na criança; - Fracasso no desenvolvimento; - Regressão a etapas do desenvolvimento anteriormente já ultrapassados como: enurese, encoprese, chupar o dedo, falar como bebê; - Presença de medo como: medo do escuro, de ir para cama, ser deixado com certas pessoas; - Brincadeira repetitiva de sexo com bonecas, brinquedos, animais, com outras pessoas ou sozinha. Essa brincadeira geralmente tende a ser bastante específica, pois a criança simula o que aconteceu com ela. Este tipo de brincadeira ultrapassa os limites da exploração sexual normal para a sua idade; - Masturbação excessiva, chegando ao grau de irritar os órgãos genitais ou comportamento repetitivo, incessante, em público; - Distúrbios do sono, incluindo pesadelos, recusa de ir para cama, de dormir no quarto; - Apego excessivo e particularmente a certos adultos; - Retraimento de situações sociais; - Mudança nos hábitos alimentares, tanto aumento como diminuição do apetite; - Conhecimento explícito de atos sexuais, acima do nível de desenvolvimento normal para a idade.
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Indicadores comportamentais da criança sexualmente abusada na IDADE ESCOLAR -
Problemas escolares, incluindo fobia da escola ( podem indicar vitimização por empregados relacionados à escola), ausências freqüentes, medo de ir para a casa após a escola, mudança na performance acadêmica; - Temas de violência em trabalhos artísticos ou escolares; - Retraimento social;... - Desenvolvimento de amizades inadequadas à idade, especialmente no caso de crianças menores, que possam ser controladas; - Imagem distorcida do corpo e problemas relacionados, tais como medo de tomar banho com outros após ginástica, medo de outros verem-na despida e usar várias camadas de roupas para esconder o corpo; - Conhecimento sexual avançado para a idade; - Excessiva mudança de humor; - Expressões impróprias de raiva ou tentativa de suicídio; - Início súbito de enurese; - Distúrbios de alimentação, incluindo bulimia, anorexia e polifagia compulsiva; - Comportamento sexual explícito para com os adultos, tentando agradar, flertando e fazendo propostas sexuais ( como se fosse a maneira que a criança aprendeu para lidar com os adultos ); - Simulação de atividade sexual sofisticada com crianças menores.
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• Indicadores comportamentais da criança sexualmente abusada na IDADE ADOLESCENTE - Constante ausência de confiança; - Relacionamento pobre com semelhantes;... - Baixa auto-estima; - História de fuga; - Distúrbio do sono, incluindo pesadelos, sono excessivo; - Problemas escolares, incluindo mudanças na performance acadêmica e ausência excessiva; - Retraimento e isolamento de amigos e semelhantes; - Abuso de álcool ou drogas; - Automutilação, incluindo tatuagem, corte e queimaduras casuais do corpo (geralmente para aliviar a dor ou pressão interior); - Contatos sexuais múltiplos, "má" reputação ou agir de forma sexual indiscriminada; - Depressão clínica, necessitando de intervenção médica, medicamentos ou outros tratamentos; - História de tentativa de suicídio.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

LINDEZA VI


''Não basta falar sobre a paz, é preciso pensar, sentir, agir e viver em paz.''  
(Provérbio Shenandoah)


Foto

LINDEZA V

"Liberdade é o espaço que a felicidade precisa."
(Fernando Sabino)



Foto: Erdova

LINDEZA IV

"O futuro é uma espécie de banco ao qual vamos remetendo, um a um, os cheques de nossas esperanças. Ora, não é possível que todos os cheques sejam sem fundo."
(Mario Quintana)



Foto

LINDEZA III

"A simplicidade, a humildade, a paciência, a tolerância, a fé e o amor são princípios básicos da caridade, que leva à resignação...à justiça...e à compreensão dos fatos. E também ao crescimento espiritual. O conjunto de tudo isso nos leva até o alcance da paz e dos momentos felizes."
(Bya Albuquerque)


LINDEZA II

"Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores!"
(Mario Quintana)


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arte de Este MacLeod

LINDEZA I

segunda-feira, 15 de julho de 2013

TEXTO DA AMIGA ELZA AUGUSTA DE OLIVEIRA

As pessoas julgam as forças umas das outras baseando-se naquilo que elas mesmas são capazes de suportar. Poucos se dão conta que cada um de nós tem seu limite e que este não pode ser comparado com o de mais ninguém.
Uns suportam mais heroicamente o sofrimento, outros se entregam e morrem devagarinho como se o mundo tivesse acabado. E a um e a outro Deus criou.
Somos infinitamente mais capazes do que pensamos, mas enquanto ignoramos essa verdade, somos o que somos sem sermos mais ou menos que ninguém. 
Classificar alguém de fraco porque este não suporta a dor física, moral ou emocional é cometer uma grande injustiça, pois cada um vai até onde seus limites permitem e é devagarinho que as pessoas vão descobrindo que as asperezas da vida nos tornam pouco a pouco mais fortes e resistentes.
Seguimos até onde devemos seguir e quando cremos que as forças nos abandonam é que o Senhor nos pega nos braços e nos ensina a voar. Vemos então horizontes que não podíamos alcançar com nossa visão plana e direcionada geralmente àquilo que nos fazia tanto mal.
Somos o que somos sim e que ninguém nos diga pequenos e falhos! Alcançamos tudo o que está ao alcance das nossas mãos e o mais o Senhor nos dá através da nossa fé que, mesmo limitada, nos torna seres ilimitados.

Definitivo / Carlos Drummond de Andrade

Definitivo, como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas, 
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos 
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções 
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado 
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter 
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que 
gostaríamos de ter compartilhado, 
e não compartilhamos. 
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas 
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um 
amigo, para nadar, para namorar. 

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os 
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas 
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. 

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo 
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, 
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. 

Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma 
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez 
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. 

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um 
verso: 

Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida 
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, 
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do 
sofrimento,perdemos também a felicidade. 

A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional...

domingo, 14 de julho de 2013

Estupro não é sexo / Elisabete Ventura


Tayná tinha 14 anos e era uma estudante como muitas outras brasileiras. Para ganhar um dinheirinho, ela fazia bico como manicure num salão perto de casa. E a vida seguia assim, simples, até a noite do último dia 25, quando Tayná mandou uma mensagem para a mãe dizendo que estava chegando em casa, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, e não apareceu. No caminho, depois se soube, que a adolescente foi abordada por quatro homens. Um deles bateu na cabeça de Tayná e eles a levaram para um terreno baldio.

Lá, os quatro criminosos confessos agiram de maneira aterrorizante, cujos detalhes eu os pouparei. Basta saber que ela foi estuprada por três deles, que depois a mataram por asfixia. O corpo demorou três dias para ser encontrado.

Casos como esse chocam a sociedade e são repudiados com veemência. Ninguém tem qualquer dúvida de que esses homens devem permanecer presos e serem julgados. No entanto, mesmo em situações assim é comum ouvir que o estuprador não conseguiu se controlar. Por puro tesão, desejo, excitação.

Caso semelhante aconteceu em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde em março a dona de casa Tatiane Ferreira Rodrigues também foi enforcada com o próprio cadarço (o mesmo aconteceu com Tayná). Na época, todos os jornais mencionaram que Tatiane "tinha um belo corpo esculpido em horas de malhação e aulas de muay thay". Publicaram fotos de Tatiane vestindo um biquíni.

O discurso é de que essas mulheres provocaram seus algozes. Eram jovens, eram bonitas, eram sensuais. O estuprador, então, "se sentiu atraído". O problema reside exatamente aí. Estupro não é sexo. Sexo é a relação consensual entre dois adultos, que sabem exatamente o que estão fazendo, sem haver qualquer coerção para isso. Estupro, por outro lado, não tem como fim o prazer sexual. É um crime de poder, uma forma de controle social, em que a submissão do outro é o que importa.

Se fosse questão de excitação e prazer, há incontáveis formas de se atingir o orgasmo. Ninguém precisa obrigar outra pessoa para se satisfazer sexualmente. Por isso mesmo a ideia de castração química, que volta à tona todas as vezes em que acontece um caso assustador, não adianta de nada. Mesmo sem conseguir ereção, o estuprador continua atacando, porque a intenção dele não é fazer sexo. É dominar e agredir. Ele usaria outros instrumentos para fazer atingir seu intento (e existem criminosos sexuais com problemas de ereção). Na legislação em vigor no Brasil, o crime de estupro não é caracterizado pela penetração.

Condenar publicamente estes casos em que o criminoso era desconhecido e usou de força para estuprar a vítima é bem fácil. Mas qual a reação quando o estupro acontece em outras condições? Segundo estatísticas internacionais, a maior parte dos crimes sexuais ocorrem entre pessoas que se conhecem. Ainda se tem muita dificuldade em entender que o consenso é a existência do "sim", e não a ausência do "não". Os parceiros devem estar perfeitamente capazes de expressar o contentamento com os rumos da relação sexual.

Mas, para isso, urge entender que mulheres têm desejos sexuais e que nossos corpos não estão disponíveis para o deleite masculino. A mulher deve entender, apesar das mensagens contrárias que lhe passam, que sexo não é sujo e feio, e que tudo bem se ela tiver desejo. O homem, por outro lado, precisa finalmente entender que ele não tem direito sobre o corpo da mulher. Não importa se ela é sua esposa, se está bêbada ou se até três minutos atrás ela estava querendo transar. O consentimento deve ser reiterado - e forçar, insistir, chantagear, também é estupro.


sábado, 13 de julho de 2013

Anorgasmia / Débora Carvalho Meldau

Anorgasmia, também conhecido como transtorno do orgasmo feminino ou disfunção orgástica, pode ser definido como um atraso ou ausência persistente recorrente do orgasmo feminino, caracterizado por ausência ou retardo após um período de excitação sexual adequada. Resumidamente, é uma falta de orgasmo durante o ato sexual.
A anorgasmia não deve ser considerada uma doença física ou algo do tipo. Não é considerado anorgasmia se a mulher é capaz de atingir o orgasmo por meio de automanipulação do clitóris. A freqüência desse transtorno é muito alta, sendo que acomete de 50% a 70% das mulheres, segundo pesquisas realizadas. Normalmente, a atitude de negar a anorgasmia é um modo de defesa para muitas mulheres. Essa atitude deve ser repensada, pois esse comportamento faz com que a mulher se prive de uma possibilidade de prazer. Além disso, esse transtorno pode resultar em consequências negativas: a mulher pode passar a ter aversão sexual devido à realização do ato sexual sem prazer, e sem atingir adequada lubrificação para o ato, pode haver dor durante a relação.
Dentre os diferentes fatores que causam a anorgasmia, predominam os aspectos psicossociais, a questão orgânica tem baixa relevância, computando aproximadamente 5% dos casos. Os aspectos psicossociais referem-se a falsas crendices, tabus, religião, falta de informação, estrutura de valores que supervalorizam a sexualidade e o desempenho sexual, medo de ser abandonada ou engravidar, experiências traumáticas, falta de intimidade com o próprio corpo e/ou com o parceiro, entre outros. Quanto aos fatores orgânicos destacam-se: algumas doenças, disfunções hormonais, uso abusivo de bebidas alcoólicas e/ou drogas psicoativas e dores durante a relação sexual. Outras causas dizem respeito a má-formação congênita que pode dificultar o acesso à vagina.
Uma mulher, ao identificar a falta de orgasmo durante o ato sexual, deve procurar um médico para investigar sua etiologia. Na persistência dos sintomas, após o encaminhamento e do possível tratamento indicado, levando-se em consideração que esse problema pode estar relacionado a fatores psicológicos, o tratamento indicado é um acompanhamento psicoterápico, que visa:
  • Eliminar as atitudes negativas e prejudiciais em torno da sexualidade em geral e sobre o orgasmo em particular;
  • Melhorar a relação através da comunicação entre os parceiros;
  • Programa de habilidades sexuais, que consiste em uma série de exercícios específicos para a disfunção.
Um tratamento muito eficaz é a fisioterapia ginecológica que trata a anorgasmia com um trabalho de fortalecimento do assoalho pélvico e ajuda a mulher na busca do autoconhecimento do corpo.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anorgasmia
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?747
http://www.thiagodealmeida.com.br/site/files/pdf/Anorgasmia_feminina.pdf

Hipersexualidade / Antonio Gasparetto Junior

Hipersexualidade é um estado doentio caracterizado pelo impulso sexual exagerado.
Definida cientificamente como uma síndrome neurocomportamental associada com a disfunção do lobo temporal medial bilateral, a hipersexualidade é um transtorno que pode ser o resultado de uma variedade de condições, incluindo trauma craniocerebral, infecções, doença de Alzheimer e perturbações cérebro-vasculares. A hipersexualidade está relacionada com a questão quantitativa do sexo em níveis normais e em níveis patológicos.
Pessoas diagnosticadas com a Hepersexualidade costumam ser desinibidas em relação ao assunto sexo e são obcecadas pelo tema. Entretanto a maioria dos pacientes não apresente nenhuma outra disfunção neuropsiquiátrica visível. Há certa dificuldade em se atestar o diagnóstico em função da ausência de demonstração de outras disfunções, mas essas pessoas podem estar em risco acentuado por se envolverem demasiadamente com situações sexuais. Assim, praticam sexo de risco com prostitutas e muitos desconhecidos, o que, naturalmente, aumenta exponencialmente o risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Quem sofre dessa disfunção e está em um relacionamento, normalmente, não consegue ser fiel. Em casos extremos, pode ocorrer até o abuso sexual com outras pessoas.
Muitas pessoas ainda hoje não buscam ajuda médica em diversas situações, caso que se repete com pessoas com hipersexualidade. Em muitos casos, elas entendem seus impulsos como algo problemático, mas, por vezes, ainda se orgulham de tal condição. Para ser considerado nível patológico, esse comportamento sexual compulsivo deveria causar sérias consequências interpessoais e sofrimentos emocionais, ocupacionais, familiares e financeiros.
hipersexualidade pode estar vinculada com outros transtornos no paciente, como transtorno bipolar, esquizofrenia, Alzheimer ou outras lesões cerebrais. O tratamento do Mal de Parkinson também pode acarretar no transtorno. Sendo assim, o tratamento deve levar em consideração a vinculação com outra desordem.

Assexualidade / Débora Carvalho Meldau

assexualidade consiste em uma orientação sexual que se caracteriza pela ausência de desejo sexual por todos os gêneros, sendo que, para alguns indivíduos assexuais, há também a falta de atração romântica.
Não se deve confundir assexualidade com celibato. Neste último, embora os indivíduos sintam desejo sexual, os mesmos optam por abster-se de qualquer tipo de contato sexual, habitualmente em decorrência de crenças pessoais ou religiosas. Desta forma, a assexualidade não está ligada à castidade, disfunção sexual ou moralidade.
Atualmente, as pessoas procuram classificar a assexualidade como uma orientação sexual legítima, e não como uma patologia. Todavia, existem indivíduos que acreditam que esta condição se trata de um distúrbio de hipoatividade sexual, ou até mesmo aversão sexual. Além disso, também há quem diga que esta condição pode ser causada por abuso sexual no passado, repreensão sexual, disfunções hormonais, desenvolvimento tardio de atração, ou ainda o fato de não ter encontrado a pessoa certa.
É importante esclarecer que ser assexual não significar não gostar ou ser contra o ato sexual, embora alguns se encaixem nessa categoria, eles simplesmente demonstram falta de interesse em estabelecer interação sexual com outras pessoas. Os sentimentos podem continuar vivos, sendo que um indivíduo assexual é perfeitamente capaz de demonstrar carinho, afeição e ser feliz com o seu parceiro sem sentir atração sexual.
Para grande parte da população a excitação sexual é uma ocorrência regular, apesar de nem sempre estar ligada ao desejo de encontrar um parceiro sexual. Alguns indivíduos assexuais se masturbam ocasionalmente, mas não sentem desejo de ter um parceiro sexual. Outros assexuais apresentam pouca ou nenhuma excitação.
Os indivíduos que são assexuais tipicamente não enxergam essa falta de desejo como um problema a ser corrigido. Uma vez que não causa angústia, não deve ser visto como um distúrbio emocional ou patológico.

Frigidez Feminina / Débora Carvalho Meldau

A palavra frigidez tem sua raiz em frigi, que em latim significa frio. Entende-se por frigidez um quadro no qual a mulher não é capaz de gozar durante uma relação sexual, no qual não existe a expressão, do fogo, do desejo. Este quadro não exclui a possibilidade de esta mulher vir a ser orgástica.
Diversos fatores podem interferir na libido feminina. Dentre eles, destacam-se:
  • Fatores orgânicos: doenças que acometem os genitais diretamente, como uma infecção (vulvovaginite, por exemplo), ou indiretamente (como o hiperprolactinoma); transtornos psiquiátricos crônicos; uso de determinadas medicações, como anti-hipertensivos e antidepressivos.
  • Fatores emocionais: traumas ao longo da vida (como abuso sexual, estupro ou violência sexual); repressões sexuais antigas, culpas e ansiedades vinculadas a não permissão ao sexo; conflitos conjugais importantes; relacionamento infantilizado entre os cônjuges; falta de comunicação e intimidade do casal; falta de atração e de afeição pelo parceiro.
  • Fatores culturais e sociais: falta de educação ou orientação sexual; medo de engravidar; dificuldades do cotidiano; estímulo sexual inadequado; repressões sociais à sexualidade da mulher, especialmente por parte de determinadas religiões.
Normalmente, a frigidez resulta da combinação dessas influências, sendo que os fatores sociais apresentam um peso significativo.
Juntamente com a frigidez, vem uma série de problemas que podem agravar o quadro. Primeiro vem a ansiedade, seguida de desinteresse e falta de apetite sexual. Pode haver também leucorréias, alterações ou falta de ciclo menstrualvaginismo (dor ou ardência nas relações, devido à contração dos músculos vaginais ou lubrificação inadequada) e dispareunias.
Todavia, disfunções sexuais podem proporcionar um ambiente propício para a proliferação de invasores, tais como micoses e bactérias, devido à falta de defesas pubianas, resultantes das disfunções hormonais. Também pode haver dores lombares e alterações de humos, porém, o principal agravante é o desgaste conjugal resultante da falta de comunicação.
A melhor opção de tratamento é o acompanhamento psicológico, no entanto, em conseqüência da timidez, dificilmente um casal procura a ajuda de um especialista.  O primeiro passo deve ser o diálogo entre os cônjuges. Também pode-se tentar experiências sexuais alternativas, como carícias e sexo sem penetração vaginal, para quebrar a primeira barreira, que é a timidez. Essas experiências também podem ajudar quando o problema apresenta etiologia hormonal ou falta de excitação feminina. Nos casos de monotonia sexual, ambientes novos e realizações de fantasias sexuais também são válidos.
Fontes:
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3660&ReturnCatID=1781
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?205
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frigidez
http://www.copacabanarunners.net/frigidez.html

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Silencio... / Fonte: Google

"Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio."
(Mahatma Gandhi)

"Eu sei que o silêncio muitas vezes tira a vontade de alguém ouvir uma palavra, mas tem hora que as palavras doem mais do que o silêncio."
(Karl Marx)

"Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio..."
(Pitágoras)

"Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar."
(Eduardo Galeano)

"Quem tudo suporta em silêncio - calúnia, agressões, injúrias - conquista uma autoridade moral que faz calarem os opositores e transforma aversão em admiração."
(Chico Xavier)

"Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos."
(Oscar Wilde)

"Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio."
(Sêneca)

"Para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio."
(Alexandre Dumas)

"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons..."
(Martin Luther King Jr.)

"Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música."
(Aldous Huxley)



sábado, 6 de julho de 2013

GENEROSIDADE / Texto enviado pela amiga Daniela De Souza Ferreira

Uma teoria, chamada “sobrevivência do mais generoso”, diz que foi graças à generosidade que a espécie humana prosperou. O professor Sam Bowles, do Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos, analisou sociedades antigas e verificou que a generosidade era componente fundamental da sobrevivência das comunidades.

“Grupos com muitos altruístas tendem a sobreviver”, diz ele. Isto quer dizer que temos em nós a capacidade de ajudar os outros, principalmente os que nos são próximos, a fim de garantir nossa sobrevivência.

A generosidade nos faz bem de outras maneiras. O professor Stephen Post, autor de Why Good Things Happen to Good People (Por que coisas boas acontecem a pessoas boas), examinou os indícios de que ser grato e generoso faz bem à saúde. Um estudo com 2.016 pessoas de diferentes classes, verificou que os que ajudavam os outros regularmente tinham mais saúde mental e menos DEPRESSÃO.

Outros estudos constataram que as pessoas solidárias têm menos probabilidade de sofrer de doenças crônicas, e seu sistema imunológico tende a ser melhor. “Existe uma relação direta entre bem- estar, felicidade e saúde nas pessoas gratas e generosas”, diz Post.

A emoção mais saudável do ser humano, segundo especialistas em psicologia, não é o amor, mas sim a generosidade e a gratidão. Ser grato, na verdade, aumenta a nossa imunidade: nos torna mais resistente ao estresse e menos suscetível à doenças.

Pessoas gratas são pessoas felizes. Por outro lado, pessoas ingratas são miseráveis e egoístas porque nada as deixam felizes. Nunca estão satisfeitas; sempre colocam defeito, nada é bom o bastante.

A generosidade ajuda a regular as emoções, o que causa impacto positivo sobre a saúde e sobre a nossa mente. Se nosso instinto biológico automático do tipo “lutar ou correr” ficar ativo demais por causa do estresse, o sistema cardiovascular é afetado e a imunidade do corpo enfraquece.

“É difícil ficar zangado, ressentido ou amedrontado quando se demonstra amor altruísta pelos outros”, afirma Post. “A generosidade pode criar uma onda significativa de mudanças à nossa volta.”

Um estudo de 2005 da Universidade Hebraica, em Israel, descobriu um vínculo entre a generosidade e o gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar. A pesquisa, publicada em 1991 no livro The Healing Power of Doing Good (O poder curativo de fazer o bem), verificou que as pessoas que tinham atitudes gentis e generosas descreviam ter uma sensação física boa.

Muitos disseram sentir-se mais cheios de energia, mais calorosos, mais calmos, com mais amor-próprio e auto-estima , fenômeno que ele chama de “a onda de ajudar”.

A generosidade tem outra semelhança com a felicidade: não pode ser comprada. A generosidade, portanto, tem de começar por dentro, é apenas uma questão de opção: é uma atitude que adotamos e que pode fazer diferença na vida dos outros, mas principalmente na nossa vida.

A boa notícia é que é fácil aprender a ser generoso. “Basta praticar mais atos de generosidade do que estamos acostumados, e de forma regular; Quer saber como?

Por exemplo: Quando temos alguma coisa que não precisamos mais, colocamos a venda. Que tal doar esse utensílio para alguém que tenha menos do que nós? Ou dar de presente a alguém que fará um bom uso, independente de ter menos ou mais do que nós? Tente....!!!

Normalmente damos aos outros roupas velhas e que não nos servem mais. Você já pensou em tirar do seu guarda-roupas uma peça bem bonita e “DAR” a aquela pessoa que não pode comprar uma igual? Veja a expressão de felicidade no rosto dessa pessoa, e sinta o quão é gostoso poder deixar alguém feliz. Experimente!!!!

Há muitas pessoas que sofrem de depressão por egoísmo, desconhecem a terapia da solidariedade.

Milhares de pessoas praticam a generosidade, sem receberem nada de material em troca. Ficam satisfeitos em troca de um obrigado ou de um simples sorriso.

Porque o fazem? Porque se sentem bem em ajudar o próximo, dando sem receber nada em troca, ajudando quem precisa e tendo compaixão por quem necessita mais do que eles. Isso é excelente, vence o egoísmo e satisfaz a alma.

Já viu essas pessoas sofrerem de depressão? Naturalmente, que não têm tempo para pensarem nisso.

O segredo da felicidade é encontrar a nossa alegria na alegria dos outros.

Fonte: http://www.institutoequilibrio.com.br/site/?p=noticias_ver&id=345

sexta-feira, 5 de julho de 2013

"A VIOLÊNCIA VEM DE ONDE MENOS SE ESPERA"

Não é só no Vaticano que a Igreja Católica vive às voltas com denúncias de escândalos sexuais. Em Niterói, a Polícia Civil vai indiciar um padre por estupro de vulnerável. Ele teria abusado de uma menina, hoje com 10 anos, quando ela ainda tinha 7 anos.
Mas não foi só: de acordo com depoimentos prestados na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, Emilson Soares Corrêa também manteve relações sexuais com outra menor, sua afilhada e irmã da outra vítima, desde quando ela tinha 13 anos. Emilson, de 56 anos, era o responsável pela paróquia da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro do Cubango. Uma das vítimas era coroinha da igreja e foi batizada, aos 13 anos, pelo padre, que também foi o padrinho de batismo. A partir do batizado, "O padre passou a aliciá-la e tocá-la em suas partes íntimas em troca de presentes como sorvetes, chocolates e passeios", conforme relatou a vítima, hoje com 19 anos, à polícia. A reportagem teve acesso a um vídeo, feito pela vítima, que mostra Emilson fazendo sexo com uma adolescente em plena casa paroquial. Segundo a vítima, que armou a situação para denunciar o padre, a garota teria 15 anos. A denúncia foi levada à delegacia pelo pai das meninas. Segundo ele, foi sua ex-mulher que flagrou a filha mais velha discutindo com o padre. Na ocasião, ela revelou à mãe que se relacionava sexualmente com o padrinho. - Quando soube que minha filha mais velha estava sendo abusada, perguntei à mais nova se havia ocorrido algo com ela. Ela disse que durante um passeio a um sítio, quando tinha sete anos, o padre tocou em sua partes íntimas - contou ele. Envolvimento emocional Em petição enviada à delegacia, Emilson confessa ter mantido relações sexuais com a mais velha das duas irmãs, mas só a partir de quando ela completou 18 anos. Segundo o texto, ele "se sentiu envolvido emocionalmente" com a menina. A delegada Marta Dominguez, que abriu o inquérito, explica que a denúncia só leva em consideração o estupro da irmã mais nova. Segundo ela, o caso da outra menina não se enquadra no crime: a vítima já tem mais de 14 anos, e não ficou provado que houve ameaça. Sacerdote é suspenso pela Arquidiocese Diante da denúncia, a Arquidiocese de Niterói informa que decidiu pela "suspensão temporária do sacerdote". Atualmente, o padre não é responsável por nenhuma paróquia. O órgão também alegou, em nota, que a acusação está sendo investigada e que "o próprio sacerdote levou a denúncia ao conhecimento do Ministério Público, para que apure a veracidade ou não da mesma". A delegada Marta Dominguez disse que só aguarda um depoimento do pai das vítimas para encerrar o inquérito. O padre foi procurado em quatro números de telefone - inclusive aqueles citados em seu depoimento - mas não foi encontrado. ‘Pode haver estupro, mesmo sem sexo’, diz delegada Marta Dominguez Qual denúncia será oferecida ao Ministério Público? Ainda falta fechar o inquérito. Quero ouvir o pai das vítimas mais uma vez. Mas, em relação à irmã mais nova, houve estupro de vulnerável. No caso da mais velha, não é possível enquadrá-lo no crime. Por quê? Não há nenhuma prova que o padre tenha ameaçado ou violentado ela. Sem contar que ela afirma, em depoimento, ter filmado o padre fazendo sexo com ela quando já tinha mais de 18 anos. O padre compareceu à delegacia para depôr? Ele não depôs, mas no dia 12 de dezembro enviou uma petição confessando que havia feito sexo com a irmã mais velha, mas só quando ela já era maior, depois de 2012. Ele pode ter feito sexo com a irmã mais nova? Ela fez exame de corpo de delito e, no resultado, comprovou-se que ela ainda é virgem. Mas o relato da menina, em que ela afirma que o padre tocou em suas partes íntimas, já basta para a concretização do crime. O flagrante O pai das vítimas, em depoimento, diz que armou com a filha o flagrante do padre: ele afirma que "determinou que sua filha mantivesse relação sexual com o acusado e filmasse com o telefone celular". A filmagem No vídeo, filmado pela vítima, já com 19 anos, uma menina faz sexo com o padre na casa paroquial, nos fundos da igreja. Ao fundo, é possível ver uma reprodução da Santa Ceia. Segundo o denunciante, a menina que aparece no vídeo teria 15 anos. A confissão O pai das duas vítimas afirmou, em depoimento, que, no dia 22 de novembro do ano passado, chamou o padre em sua casa e, exigindo explicações, mostrou o vídeo. Ele relata que, na ocasião, o padre pediu perdão. Na Arquidiocese Em seu depoimento à polícia, o pai das vítimas também conta que levou o vídeo ao arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias para que fossem tomadas providências em relação ao caso. Segundo o relato, o arcebispo estava acompanhado de dois advogados na ocasião. No final do diálogo, na saída da Arquidiocese, o pai afirma que "percebeu que estava sendo seguido por dois homens que se encontravam no local". No Vaticano Segundo o jornal italiano "La Repubblica", o Papa Bento XVI, que já anunciou sua renúncia para o mês de março, teria decido deixar a Igreja depois de receber um dossiê de mais de 300 páginas com detalhes de práticas de corrupção, promiscuidade e o mapeamento de uma rede de prostituição homossexual dentro do Vaticano. VatiLeaks Em janeiro de 2012, partes do documento já haviam sido roubados no episódio conhecido como VatiLeaks. A expressão é uma comparação com o fenômeno Wikileaks. 

http://extra.globo.com/casos-de-policia/padre-emilson-acusado-de-estupro-vai-responder-por-atentado-violento-ao-pudor-8416438.html

BRASIL SEM PEDOFILIA

Senado aprova projeto que agiliza amparo a vítima de abuso sexual

O atendimento a vítimas de violência sexual nos hospitais públicos passará a ser emergencial e multidisciplinar. Um projeto de lei aprovado nesta quinta-feira no Senado, visa a agilizar e melhorar o atendimento a quem sofrer esse tipo de violência, independente do gênero ou da idade da vítima.

De acordo com o texto aprovado, o protocolo de atendimento deverá incluir o diagnóstico e tratamento de lesões, exames para doenças sexualmente transmissíveis e gravidez e preservação de materiais que possam ser coletados no exame médico legal. O paciente deverá receber no hospital o amparo psicológico necessário e o encaminhamento para o órgão de medicina legal e o devido registro de boletim de ocorrência.

Os profissionais de saúde que fizerem o atendimento deverão facilitar o registro policial e repassar informações que possam ser úteis para a identificação do agressor e para a comprovação da violência sexual. O órgão de medicina legal que fizer o exame posterior ao atendimento ficará responsável por coletar materiais e fazer o exame de DNA que possa identificar o culpado pela agressão.

A lei considera como violência sexual qualquer forma de atividade sexual não consentida pela vítima. Com isso, além das mulheres, que são as vítimas mais comuns desse tipo de abuso, também ficam protegidos pela lei homens e crianças que sofram violência sexual.

O projeto é originário da Câmara dos Deputados e recebeu pareceres favoráveis nas comissões de mérito do Senado. Como não foi alterada pelos senadores, a matéria segue para sanção presidencial.

http://noticias.terra.com.br/brasil/senado-aprova-projeto-que-agiliza-amparo-a-vitima-de-abuso-sexual,f6ba414baaaaf310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html


TEXTO DE ANA MARIA BRUNI (TERRITÓRIO MULHER)

2013 - A cada
5 segundos : uma mulher espancada
6 meses : 2.0000 mulheres assassinadas
6 meses : 3.000 mulheres estupradas
E então? Vamos continuar ignorando os assuntos prioritários?
E então? Vamos continuar vindo para grupos sem objetivos, sem foco?
Neste período muitos foram às ruas por mudanças, muitos nem sabiam a razão pela qual caminharam, mas estavam lá.
Em nossos grupos não encontramos união participativa. Não encontramos o desejo e aspiração sincera em aprender, entender, compartilhar informações e orientações.
Nada ou pouco se faz por transformações, cobranças, mudanças
Estamos no Achismo. Achamos que alguém irá resolver, irá propor leis. E nem sabemos pesquisar uma lei, nem sabemos por onde começar, ignoramos quem propôs, quem está de acordo, nem sabemos se a SPM se manifestou, nem sabemos exatamente o que é a SPM. Ignoramos Pactos. Ignoramos Planos. Ignoramos orçamentos.
Mas adoramos encher os murais com: Denuncie! Basta de Violência!
Creio que na vida de todas já perceberam que não é bem assim ou ainda não perceberam?
Muitas alegam a dificuldade para entender determinados princípios, mas precisam começar e as que possuem o dom da palavra coloquial transformem nossos textos para mais fácil acesso. Lembrem-se da humildade, da caridade, da doação. Uma palavra, uma orientação poderá salvar uma família, libertar uma oprimida, despertar uma alma nobre acorrentada pelo medo
A imagem da foto é bela, tranquila, carinhosa, assim desejo que a imagem permaneça para as cordatas amigas e amigos, porém que venha com ela o desejo real que este quadro perfeito se estenda a todas e que jamais transmita a indolência e a falta de ânimo para as reais transformações
Fiquem com Deus e Maria nos abençoe.



segunda-feira, 1 de julho de 2013

SÍNDROME DO PÂNICO E PSICOSSOMÁTICA / Dra Maria Cristina Mariante Guarnieri, Professora do IJEP

A síndrome - ou transtorno - de pânico se caracteriza por ataques de pânico esporádicos, intensos e, por vezes, recorrentes, que acometem, geralmente, jovens adultos entre 24 e 30 anos, embora em algumas pesquisas encontramos uma ampliação dessa faixa etária para 21 e 40 anos. Alguns pesquisadores afirmam que há uma incidência maiores em mulheres, na proporção de dois para um, chegando em algumas pesquisas até em oito para um. Um ataque de pânico isolado pode não se constituir como uma doença, ou pode mesmo ser sintoma de outros transtornos mentais. A síndrome de pânico se caracteriza, principalmente, por crises súbitas, sem aparente fator desencadeante; não supõe de forma alguma um estado mórbido para se instalar. As crises deixam o indivíduo incapacitado, levando-o, inclusive, a temer situações que ele associa como ligado ao ataque. Assim, é possível que ele desenvolva outros medos e comece a evitar determinadas situações como ocorre, frequentemente, em uma atitude fóbica.
Como sintomas, encontramos sentimentos de perigo eminente, sudorese, palpitação, necessidade de fugir, tremores, dificuldades em respirar, com dor ou desconforto no peito, sensação que irá engasgar, dores abdominais, náuseas e tonturas, despersonalização, sensação de que as coisas não são reais, medo de perder o controle, de ficar louco ou de morrer.  
Os sintomas sugerem que o indivíduo está sob ameaça de algo terrível, do qual precisa fugir, porém, não há perigo concreto aparente. Como em um estado de alerta, há liberação de adrenalina que provoca alterações fisiológicas no intuito de preparar o indivíduo para o enfrentamento do perigo. Observamos, então, um aumento da frequência cardíaca e respiratória (hiperventilação), para melhorar a oxigenação muscular e isso se torna o principal motivo do surgimento dos sintomas da crise. Inclusive, é possível notar, que o indivíduo que sofre de pânico, passa a considerar todos os movimentos internos de seu organismo, como uma tentativa desesperada de controle para evitar novos ataques. As semelhanças de alguns sintomas com possíveis problemas cardíacos, de tiroide ou respiração, são um dos motivos que levam muitos dos pacientes ao pronto socorro.
Durante a hiperventilação, o organismo excreta uma quantidade maior de gás carbônico, que tem como função controlar o equilíbrio ácido-básico do sangue. Se há um diminuição do gás carbônico, teremos um aumento do pH sanguíneo (alcalose metabólica) e, consequentemente, uma maior afinidade da albumina plasmática pelo cálcio circulante, o que clinicamente é chamado de hipocalcemia relativa - redução na fração livre do cálcio. Esse desequilíbrio também é notado naqueles que sofrem de stress. Os sintomas decorrentes desse processo são, no SNC, a vasoconstrição arterial que aparece sob a forma de vertigens, escurecimento da visão e sensação de desmaio. No SNP, temos a dificuldade na transmissão dos estímulos pelos nervos sensitivos, o que leva as parestesias - formigamentos - que aqui possuem uma característica específica de serem da periferia para o centro do corpo. Essa hipocalcemia, na musculatura esquelética, produz um aumento de excitabilidade muscular. Surgem, então, sintomas como tremores de extremidades, seguidos de espasmos musculares que podem chegar até a contração muscular persistente - tetania. Portanto, como exemplo, observa-se sintomas de tremores de pálpebras, braços, até a dificuldade de abrir os olhos, dor torácica alta, sensação de aperto na garganta, câimbras, além do fato, muito relatado, de frequentes bocejos. Devido a hiperventilação, temos também a ocorrência de boca seca e de falta de ar, o que faz com que muitas pessoas andem sempre com uma garrafa de água e se queixem de dificuldades ao respirar.
Em uma crise de pânico os neurotransmissores - serotonina e noradrelina - encontram-se em desequilíbrio, levando o cérebro a transmitir informações e comandos incorretos que acabam alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existem.
Esse nada, que persegue os sintomas do transtorno de pânico, coloca o indivíduo entre a fantasia e a realidade. De uma lado, ele experimenta o terror de forma concreta, a certeza sentida no corpo de um colapso geral e, por outro lado, sua busca de um sentido para tal pane lhe apresenta a ele próprio como criador de algo que parece não ter sentido algum, nem psiquicamente, nem fisiologicamente.
 Diante do terror experimentado pelo indivíduo e o pouco resultado conseguido por ele em relação ao seu mal, a terapia e torna-se uma busca feita pela necessidade, pois algo em sua estrutura simbólica parece não dar mais sentido e coerência ao seu existir no mundo. A experiência brutal, incompreensiva, repetitiva dos ataques de pânico não parece remeter a nada; eles apontam apenas perdas e dificilmente possuem uma causa clara, embora vários fatos podem ser relacionadas ao seu surgimento. Essa diversidade de causas, incluindo a leitura da síndrome como citado anteriormente - apenas como um desequilíbrio de neurotransmissores - acabam dificultando o tratamento de tal enfermidade e, não raro, o tratamento medicamentoso não oferece maiores resultados do que o alívio da angústia e o apoio em algo que lhe dá algum tipo de certeza diante de um fenômeno que tem por característica a incerteza, o indizível, o não compreensível.

A CURA GAY / WALDEMAR MAGALDI FILHO

Ultimamente, por conta do tema da "cura gay", vários alunos me interpelam em busca de compreensão deste projeto de lei que, infelizmente, reflete a falta de sensibilidade dos nossos políticos diante da natureza humana. É incrível, e triste, como que a maioria deles só age em causa própria, defendendo seus interesses pessoais e fazendo tudo para poder aparecer.
Antes de tudo, precisamos compreender o significado da palavra "cura". O conceito de cura, nas visões da psicologia junguiana e psicossomática, vão muito além da supressão dos sintomas, porque a cura implica na integralidade, plenitude e consistência do ser, comprometido conscientemente com o caminho da sua realização existencial, em busca de sentido e significado para a vida. Ou seja, estar curado é sinônimo de estar íntegro, levando sua vida de forma consistente, com capacidade de resiliência diante das possíveis adversidades e traumas. Por isso, o termo cura é usado também no processo de endurecimento e resistência do concreto, cimento, polímeros e até do queijo, que também passa por um processo de cura para atingir sua melhor consistência e sabor.
Desta forma, quando me perguntam se meu trabalho como analista junguiano cura o gay, prontamente respondo que o propósito maior da minha atividade profissional, que deveria ser a de todo profissional de ajuda e da saúde, é o de promover a cura por meio do autoconhecimento, ativando o curador interno que existe em cada um de nós. Por isso, tenho orgulho em afirmar que meu objetivo, como um espelho menos deformado possível, é o de criar condições para que a cura seja atingida tanto para heterossexuais quanto para homossexuais.  E posso afirmar, ao longo de mais de 30 anos atendendo pessoas, que tive o prazer de ajudar muitos gays se aproximarem da cura assumindo, com orgulho e respeito, sua orientação sexual, não permitindo que ninguém transforme sua condição, que é diferente da maioria, de forma desigual.
O problema é que muitas pessoas fanáticas, preconceituosas e alienadas de si mesmas, tendem a transformar o diferente em desigual e, no caso da homossexualidade, de forma leviana e perversa, também associam à promiscuidade. Porém, é importante deixarmos claro que promiscuidade, corrupção e falta de ética são práticas inerentes de todas as pessoas egoístas e ignorantes e, psicologicamente, quanto mais elas conquistam poder, mais tentam projetar suas sombras nas minorias. Por isso, o processo do autoconhecimento promove a cura e a ética, como resultante, eliminando os impulsos promíscuos, corruptos, fanáticos e de poder, tanto de heteros quanto de gays.
WALDEMAR MAGALDI FILHO, Psicólogo, especialista em Psicologia Junguiana, Psicossomática e Homeopatia. Mestre e doutor em Ciências da Religião. Autor do livro: "Dinheiro, Saúde e Sagrado" e coordenador e professor dos cursos de especialização em Psicologia Junguiana, Arterapia, Psicossomática e DAC - Dependências, abusos e compulsões do IJEP - Instituto Junguiano de ensino e Pesquisa (www.ijep.com.br).